05 ago

Intenção de consumo avança, com destaque para renda atual

Percepção positiva do mercado de trabalho segue em crescimento A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) continuou avançando em julho. Com alta de 1,2%, o índice apurado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) alcançou 80,7 pontos, superando mais uma vez os resultados do mesmo mês nos 2 anos anteriores, durante o auge da pandemia da covid-19. Segundo a CNC, todos os indicadores da pesquisa apresentaram aumento, porém, a maioria registrou desaceleração em relação a junho. O destaque ficou por conta do indicador Renda Atual, que apresentou o aumento mensal mais relevante da ICF, de 2,4%, e o segundo maior anual, de 23,5%. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que o avanço foi impulsionado especialmente pelas famílias que ganham até dez salários mínimos, grupo que apresentou avanço de 2,6% nesse índice. “Os crescimentos sucessivos do rendimento real das famílias, apoiados pelas medidas de auxílio à renda, levaram à melhoria dessa percepção”, disse Tadros, em nota. O indicador Nível de…[+]
04 ago

Gastos com lácteos devem crescer com elevação da renda

Estudo de especialista do IBRE FGV prevê que até 2027 o incremento será de 55 bilhões de reais Uma projeção que soma dados sobre a evolução da renda dos brasileiros ao comportamento de compra indica que o gasto das famílias com alimentos no país poderá crescer 8% entre 2022 e 2027, chegando R$ 770 bilhões. Paralelamente, o desembolso com produtos lácteos também deverá aumentar, mas em um menor ritmo. O levantamento do economista Daniel Duque, especialista em renda do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre FGV), elaborado para o periódico, mostra que o gasto com lácteos entre este ano e 2027 poderá subir 5,6%, para R$ 55 bilhões. O gasto com alimentos cresce à medida que o poder de compra aumenta. Segundo a projeção, que usa dados atuais do Fundo Monetário Internacional (FMI), a renda média anual per capita no Brasil em 2022 é de US$ 14,799 mil, quase 1% a mais do que no ano passado. Para 2027, o…[+]
04 ago

Aprovada a urgência para projeto que cria política de incentivo à pecuária Leiteira

Sob  o Requerimento n° 1.181/22  dos líderes no que se refere a como requer o regimento interno da Câmara dos Deputados, foi requisitado em regime de urgência a apreciação do Projeto de lei n° 207/22, da Deputada Aline Sleutjes, que institui a Política Nacional de Apoio e Incentivo à Pecuária (Projeto apensado ao PL n° 9793/18 do Deputado Reginaldo Lopes) A proposta contida no PL 207/22 -Pros PR da Deputada Aline Sleutjes, que passa a tramitar em urgência, possui um grande histórico de defesa das principais teses, ideias contidas nas proposições atuais e anteriores a esse projeto, que já produziram leis em vigor. Em grande parte incorpora trechos do texto do Projeto do Deputado Reginaldo Lopes- PT MG que se tornou  a Lei 12.669/2012, que  obriga as empresas laticínios informarem aos produtores os preços a serem pagos pelo leite por ele fornecido até o dia 25 do mês anterior ao fornecimento do leite. Caso a empresa não proceda dessa forma,  deverá ser penalizada e pagará ao produtor o maior preço vigente no…[+]
03 ago

Venda de remédios em supermercados pode ser liberada

Setores de farmácia e supermercados divergem entre si sobre decisão que será tomada, em breve, pelo Congresso Nacional Deve ser votado em caráter de urgência no Congresso Nacional nos próximos dias o projeto de lei de número 1774/19, que prevê a liberação da comercialização de MIP (medicamentos isentos de prescrição médica. Apoiado pelo setor supermercadista, o projeto é criticado com veemência pela Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias). De um lado, a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) argumenta que ao permitir a vendas desses produtos como xaropes e determinados antialérgicos e antigripais, entre outros rótulos, o aumento no número de pontos de venda traria aumento da concorrência, que costuma resultar em preços mais baixos. A Associação cita que há um estudo que indica que, quando os MIPs foram comercializados em supermercados, armazéns e lojas de conveniência no Brasil, entre os anos de 1994 e 1995, houve uma redução de até 35% nos preços apresentados aos consumidores. Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, porém, questiona qual seria “a…[+]
03 ago

Pedidos de comida no delivery diminuem, e empresas apostam em entregas mais rápidas nas compras de supermercados e farmácias

