06 jan

Banana está mais cara e escassa

A forte alta do custo de produção levou os produtores a plantarem menos na última safra, o que reduziu a oferta da fruta e fez os preços dispararem no atacado e varejo Um quilo ou uma dúzia de bananas já não são mais vendidos ‘à preço de banana’, como diz essa expressão popular. Além de estarmos no período de entressafra, a produção da fruta caiu na última safra e ela ficou mais escassa no mercado e bem mais cara para o consumidor no varejo. Um quilo ou uma dúzia de bananas já podem ser encontrados por até R$ 10 nas feiras livres e supermercados de Goiânia, o que tem assustado o comprador. Os feirantes dizem que reduziram as compras pela metade para não correr o       risco de sobrar produto na banca.  Na Ceasa Goiás, a caixa com 15 quilos de banana maçã passou de R$ 95 no início de janeiro de 2021 para R$ 140 esta semana, uma alta de mais de 47%. “O preço nunca esteve tão alto assim. Nem macaco…[+]
05 jan

Café alcança o maior preço em 25 anos

O Brasil é o maior produtor do mundo de café, mas vende no mercado interno a preço de exportação, com a saca cotada pela Bolsa de Valores de Nova York Um produto básico para milhões de brasileiros atingiu o maior preço dos últimos 25 anos. Pode ser puro; adoçado; com leite. Não importa a forma como você escolhe tomar o café. Na hora de pagar, “fica bem amargo”, diz uma consumidora. “Está caro, está bem caro. Realmente eu senti bastante diferença no preço. Eu sou assíduo, tomo bastante café, e que está bem caro está”, afirma o empresário Emerson Martins. De um mês para o outro, o café moído aumentou 7% nas prateleiras do supermercado e, em um ano, 42%. E isso é uma média nacional. Para quem mora em Florianópolis, a capital com a cesta básica mais cara do país, o aumento foi de 62%. Uma cafeteria está no mesmo ponto, num shopping, há 22 anos. Nos últimos seis meses, o cafezinho aumentou R$ 1. “Aumentamos…[+]
04 jan

Indústria e varejo vivenciam os desafios do mercado plant based

Público flexitariano praticamente dobrou e negócios devem movimentar U$ 370 bi na economia global até 2035 O consumo de produtos à base de proteínas vegetais que buscam similaridade quanto à aparência, à textura e a outras características de produtos tradicionais de origem animal, como leite, carnes e produtos cárneos — hambúrgueres, pescados e ovos, por exemplo —, comumente denominados plant-based, teve significativo crescimento nos últimos anos. De acordo com pesquisas coordenadas pelo The Good Food Institute (GFI), o hábito do flexitarianismo (ou seja, dieta alimentar que pretende reduzir a ingestão de carne, priorizando vegetais e legumes) saltou de 29% para 50% nesse período. Estima-se que até 2035 o mercado movimente cerca de U$ 370 bilhões na economia global. Com o objetivo de refinar a qualidade produtiva dos plant-based, empresas voltadas ao setor agrotech têm lançado tendências inovadoras. Companhias israelenses, por exemplo, estão desenvolvendo tecnologia com o uso de impressoras 3D para reproduzir o corte da carne bovina a partir do cultivo de material biológico de gados. Discussões quanto à urgência de repensar…[+]
04 jan

Brasileiro vive a febre das bebidas funcionais

Procura disparou na pandemia e indústria moderniza os lançamentos que reforçam o sistema imunológico Nos quase dois anos convivendo com a covid-19, o brasileiro mudou sua forma de trabalhar, e o home office ganhou muitos adeptos. Também mudou sua forma de comprar e cada vez mais itens da lista passaram a ser comprados pela internet, até mesmo mercado. Mas os impactos se estenderam, também, à mesa. Mais da metade (58%) dos brasileiros aumentou o consumo de produtos que reforçam o sistema imunológico, outros 39% desejam fazer isso. Além disso, quase 60% manterão o volume de compra de produtos funcionais. Os dados são da nova edição da pesquisa anual de tendências feita empresa de embalagens para alimentos e bebidas Tetra Pak, em que 2300 brasileiros foram ouvidos. “Essa tendência por produtos mais funcionais vinha acontecendo, mas foi intensificada pelo cenário da covid, principalmente a busca por alimentos de imunidade”, diz Vivian Leite, diretora de marketing da Tetra Pak. Segundo Vivian, quando se trata de bebidas funcionais, o grande destaque é o…[+]
03 jan

