28 jun

Supérfluos de fora e marcas baratas: alta dos preços muda consumo nos mercados

Associação Brasileira de Supermercados registra aumento de 17,8% no acumulado dos últimos 12 meses no preço da cesta básica De uma lista de 100 itens de supermercado, cerca de 11 não são encontrados nas lojas. Isso é o que aponta uma pesquisa do Índice de Ruptura da Neogrid, empresa especializada em soluções para cadeias de suprimento, e o motivo está longe de ser desabastecimento. Segundo o levantamento, na verdade, os estabelecimentos têm reduzido o estoque de produtos classificados como premium e de indulgência, os supérfluos, por conta da preferência dos consumidores pelos itens de primeira necessidade. Mercadorias como vinhos, chocolates, cervejas premium, maionese, sorvetes e snacks, considerados os itens com que as pessoas costumam se presentear, têm sido dispensados das listas de compras e, consequentemente, diminuído de volume nos estoques dos mercados. “A partir do momento que o consumidor tem essa mudança de comportamento, no qual ele troca de marca e troca de produto, o supermercadista observa esses movimentos e não vai querer investir tanto em alguns itens. Não vale…[+]
28 jun

Inovação, economia, mercado, comunicação e tendências do varejo serão temas do 17º Congresso Internacional das Indústrias

Evento acontece em julho, em Florianópolis, e receberá mais de 350 participantes entre representantes de empresas nacionais e internacionais, fornecedores e parceiros A Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB), realizarão o 17º Congresso Internacional das Indústrias, que acontecerá de 07 a 09 de julho, em Florianópolis, Santa Catarina. O evento tem como principal objetivo mobilizar empresas e engajar os empresários com temas atuais sobre os setores como um todo, além de contribuir para o fortalecimento e crescimento das categorias representadas. “Trata-se de um evento internacional que agrega conhecimento, gera ideias e soluções para alavancar negócios e contribui para que a tomada de decisão dos executivos seja cada vez mais assertiva. É também um importante espaço de integração e de networking para estabelecer novas parcerias e fortalecer laços antigos”, diz Claudio Zanão, presidente executivo da ABIMAPI.  Serão três dias dedicados à indústria de alimentos, com mais de 350 participantes…[+]
27 jun

Por que você deve aumentar os estoques de carne de porco na sua loja?

Números do setor comprovam que o brasileiro tem mudado seus hábitos à mesa Na mesa dos brasileiros, a inflação impõe muitas mudanças. Alguns alimentos tiveram que sair do cardápio e, em alguns casos, foram substituídos. Ao comparar os preços, o apetite do consumidor pela carne suína aumenta, e muita gente não está comprando só de vez em quando, não. “É de vez em sempre. É mais barato e é melhor”, diz o aposentado Jair Lino. Entre as carnes mais consumidas, a suína foi a única que ficou mais barata nos últimos 12 meses. Segundo dados do IBGE, o preço da carne de porco teve queda de 5,52%, enquanto a de boi subiu 7% e a de frango teve alta de mais de 20%. “Não se confirmou, por exemplo, índices de exportação que foram um pouco menores. Então essa proteína acabou ficando no mercado doméstico e pressionou os preços no varejo, e a gente como consumidor foi beneficiado por isso em um ciclo de inflação que está de certa forma…[+]
27 jun

Dispara a procura por alimentos vegetarianos e veganos

Especialista em consumo detalha os motivos pelos quais as lojas precisam focar neste novo cliente Saúde e comodidade são as palavras que podem definir os novos hábitos de consumo no setor da alimentação. Isso porque o crescimento do delivery, aumento da busca por soluções baratas e interesse por alimentos veganos e vegetarianos e pela alimentação saudável são algumas das principais mudanças no comportamento dos consumidores pós-pandemia, de acordo com Guga Schifino, head de transformação digital da DX.CO, empresa do Grupo 4all. Schifino, que é especialista em comportamento e consumo, participou, em maio, do NRA Show 2022, o maior encontro anual de profissionais de foodservice no Ocidente. A feira ocorre em Chicago, nos Estados Unidos, reúne mais de 1,5 mil expositores e fornecedores de todo o mundo que apresentam novas soluções para o setor, além de promover discussões relevantes para a área. Entre as mudanças apresentadas no NRA, está o crescimento na compra de alimentos com entrega em casa, um comportamento acelerado com a pandemia, quando o delivery ganhou mais força, demonstrando que o formato…[+]
27 jun

