
Queda no preço de alimentos ajuda a derrubar a inflação
IPCA registrou queda de 0,08% em junho, menor patamar para o mês desde 2017 O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) teve queda de 0,08% em junho, em relação a maio, divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira, 11. Essa foi a menor variação para o mês de junho desde 2017, quando o índice foi uma deflação de 0,23%, e foi impulsionado pela queda nos preços de diversos itens, como combustíveis, automóveis e alimentos – principalmente carne e leite. O resultado ficou praticamente em linha com a expectativa dos economistas, que era de uma queda de 0,09% para o IPCA em junho, segundo a mediana das expectativas colhidas pelo boletim Focus do Banco Central. Com o resultado, a inflação acumulada em 12 meses caiu de 3,94% em maio para 3,16% em junho, menor patamar desde setembro de 2020. Além da forte desaceleração observada nos números oficiais — vale lembrar que, há um ano, o IPCA de 12 meses era bem maior, de 11,89% —, as expectativas do…[+]
Goiânia tem queda histórica da inflação para o mês de junho
Recuo de 0,97%, o maior do país entre as capitais pesquisadas, foi motivado pela queda nos preços de produtos e serviços, como alimentos, combustíveis e energia A pressão sobre o custo de vida do goianiense foi aliviada no mês passado. Goiânia registrou uma deflação histórica para um mês de junho, quando Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve queda de 0,97%, a maior redução entre os estados brasileiros pesquisados pelo IBGE. Entre os motivos para o recuo, estão as baixas nos preços de vários produtos e serviços, como alimentos, combustíveis e energia elétrica residencial. Com isso, a inflação acumulada no ano recuou para 2,06%. Em junho, dos nove grupos de produtos e serviços abordados pela pesquisa do IBGE, sete tiveram deflação em Goiânia. A maior redução média de preços, de 2,17%, ocorreu no grupo de Transportes, justamente o que tem o maior peso na cesta de compras das famílias com renda entre 1 e 40 salários mínimos. Entre os motivos, estão a queda de 5,9% nos preços dos combustíveis: a gasolina…[+]
Reforma tributária isenta cesta básica; mas que cesta?
A definição sobre quais os itens incluídos na cesta depende de nova lei e abrirá debate sobre saúde alimentar A reforma tributária aprovada definitivamente na Câmara dos Deputados na sexta-feira (7) estabeleceu que produtos da chamada cesta básica serão isentos de impostos. A ideia do benefício fiscal é reduzir o custo dos produtos básicos da alimentação do brasileiro. Mas que produtos são esses? A tal reforma não os define. Prevê, aliás, que essa definição será feita por meio uma lei complementar que será discutida depois que a reforma entrar em vigor —ela ainda precisa passar por votação no Senado e, se aprovada, pela sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Atualmente, a composição de uma cesta básica varia conforme visões de entidades sobre ela. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por exemplo, realiza pesquisas mensais sobre o preço de uma cesta em capitais do país. A cesta do Dieese pesquisada em São Paulo, contudo, é diferente da apurada periodicamente pela Fundação…[+]
Inflação oficial de junho fica negativa em 0,08%
Alimentação e carros novos contribuíram para a queda do índice O mês de junho teve deflação, ou seja, houve um recuo nos preços na comparação com maio. A inflação oficial – calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – ficou em -0,08%. É a primeira vez no ano que a inflação fica abaixo de zero. A última vez em que a inflação apresentou queda foi em setembro do ano passado. Esse é também o menor resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para um mês de junho desde 2017 – quando o índice foi de -0,23%. O resultado, divulgado nesta terça-feira (11) pelo IBGE, no Rio de Janeiro, representa o quarto mês seguido em que a inflação perde força. Em maio, o IPCA foi de 0,23%. No ano, o índice soma 2,87% e, nos últimos 12 meses, 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.Na comparação com maio, os grupos que mais ajudaram a colocar a inflação no campo negativo foram alimentação e bebidas (-0,66%) e transportes…[+]
Supermercados e atacarejos veem aumento na busca dos clientes por compras online
Segmentos de limpeza e higiene, mercearia e bebidas alcoólicas e não alcoólicas são os preferidos no mercado digital A audiência no segmento de supermercados e atacarejos que possuem e-commerce cresceu 43% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período de 2022. É o que mostra uma pesquisa feita pela martech Standout com mais de 300 e-commerces parceiros, como Extra, Pão de Açúcar, SuperNosso, Tenda Atacado, Pague Menos e Atacadão. “O shopper de hoje é ávido por informação aonde quer que esteja, seja no mundo físico ou digital. O e-commerce que não falar o idioma do conteúdo e omnicanalidade corre o sério risco de não conseguir se comunicar com seu cliente”, analisa a CEO da Standout, Andrea Miranda. A martech também viu os seus parceiros no segmento de supermercados e atacarejos triplicarem nos últimos 12 meses. Os segmentos de limpeza e higiene, mercearia e bebidas alcoólicas e não alcoólicas são os preferidos no mercado digital e estão entre os principais vetores deste aumento da audiência. Segundo a 47ª…[+]
Mercado de chocolate é promissor em produção, exportação e empregos
Indústria gera cerca de 23 mil empregos diretos no Brasil O cenário do mercado brasileiro de chocolates hoje é promissor, tanto em termos de produção e exportação, quanto de geração de empregos. A indústria de chocolates responde pela geração de cerca de 23 mil empregos diretos, de acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), relatório de informações socioeconômicas solicitado pelo Ministério do Trabalho e Emprego às pessoas jurídicas e outros empregadores anualmente. Para a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), o número evidencia a importância do setor para o mercado de trabalho. A entidade celebra nesta sexta-feira (7) o Dia Mundial do Chocolate. Levantamento realizado pela Abicab, em parceria com a Consultoria KPMG, revela crescimento de 9,8% na produção de chocolates no primeiro trimestre de 2023, em comparação ao mesmo período do ano passado. O volume atingido foi de 219 mil toneladas. Em 2022, a produção chegou a 760 mil toneladas, representando expansão de 8% em relação a 2021. A Abicab analisou, por…[+]