Atacadistas crescem ocupando periferia e descentralizando o comércio

Presidente da Associação dos Supermercados de Mato Grosso do Sul afirma que modelo de negócio não atrapalha os pequenos mercados Desde meados de 2017, os campo-grandenses assistem à expansão do comércio atacadista que também vende no varejo, os conhecidos atacarejos. Na Capital existem três grandes redes, sendo que a mais antiga é o Atacadão, inclusive a loja da avenida Costa e Silva foi a primeira do modelo “cash & carry” (pagar e levar) implantada no Brasil. De acordo com o economista Eugênio Pavão, a expansão desse tipo de comércio de fato é uma tendência em Campo Grande, pois, é uma forma rentável de atingir um público mais descentralizado, isto é, essa foi a forma encontrada por empresários do ramo para atender a demanda mais periférica sem perder lucro. “A tendência é esse modelo de atacarejo pelos custos mais baixos e rentabilidade alta, sendo muito lucrativo especialmente neste momento, o que explica o montante de investimentos”. Pavão ainda explica que o aumento dessas redes também é favorecido pelo…[+]
03 jan

Dez tendências para o setor de consumo e varejo em 2022

Dez tendências vão impactar a indústria de consumo e varejo no Brasil no próximo ano, que já vem passando por uma fase de reestruturação para atender à nova realidade e expectativas do consumidor. Segundo o sócio-líder de Consumo e Varejo da KPMG, Fernando Gambôa, estas tendências passam por temas como regulação, adequação ao novo consumidor, tecnologia, inovação, movimento de liquidez e gestão de risco. A análise ainda destaca como as tendências apresentadas definirão o caminho que o setor seguirá e os fatores que as empresas deverão dedicar especial atenção em 2022. “A nova realidade exige que as empresas de consumo e varejo implementem estratégias de negócios para atingir o sucesso no próximo ano. Essas transformações serão necessárias e vão atuar de forma impulsionadora para que a demanda do setor continue aquecida”, analisa o sócio da KPMG. Fique por dentro 1) Mudanças nos hábitos de consumo – Em função da crise sanitária, a cesta de compra e a forma como os consumidores frequentam as lojas estão sendo modificadas. Isso tem levado a uma constante…[+]
03 jan

Consumo de carne despenca e não se recupera na pandemia

Dados da Embrapa apontam que o ciclo da pecuária pode atrasar ainda mais a retomada do mercado O consumo de carne bovina entre os brasileiros caiu significativamente desde o início da pandemia e chegou a 26,5 quilos por habitante em 2021. Trata-se do menor volume em 25 anos e, em relação a 2006, quando houve um pico de 42,8 quilos por habitante, o recuo é de quase 40%. Os dados, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram destacados e usados como referência por pesquisadores do Centro de Inteligência da Carne Bovina (CiCarne), da Embrapa Gado de Corte. O pesquisador Guilherme Malafaia e seus colegas Sérgio de Medeiros e Fernando Teixeira Dias, que assinam o boletim “Perspectivas para a pecuária de corte em 2022”, publicado pela Embrapa, dizem que o nível de consumo é o menor em 25 anos. Malafaia observa que os dados podem diferir a depender do órgão utilizado como referência. A queda se nota desde o ano passado, quando o consumo médio da proteína foi…[+]
29 dez

Consumo de carne recua na pandemia

Segundo pesquisadores da Embrapa, nível é o menor em 25 anos O consumo de carne bovina entre os brasileiros caiu significativamente desde o início da pandemia e chegou a 26,5 quilos por habitante em 2021. Trata-se do menor volume em 25 anos e, em relação a 2006, quando houve um pico de 42,8 quilos por habitante, o recuo é de quase 40%. Os dados, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram destacados e usados como referência por pesquisadores do Centro de Inteligência da Carne Bovina (CiCarne), da Embrapa Gado de Corte. O pesquisador Guilherme Malafaia e seus colegas Sérgio de Medeiros e Fernando Teixeira Dias, que assinam o boletim “Perspectivas para a pecuária de corte em 2022”, publicado pela Embrapa na segunda-feira, dizem que o nível de consumo é o menor em 25 anos. Malafaia observa que os dados podem diferir a depender do órgão utilizado como referência. A queda se nota desde o ano passado, quando o consumo médio da proteína foi de 29,3 quilos por habitante. O cenário resulta do encarecimento…[+]