14 jul

Deputados rejeitam venda de remédios em supermercados

Comisão de Constituição e Justiça arquivou projeto de lei polêmico por unanimidade Por unanimidade, os integrantes da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCRJ) da Assembleia Legislativa arquivaram o projeto de Lei 175/2022, de autoria do deputado João Henrique Catan (PL). A matéria foi considerada inconstitucional. O projeto de lei liberava a venda de remédios (que não necessitam de prescrição médica) nos supermercados de Mato Grosso do Sul e causou polêmica desde sua apresentação. Em Junho, o Conselho Regional de Farmácia convocou a imprensa para marcar posição contra a proposta. Para conselheiros, liberar comercialização é o mesmo que fornecer “uma arma a quem não sabe usar”. Na avaliação da matéria, os deputados da CCJR acompanharam o posicionamento do conselho em zelar pela saúde da população. Conforme os parlamentares, o projeto de lei foi arquivado por vício de iniciativa e por contrariar a legislação federal. O Diário Digital entrou em contato com a assessoria do deputado João Henrique por meio da qual o parlamentar enviou o seguinte…[+]
14 jul

Inflação de dois dígitos há dez meses muda rotina do brasileiro

Consumidores, varejistas e fabricantes mudaram o jeito de comprar alimentos Com o litro do leite e o pacote pequeno de café na casa dos R$ 10, a cartela de ovo a R$ 17 e o quilo do queijo a preço do que era o filé mignon, o brasileiro está se virando como pode para esticar o salário ao longo do mês, o que afeta toda a cadeia de suprimentos. Para lidar com inflação que está há dez meses acima de 10%, consumidores, varejistas e fabricantes mudaram o jeito de comprar alimentos. O consumidor voltou a adotar uma estratégia comum nos anos 1980, período da hiperinflação: ir ao mercado logo que recebe o salário. Mas, em vez de fazer a compra inteira do mês logo de largada, essa ida inicial ao mercado se concentra nos itens básicos. Os produtos não essenciais ficam para depois, numa caça a promoções que usa estratégias típicas da nova geração: tecnologia para consultar ofertas, redes sociais em busca de dicas. Do lado das empresas, a receita é armazenar mais…[+]
13 jul

Mesmo contestadas, máquinas de autoatendimento se tornaram comuns; entenda

Custos altos e diversas falhas fizeram com que o self-checkout recebesse críticas de clientes e lojistas De acordo com uma pesquisa realizada em 2021 com 1.000 compradores, 67% disseram ter sofrido com falhas em guichês de autoatendimento em estabelecimentos comerciais. Erros nos quiosques são tão comuns que até geraram dezenas de memes e vídeos do TikTok, por exemplo. “Estamos em 2022. Seria de esperar que a experiência de self-checkout fosse perfeita. Não estamos lá”, disse Sylvain Charlebois, diretor do Laboratório de Análise Agroalimentar da Dalhousie University, na Nova Escócia, que pesquisou esse serviço.PUBLICIDADE Os clientes não são os únicos frustrados com a experiência do self-checkout. As lojas também têm desafios com isso. As máquinas são caras para instalar, muitas vezes quebram e podem levar os clientes a comprar menos itens. As lojas também estão sujeitas a maiores perdas e mais furtos em caixas automáticos do que em caixas tradicionais, com funcionários. Apesar das dores de cabeça, o autoatendimento está crescendo. Em 2020, 29% das transações…[+]
13 jul

Atacarejo prioriza a sustentabilidade na comunicação com os clientes

Rede com 9 unidades adota uma interface moderna na emissão de ofertas e comunicados Sustentabilidade é uma tendência de mercado e um recurso para impulsionar boas ideias que, além de ecológicas, são funcionais. Esse é o caso da rede Desco Super & Atacado que está trocando os, até então, tradicionais panfletos com anúncio de ofertas por uma ferramenta online: o uso do WhatsApp para divulgar promoções, novidades e informações diversas sobre a rede. Além de facilitar a divulgação de conteúdos interessantes aos clientes, a iniciativa estreita a relação com os consumidores, pois cria um canal direto de relacionamento. – Assumimos o compromisso de reduzir a impressão de folhetos em 2023. Essa nova ferramenta permite que os clientes do Desco fiquem por dentro de tudo que acontece em nossas lojas, sejam ofertas, novidades ou horários de funcionamento – afirma a gerente de marketing, Jaqueline Gabiatti. Para criar um cadastro, os interessados podem escanear o QR Code disponível no material de divulgação e seguir os passos indicados. Outras opções para se conectar com o Desco são enviar a…[+]
13 jul

