
Vendas de supermercados crescem a ritmo superior ao do varejo em 2024, diz IBGE
Segmento, que representa o maior peso no comércio, avançou 5,2%, enquanto o varejo registrou expansão de 5% Segmento com maior peso no comércio, hipermercados e supermercados registram crescimento de 5,2% no resultado acumulado nos 12 meses até outubro, ritmo superior ao do varejo geral, que é de 4,4%, mostram os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE. No resultado de 2024 até outubro, as vendas de supermercados avançam 5,2% acima dos 5% do varejo. Em outubro, no entanto, o segmento aumentou em 0,3% as vendas ante setembro, para uma variação de 0,4% do varejo geral. O segmento responde por mais de metade (55,1%) do varejo restrito, que exclui veículos, material de construção e atacarejo. “O segmento de hipermercados e supermercados, junto com o de farmacêutica, é o principal componente do crescimento do varejo em 2024. É um crescimento sustentado pelos dois segmentos”, afirma o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. As vendas de supermercados tendem a…[+]
Com carnes nobres em alta, brasileiros compram mais no atacarejo, diz pesquisa
Em termos anualizados, o consumo de cortes premium no atacarejo cresceu 5,6% em setembro e 11,8% em outubro, enquanto as vendas nos supermercados caíram 1,9% em setembro e subiram apenas 1,8% em outubro O aumento dos preços da carne bovina nos últimos meses, especialmente em setembro e outubro, motivou uma mudança de comportamento dos brasileiros: o consumidor passou a comprar os cortes mais nobres — como como filé mignon, maminha, alcatra e contrafilé — nos atacarejos, em detrimento dos supermercados. A constatação é da Scanntech, empresa de inteligência de mercado no varejo alimentar, que fez uma comparação de preços e volumes de venda nos dois canais de distribuição. Em termos anualizados, o consumo dessas carnes no atacarejo cresceu 5,6% em setembro e 11,8% em outubro, enquanto as vendas nos supermercados caíram 1,9% em setembro e subiram apenas 1,8% em outubro ante os mesmos meses de 2023. Até agosto, quando os preços estavam em retração, o comportamento do…[+]
Produção cai e preço do café dispara
Saca do grão já está 117% mais cara que no mesmo período do ano passado, e a tendência é de novos aumentos a partir de janeiro Romero Fonseca, do Ópera Café: café tradicional já está quase o valor do especial (Wildes Barbosa/O Popular) O cafezinho do dia a dia dos brasileiros está ficando cada dia mais amargo para o bolso. O preço do grão disparou no mercado mundial por conta de problemas climáticos que causaram uma queda da produção em vários países, como o Brasil. O problema é que as quebras de safra vieram acompanhadas de um aumento da demanda mundial, principalmente devido ao maior apetite dos chineses pela bebida. O pior é que as estimativas são de mais aumentos no início de 2025. O Brasil, que é o maior produtor mundial de café, deve produzir apenas 34,4 milhões de sacas do grão arábica na próxima temporada 2025-2026, contra 43,3 milhões de sacas na safra atual. Com isso, a produção global de café deve…[+]
IA no atendimento revoluciona supermercados e equilibra eficiência e personalização
Tecnologia otimiza as operações e transforma a experiência do cliente, mas exige cautela para preservar o toque humano A Inteligência Artificial (IA) está redefinindo o atendimento ao cliente no varejo supermercadista. Segundo uma pesquisa da Neogrid, 47% dos consumidores brasileiros já utilizam serviços online, enquanto outros 52% continuam preferindo o atendimento físico nos supermercados. Esse cenário híbrido exige soluções que integrem eficiência e personalização em ambos os canais, algo que a IA promete entregar. Com sistemas de recomendação de produtos, análise preditiva e atendimento 24 horas por dia, 7 dias por semana via chatbots, as redes conseguem atender às expectativas de um público cada vez mais exigente. Para Alessandra Montini, diretora do LabData da FIA Business School, a IA já possibilita ofertas personalizadas em tempo real, localização de produtos nas lojas e otimização de preços com base em fatores como demanda e sazonalidade. “As redes podem automatizar processos como pagamentos, sugestões de receitas e até a identificação de produtos…[+]
Venda de panetones deve crescer 5% em 2024
Supermercadistas vêm investindo na produção própria do item natalino e no abastecimento de marcas tradicionais A venda de panetones deve crescer 5% em 2024, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). Seguindo essa tendência e a tradição dos brasileiros, o Flex Atacarejo aposta na produção própria e na oferta de marcas variadas para atender diferentes perfis de consumidores. Com essa crescente demanda os panetones artesanais vêm ganhando destaque, trazendo ingredientes selecionados e receitas únicas. Uma opção que oferece mais qualidade, sabor e variedade, permitindo que os consumidores explorem novas formas de se aventurar e apreciar esse doce natalino. Diante disso, no Flex Atacarejo o investimento da produção de panetones ganha um significado muito especial nessa época do ano. “Acreditamos que o panetone é mais do que um produto, ele representa um momento especial de celebração para as famílias. Por isso, nossa produção própria busca atender diferentes perfis de clientes, garantindo qualidade…[+]
Setor supermercadista registra alta de 30% na Black Friday 2024
A Black Friday 2024 trouxe resultados expressivos para o setor supermercadista, segundo levantamento da Rock Encantech, que analisou mais de 18 milhões de transações em todo o Brasil. O dia principal da campanha registrou uma alta de 29,9% no faturamento em comparação ao ano anterior, com o ticket médio atingiu R$ 351,14, um crescimento de 21,3%. Durante toda a semana do evento, o faturamento aumentou 12,5% e o ticket médio subiu 12,9%.Os clientes fidelizados foram o principal motor desse desempenho, registrando alta de 43,1% no volume de tickets e 33,7% no gasto médio, com um ticket médio de R$ 397,18, quase 32% acima do registrado em 2023. Em contrapartida, os consumidores não fidelizados apresentaram quedas no volume de ingressos (-17,1%) e no faturamento (-12,4%), reforçando a relevância de estratégias de retenção no varejo. Entre as categorias mais vendidas, a mercearia liderou com 38,5% das vendas, seguida por bebidas e frios. Hortifruti e peixaria tiveram menor participação, refletindo o foco em itens de estocagem e menor perecibilidade durante o período promocional. “O desempenho positivo da Black Friday 2024 reafirma a importância…[+]