28 maio

Confiança da indústria sobe em maio, diz FGV

Alta veio depois de quatro quedas consecutivas O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 0,7 ponto na passagem de abril para maio deste ano. A alta veio depois de quatro quedas consecutivas. Com o resultado, o indicador chegou a 104,2 pontos, em uma escala de 0 a 200 pontos, e retornou ao patamar de março deste ano. O resultado foi influenciado pelo aumento do otimismo dos empresários da indústria brasileira em relação aos próximos meses, quesito medido pelo Índice de Expectativas, que subiu 2,1 pontos e chegou 99 pontos. Já o Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, recuou 0,5 ponto e atingiu 109,5 pontos. “O avanço da vacinação, embora lento, e a recuperação de economias externas, ampliando as exportações, são elementos que tendem a contribuir com a melhora das expectativas para o próximo semestre”, afirma a economista da FGV Claudia Perdigão. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da indústria subiu 1,1 ponto percentual, para 77,8%. Fonte:…[+]
28 maio

Cliente fidelizado e engajado gasta mais nas lojas

Dados da GS Ciência do Consumo demonstram que a pessoa engajada com promoções direcionadas, leva o dobro de itens com valor agregado maior Com a pandemia, muitos clientes deixaram de ir fisicamente às lojas representando um dos grandes desafios do varejo brasileiro. E uma das formas de levar o shopper à loja é atuar por meio de ações de fidelização e engajamento, sempre embasadas pela Ciência do Consumo. Uma análise feita pela GS Ciência do Consumo em 25 milhões de transações de vendas em supermercados, hipermercados e cash&carry em todo o Brasil, em abril, mostra que cliente fidelizado e engajado compra muito mais. Para se ter uma ideia, em abril, o ticket médio do cliente fidelizado nestes três canais de venda cresceu 6,77%. Já o de consumidores não fidelizados recuou 3,51% no mês. Em relação ao número de itens colocados no carrinho, em abril: os engajados, levaram em média quinze produtos para casa, praticamente o dobro em relação aos clientes não fidelizados que saíram com 7 artigos na sacola. Para Fernando Gibotti, CEO…[+]
28 maio

Dispara venda de pão industrializado e massa instantânea

Em casa, consumidor fortaleceu o hábito de tomar café da manhã, fazer lanche e preparar o macarrão instantâneo durante a pandemia Os novos hábitos do brasileiro incrementaram as vendas das indústrias de biscoitos, massas alimentícias, pães e bolos Industrializados inclusive nas classes de menor aquisitivo que foram favorecidas pelo auxílio emergencial do Governo. “Pães foi a categoria que mais cresceu, desde os primeiros meses da pandemia o volume chegou a aumentar 50%, mas no final de 2020, teve 30% a mais de volume comercializado e um crescimento de 35% do valor negociado”, diz Raquel Ferreira, diretora de contas e novos negócios da Kantar. Impulsionado pela alta no consumo da chamada ‘cesta de café da manhã’, os pães industrializados também acabaram sendo um elemento importante para quem atravessou a pandemia em casa. Raquel explica que os pães industrializados que tiveram os melhores resultados são aqueles que tem algum tipo de apelo voltado à saúde, como fibras ou redução calórica, como os de centeio e integrais ou os pães derivados de sementes com alguma adição ou farinha integral. [+]
27 maio

Fatia do atacarejo cresce acima da média do autosserviço, aponta NielsenIQ

Para escapar da pressão inflacionária e organizar melhor as despesas em tempos de crise, consumidores preferem esse modelo de negócio aos tradicionais supermercados  A pandemia bagunçou as divisões entre os canais de venda no Brasil. Após ganharem mercado em 2020 – quando voltaram a respirar após anos de crise em todo o mundo – os hipermercados perdem novamente clientela neste ano até o início de maio. E os minimercados, beneficiados pelo “boom” do “home office” e do isolamento social, também vêm reduzindo o ritmo. E não se trata apenas de efeito da base de comparação mais forte de 2020. Segundo dados de maio da Nielsen, na linha de frente em termos de expansão nas vendas estão o atacarejo e os supermercados tradicionais, com avanços acima da média do setor de autosserviço ou próximo dela. No caso dos hipermercados, o modelo vem perdendo o apelo da compra numa única parada, que favoreceu o canal na pandemia, além de ter sentido o recuo na venda de eletrônicos neste ano. No campo oposto, o atacarejo segue em alta sustentado…[+]
27 maio