Inflação para famílias com renda mais baixa é de 0,62% em junho

INPC acumula 5,61% no ano e 11,92% em 12 meses O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, ficou em 0,62% em junho deste ano, percentual acima dos observados em maio (0,45%) e em junho do ano passado (0,60%). Segundo dados divulgados hoje (8), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC acumula 5,61% no ano e 11,92% em 12 meses. Inflação Em junho, o INPC ficou abaixo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país: 0,67%. Apesar disso, nos acumulados do ano, o IPCA apresentou valores mais baixos: 5,49% no ano e 11,89% em 12 meses, respectivamente. Em junho último, os produtos alimentícios medidos pelo INPC tiveram inflação de 0,78% ante 0,63% de maio. Os não alimentícios registraram 0,57% em junho ante 0,39% em maio. Fonte: Agência Brasil [+]
12 jul

Cenário econômico acelera a importância do comércio online

Empresas que focam na digitalização e logística vendem mais, inclusive os atacarejos Uma das tendências aceleradas pela pandemia, a compra online de produtos de supermercado se tornou parte indispensável da estratégia e do faturamento dos principais varejistas do país. Segundo números da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), 44% dos supermercadistas vendem pelo WhatsApp, e 36% operam por ecommerce. Não apenas os novos hábitos introduzidos com a crise sanitária, mas também os preços dos alimentos têm colaborado para que o consumidor, pressionado pela crise na hora da compra, procure tanto novos canais como novos centros de compra. A inflação de alimentos e bebidas medida pelo IBGE nos últimos 12 meses registrou alta de 13,47% até abril, mas para alguns produtos da cesta básica a variação no preço ao consumidor pode chegar a quase 200%. O DataFolha fez uma pesquisa onde avaliou as respostas dos consumidores em relação aos fornecedores de artigos de supermercado pela internet. Pelo estudo, os vencedores no segmento atacadista são Assaí e…[+]
12 jul

Indústria de massas, biscoitos e pães prevê discreto crescimento em 2022

Nem mesmo a proximidade da Copa do Mundo pode incrementar os números, avaliam os empresários Depois de apresentar um bom crescimento em 2020, em torno de 6% no volume de vendas, o setor de biscoitos, massas e pães e bolos industrializados preveem encerrar o ano de 2022 com uma elevação menor no volume, em torno de 1%. Apesar de parecer um crescimento pequeno, esse ainda seria um bom resultado, disse Claudio Zanão, presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). “Nossa expectativa é de crescimento de volume em torno de 1% no máximo. Mas se estabilizar em 0% será um bom resultado também”, disse ele durante o 17º Congresso Internacional das Indústrias. “A nossa categoria de produtos vem se mantendo muito bem durante a pandemia. Houve um crescimento maior em 2020, com o auxílio-emergencial. Em 2021 e 2022 houve uma queda, mas em paralelo a 2019, que era período pré-pandemia. Então não há nenhum motivo para uma explosão de consumo novamente”, explicou. Nem mesmo a proximidade da Copa do Mundo pode…[+]
11 jul

Qual o comportamento do cliente com a inflação acima de 10%?

Consumidor retoma estratégias da década de 80 quando o Brasil enfrentava a hiperinflação Com o litro do leite e o pacote pequeno de café na casa dos R$ 10, a cartela de ovo a R$ 17 e o quilo do queijo a preço do que era o filé mignon, o brasileiro está se virando como pode para esticar o salário ao longo do mês, o que afeta toda a cadeia de suprimentos. Para lidar com inflação que está há dez meses acima de 10%, consumidores, varejistas e fabricantes mudaram o jeito de comprar alimentos. O consumidor voltou a adotar uma estratégia comum nos anos 1980, período da hiperinflação: ir ao mercado logo que recebe o salário. Mas, em vez de fazer a compra inteira do mês logo de largada, essa ida inicial ao mercado se concentra nos itens básicos. Os produtos não essenciais ficam para depois, numa caça a promoções que usa estratégias típicas da nova geração: tecnologia para consultar ofertas, redes sociais em busca de dicas. Do lado das empresas, a receita…[+]