


Jovens preferem interação com robôs durante as compras
Ao contrário das gerações mais velhas, 60% dos consumidores jovens deixam a interação com humanos para o último caso Este é um comportamento para ficar de olho: enquanto as pessoas mais velhas preferem interagir com humanos no atendimento digital, as gerações mais jovens preferem resolver tudo com robôs. Um estudo do Boston Consulting Group identificou que gerações mais jovens, com menos de 45 anos, evitam interagir com humanos para finalizar uma compra em uma loja de varejo, por exemplo — 57% desses compradores preferem o autoatendimento ao invés de caixas, quando a opção existe. O levantamento foi realizado em três países, ouvindo mais de 6 mil pessoas com idades variadas. Assim, podemos entender que os mais jovens têm maior facilidade para transitar entre tecnologias, pois cresceram cercados delas. Já com os mais velhos, algumas facilidades do mercado, como máquinas de self-checkout, não fazem sentido se há um humano para realizar o atendimento e auxiliar a compra. “O comportamento do consumidor evolui conforme o ambiente em que ele vive, por isso as mudanças de mercado são constantes”,…[+]
Como preparar uma loja para períodos promocionais
Especialista em gestão e varejo dá dicas e fala como Natal e Black Friday podem ser grandes oportunidades para recuperar-se da pandemia O comércio ao redor de todo o mundo costuma se programar para períodos de promoções e ofertas nos mais diversos setores. Alguns segmentos específicos, no entanto, devem estar atentos para atender, especialmente, seu público-alvo durante as datas promocionais, como Natal e Black Friday. De acordo com Cleber Brandão, especialista em negócios de produtos naturais, gestão de lojas e empreendedor focado no varejo, durante esses períodos os estabelecimentos devem se posicionar para oferecer vantagens. “É importante aproveitar o momento. Os consumidores já ficam preparados e esperando por esse dia e caso a empresa não se posicione, certamente terá o seu negócio excluído da preferência. Inclusive, é um bom momento para aproveitar e trazer mais movimento para a loja”, relata. Para Brandão, qualquer promoção sem uma divulgação de marketing efetiva irá gerar frustração. “Vejo muitos lojistas se frustrarem por criarem combos e promoções maravilhosas, mas não venderem nada porque não divulgaram. Costumo dizer…[+]
Varejo pet tem cresce pelo 3º trimestre
Vendas aumentaram 15,8% no acumulado do ano; faturamento será de R$ 59,9 bilhões, novo recorde para o setor Os brasileiros amam seus animais de estimação. E a premissa é tão verdadeira que o Instituto Pet Brasil (IPB) estima crescimento de 15,8% no ano, com faturamento de R$ 59,9 bilhões. A projeção anterior, feita a partir de dados do primeiro semestre, era de 14,7% (R$ 59,2 bilhões). Em 2020, o setor faturou R$ 40,9 bilhões, mostrando crescimento de 27% em dois anos. No acumulado de janeiro a setembro, o segmento de Pet Food, que é a venda de alimentos industrializados para animais de estimação, deverá fechar o ano com um faturamento de R$ 33,5 bilhões (56% do total). Se a previsão se confirmar, haverá aumento de 18% em comparação ao valor consolidado do ano passado. Em seguida, a venda de animais de estimação diretamente dos criadores tem a projeção de movimentar R$ 6,3 bilhões (10,5% do faturamento total e alta de 11,3% em relação a 2021). Em terceiro lugar, está o segmento Pet Vet,…[+]
Nível de automação do consumidor cresce 26%
Distanciamento social e home office fizeram consumidor aumentar o uso de dispositivos O “Índice de Automação”, produzido pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil indica que o consumidor brasileiro está muito mais atualizado e próximo dos dispositivos eletrônicos pessoais e residenciais. O aumento da automação registrou 26% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo distanciamento social e pela prática do home office. Foram entrevistadas pessoas adultas, com mais de 18 anos, das classes A, B e C. E avaliadas seis dimensões para compor o Índice de Automação do Consumidor – acesso à internet, aplicativos, itens pessoais, eletrodomésticos e eletrônicos, residência e veículo. A dimensão que mais impulsionou o índice em 2021 foi o aumento do uso de internet tanto por conexão Wi-Fi quanto por acesso por meio de televisores e uso de aplicativos pessoais e corporativos. De acordo com Virginia Vaamonde, CEO da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, as novas tecnologias se tornaram mais acessíveis ao público em geral, que adota um estilo de vida moderno e conectado como resultado de adaptação durante a…[+]
E-commerce de supermercados deverá faturar US$ 2,8 tri em 10 anos
Expansão de 23% ao ano na próxima década será impulsionada pelos avanços na automação, ampliação da oferta de plataformas e recuperação econômica *Por Renato Muller Um setor que crescerá 23% ao ano e, em 2023, movimentará quase US$ 2,8 trilhões. Essa é a expectativa da Future Market Insights para o e-commerce global de supermercados. A consultoria espera que o setor encerre este ano com US$ 350,5 bilhões em vendas, o que aponta para uma expansão de quase 8 vezes em 10 anos. Esse crescimento vai acontecer com uma profunda mudança na experiência dos clientes, uma vez que a empresa projeta que, daqui a 10 anos, 90% das vendas online de supermercados acontecerão nos aplicativos nos smartphones. O varejo precisará repensar a experiência de navegação, busca, seleção e compra para torná-la mais amigável em dispositivos móveis. Para a Future Insights, o aumento da renda da população depois do fim do atual período de incertezas dará um grande impulso às vendas digitais do setor de grocery, especialmente para as empresas que souberem aproveitar…[+]
Mercado é principal ponto de abastecimento das famílias
Marketplaces, e-commerce e outras opções digitais ainda não conquistaram o consumidor para a compra de artigos indispensáveis Mesmo com avanço do comércio eletrônico para vários tipos de produtos, os hiper, super e mini-mercados são ainda hoje os principais pontos de abastecimentos de itens básicos para as famílias brasileiras. Segundo estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), o setor fechou o ano de 2021 com um saldo positivo de 54 mil lojas, chegando a um total de 145 mil estabelecimentos desse tipo em operação. Um dos fatores que asseguram aos supermercados essa supremacia é a industrialização de alimentos. Artigos essenciais como o leite, por exemplo, chegam às gôndolas dos supermercados espalhados por todo o extenso território brasileiro em pouco tempo. Para Matheus de Paula Junqueira, supervisor de vendas da Marajoara Laticínios, o setor supermercadista tem uma importância única para a indústria alimentícia, porque é o principal canal de distribuição de seus produtos. Eficiência Logística Mas para chegar a esses milhares de pontos de vendas espalhados por um país de dimensões…[+]