Quando a Covid-19 exigiu que quem tivesse condições ficasse em casa para evitar possíveis contaminações, o delivery se tornou uma ferramenta essencial no dia a dia, tanto nos pedidos de refeições, quanto nas compras do supermercado e nos itens de farmácia. As vacinas chegaram, e muitas atividades foram retomadas, mas a comodidade das entregas continuou para muita gente — e cada vez mais rápidas. Os pedidos de comida têm sido menos procurados, respondendo por apenas 20% do faturamento do setor. No auge do isolamento social eram 80% das vendas, como mostram dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) antecipados pelo jornal “Valor Econômico”. Enquanto isso, as compras à distância nos mercados e nas farmácias continuam ganhando adeptos de olho nos menores prazos de entrega. Um levantamento da Associação Brasileira de Redes de Farmacias (Abrafarma) revela que, em 2020, as entregas aumentaram 137%, na comparação com o ano anterior. Já em 2021, a procura por delivery continuou aumentando, e cresceu 57% em relação ao primeiro ano da pandemia. Somente nos primeiros sete meses de 2022, o faturamento do setor com as entregas…[+]
02 ago

Lei que proíbe uso de sacolas plásticas em supermercados começa a valer nesta segunda no DF

Itens deverão ser substituídos por sacolas biodegradáveis ou biocompostáveis. Comerciantes pedem que fiscalização só comece em março de 2023 Começa a valer, nesta segunda-feira (1º) a lei que proíbe supermercados e demais estabelecimentos comerciais do Distrito Federal de usarem sacolas plásticas comuns para entregar mercadorias aos consumidores. Os itens devem ser substituídos por sacolas biodegradáveis ou biocompostáveis, que demoram menos tempo para se decompor. A proibição é resultado de uma lei, proposta pelo deputado distrital Leandro Grass (PV), e aprovada em 2019. Apesar da entrada em vigor, o governo do DF ainda não informou qual órgão será responsável pela fiscalização da regra. Os empresários pedem que a cobrança da medida ocorra apenas a partir de março de 2023. De acordo com a Associação de Supermercados de Brasília (Asbra), os clientes terão três opções para armazenar e transportar as compras. São elas: sacola biodegradável, com custo de R$ 0,08 a R$ 0,13, que será cobrado do clientesacola reutilizável de pano ou fibra, à venda nos mercadoscaixas de papelão Já…[+]
02 ago

Peixe cultivado pode chegar aos supermercados em 2025

“Provavelmente veremos os primeiros peixes e frutos do mar cultivados disponíveis no mercado nos EUA ou em Singapura” De acordo com o cofundador da BlueNalu e COO da Bluu Seafood, Christian Dammann, que é um especialista em agricultura celular, peixes e frutos do mar cultivados poderão chegar aos supermercados de alguns países em 2025. Em entrevista à Vegconomist, Dammann disse que a agricultura celular utilizada como uma alternativa sustentável tem um processo semelhante ao uso de levedura para produção de cerveja ou à fabricação de iogurte. “No entanto, a agricultura celular é considerada um novo processo para produção de alimentos. Portanto, requer um processo regulatório mais longo do que os produtos que contêm apenas ingredientes vegetais comuns.” Ele também frisou que é importante ter em mente que a agricultura celular voltada às proteínas alternativas, e baseada em uma quantidade de células que pode ser replicada, ainda é recente. “Nossa empresa Bluu Seafood foi fundada há apenas dois anos, enquanto a empresa…[+]
01 ago

A cada R$ 100 consumidos no Brasil, R$72 vêm de grupos minorizados

Empresas de todos os portes devem priorizar diversidade e inclusão O respeito à diversidade é hoje um imperativo que, se desrespeitado, pode custar muito caro. Prova disso é que 72% do consumo brasileiro vêm de grupos minorizados como LGBTQI+, PCDs (Pessoa com deficiência), negros e mulheres. Isso significa que a cada R$ 100 consumidos no Brasil, R$ 72 vêm desse grupo. Mas como agradar a este público que se tornou o principal consumidor brasileiro? Como as mudanças estão ocorrendo de forma acelerada, a diversidade dentro das empresas se tornou imperativa para conseguirem se manter competitivas e conectadas com este público. Portanto, diversidade hoje é sinônimo de competitividade e lucratividade. Diversidade e inclusão evoluíram muito rápido, indo do discurso social para a prática real, metrificável. Muitas empresas e mesmo o mercado financeiro durante muito tempo relegaram a segundo plano o “S” de Social da sigla ESG. No entanto, esse cenário tem sido alterado e mesmo as bolsas de valores passaram a valorizar empresas que tenham membros de grupos socialmente minorizados nos conselhos de administração. [+]