Supermercados regionais negociam melhor e vendem mais

As redes respondem por quase 70% do crescimento dos negócios com as 20 maiores indústrias de bens do consumo do país Varejistas regionais, concorrentes dos grandes grupos, foram responsáveis por quase 69% do crescimento das 20 maiores indústrias de consumo do país no intervalo de março de 2020 a fevereiro de 2021. Nesta lista estão redes com força local, como grupo Muffato e Zaffari, mas também pequenos negócios. “Não nos recordamos de taxas perto destes 70% nos anos anteriores. E supera a participação de 63% que o varejo regional tem nas vendas no país. Isso mostra que na pandemia houve uma maior aproximação da indústria com essas cadeias”, afirma Roberto Butragueño, diretor da Nielsen, responsável pelo levantamento desses dados. A Nielsen separa redes regionais das nacionais e neste segundo grupo estão Carrefour, GPA, Big, Cencosud, Dia e Americanas. Segundo ele, as 20 maiores indústrias cresceram de forma mais acelerada no varejo regional do que no nacional nos 12 meses acumulados até fevereiro de 2021. Na lista das 20 fabricantes estão Coca-Cola, Ambev, Unilever,…[+]
27 maio

Projeto altera legislação para classificar açaí como fruta nacional

O Projeto de Lei 966/21 classifica o açaí como fruta nacional. A proposta tramita na Câmara dos Deputados. O texto é de autoria do deputado Paulo Bengtson (PTB-PA) e altera a Lei 11.675/08, que designou o cupuaçu como fruta nacional. Bengtson afirma que a medida visa valorizar um produto nativo da Amazônia brasileira e, ao mesmo tempo, evitar que o fruto seja apropriado por empresas estrangeiras. Ele lembra que já houve tentativas no exterior de patentear a marca “açaí”. Situação semelhante aconteceu com o cupuaçu. Em 2000, a empresa japonesa Asahi Foods fez um pedido de patente do cupuaçu no Japão e na Europa. O caso levou o Congresso Nacional a aprovar a Lei 11.675/08. “O reconhecimento como fruta nacional reforça a proteção do fruto contra a biopirataria”, disse Bengtson. O açaí é produzido por uma palmeira (o açaizeiro) comum na região amazônica. Segundo o deputado, o estado do Pará é o maior produtor brasileiro, responsável por 95% de todo açaí consumido no mundo,…[+]
26 maio

Falta café no mercado

Item básico na mesa dos brasileiros, preço do grão dispara no mercado internacional, desabastecendo mercado interno Na semana em que é comemorado o Dia Nacional do Café (24/05), o consumidor tem poucos motivos para festejar. Com cotação em patamares históricos, o grão atingiu o maior nível na bolsa de Nova York dos últimos quatro anos e, no mercado interno, a saca de 60 quilos já é comercializada acima de R$ 800. O impacto é sentido na indústria de processamento do grão que, além de precisar repassar o aumento no produto, sofre também com a falta de estoques. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Torrefação e Moagem de Café do Estado de Goiás (Sincafé), Jaques Silvério, a alta cotação do dólar e a quebra da safra 2020/2021 dos produtores de São Paulo e Minas Gerais potencializaram a crise. “A estiagem registrada no segundo semestre do ano passado nas duas regiões que mais produzem o grão no País reduziu a safra em quase 40% para 2021”,…[+]
26 maio

Comércio de bebidas diet e light dispara em um ano

Setor também registra elevação nas vendas de adoçantes e alimentos no período, mas no primeiro trimestre há uma leve retração nas vendas Mesmo enfrentando retração da atividade do segmento de alimentos para fins especiais e congêneres, em 2,3% no primeiro trimestre de 2021 na comparação com o mesmo de 2020 e crescimento de 0,6% nos últimos doze meses, as categorias diet e light, obtiveram crescimento de 17,3% para as bebidas não alcoólicas. Com os alimentos de ingestão controlada de açúcar, a alta foi de 3,5% e no caso dos adoçantes, 2,4% no período. Os dados são da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) que consiste em alimentos desenvolvidos ou formulados para atender às necessidades das pessoas em dietas diferenciadas ou opcionais. Esse segmento envolve uma série de produtos industrializados que incluem, entre outros, nutrição infantil, nutrição enteral, diet e light, suplementos alimentares, alimentos funcionais entre outros. Já a atividade de fabricação de bebidas não alcoólicas, dietéticas ou de baixa calorias, cresceu mais de 17% durante a pandemia…[+]