Brasileiro aprimora paladar e mostra nova tendência em vinhos

Dados surpreendentes retratam o consumo da bebida de Norte à Sul do país Enquanto a tendência mundial foi de redução na demanda de vinhos, o consumo da bebida no Brasil cresceu durante a pandemia de covid-19, de acordo com um relatório divulgado recentemente pela Diretoria de Agronegócio do Itaú BBA. Os brasileiros compraram 430 milhões de litros em 2020, o que representa um avanço de 18,4% sobre o ano anterior e o maior volume desde 2000. Mais de 50 milhões de brasileiros, ou cerca de 36% da população adulta do País, consomem a bebida regularmente, uma proporção equivalente à dos Estados Unidos, segundo a Wine Intelligence. No entanto, o número é muito inferior à média europeia, “há um enorme abismo para ser explorado”, comentou a diretora-executiva (CEO) da chilena Veroni Wine, Livia Marques. Cada brasileiro, em média, bebeu 2,64 litros de vinho em 2021, segundo estimativa da Ideal Consulting. Os argentinos, que registram o maior consumo per capita nas Américas, bebem 30 litros por ano, enquanto os portugueses, os maiores consumidores individuais do…[+]
24 jun

Alta da inflação eleva consumo de marcas próprias

Estudo mostra que consumidores já consideram itens private label como competitivos em diversos fatores além do preço; consumo continua acima dos níveis pré-pandemia *Renato Müller O aumento da inflação e a contração de renda da população no pós-pandemia está elevando a demanda por produtos de marca própria das redes supermercadistas americanas. De acordo com um recém-divulgado estudo do FMI (“2022 Power of Private Brands”), 40% dos consumidores estão comprando mais itens de marca própria do que antes da pandemia e três quartos desse público pretende continuar fazendo isso. O estudo mostra que 63% dos consumidores percebem os itens de marca própria como tendo uma boa relação custo/benefício e 55% compram esses produtos pelo preço mais acessível. Outros fatores importantes na decisão de compra de itens de marca própria são a boa qualidade, sustentabilidade, sabor e contribuição à saúde e bem-estar. “Está claro que os consumidores veem os produtos de marca própria como itens competitivos em relação a sabor e qualidade”, diz Doug Baker, vice-presidente de relações com a indústria do…[+]
24 jun

Novas tabelas de preço fazem empresários reduzir a variedade nas gôndolas

Levantamento da Neogrid relaciona a falta de inúmeros produtos como o chocolate ao atual momento econômico Os preços mais altos têm feito os supermercados apostarem menos na reposição de itens não essenciais. No mês de maio, a indisponibilidade de chocolates disparou nas gôndolas e a venda dessa categoria de produtos diminuiu.A falta de barras de chocolate nas prateleiras atingiu o patamar de 20,3%, maior indisponibilidade desde maio de 2020, quando o índice atingiu 17,8%. Em abril, o indicador havia ficado em 11,1%. Os dados são do Índice de Ruptura da Neogrid, que considera os dados de cerca de 80% das maiores redes supermercadistas do Brasil. Ainda de acordo com o indicador da Neogrid, a venda média de unidades registrou o menor volume em três anos (2020 a 2022), repetindo o patamar de janeiro passado. Por questões contratuais, no entanto, a Neogrid não divulga números absolutos de estoque e venda. Para o diretor de Sucesso do Cliente da Neogrid, Robson Munhoz, com a inflação e o embate entre indústria e varejo para que o…[+]
24 jun

Redução do peso de produtos em supermercados afeta a vida do consumidor

Empresas que reduzem devem informar ao consumidor, conforme Abia. No entanto, prática é considerada má-fé de acordo com especialistas Produtos maquiados, reduflação. Esses são alguns termos que estão se tornando cada vez mais comuns no dia a dia dos consumidores. Mas o que é a reduflação? A prática é representada pela redução de peso em embalagens de produtos como alimentos e aqueles de higiene. A alteração nas dimensões e quantidade do conteúdo, no entanto, não representa que os preços acompanham o tamanho e ficam mais baixos.  Conforme explica a vice-presidente do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais (Corecon-MG), Valquiria Assis, essa prática não é recente. A origem do termo vem do inglês shrinkflation, ou encolhimento em tradução literal para o português. Essa ação de diversas marcas é observada desde 2019 e, a partir daí, se tornou uma forma de mascarar a inflação sobre diferentes produtos.  “As empresas usam essa estratégia para manter seus produtos na prateleira. E não é uma coisa que as pessoas percebem no supermercado, só quando elas sentem que o produto está acabando mais rápido. Ou…[+]