28 set

Inflação chega a 10%; até quando vai subir? Preços vão cair? Veja previsões

A inflação vem acelerando de forma insistente desde maio de 2020, chegando a quase 10% em 12 meses. Ela corrói a renda das famílias e reduz seu poder de compra, tornando mais difícil a vida dos brasileiros. Até quando os preços vão continuar subindo? Economistas ouvidos pelo UOL dizem que a perspectiva é a inflação desacelerar, mas isso depende de uma série de fatores. Além disso, mesmo que as previsões se confirmem, isso não quer dizer que os preços de produtos e serviços do dia a dia das pessoas vão cair. A tendência é que eles apenas subam menos ou, no melhor dos cenários, se estabilizem no atuar patamar. As exceções, destacam economistas, são produtos cujos preços variam muito, por questões climáticas, por exemplo, caso de alimentos perecíveis. Eles, sim, podem ficar mais baratos após subirem e atingirem um pico. Mas para a grande maioria dos produtos e mesmo serviços, os preços só caem quando o PIB (Produto Interno Bruto) encolhe e a economia entra em recessão. Aí acontece o contrário…[+]
28 set

Preços da carne caem ante cenário de lenta reposição

“Persistem os transtornos provocados pela suspensão das exportações à China. Os frigoríficos seguem aguardando pelo momento da retomada”, avalia analista O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta segunda-feira. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, muitas unidades frigoríficas seguiram ausentes da compra de boiadas, avaliando as melhores estratégias para o restante da semana. “Persistem os transtornos provocados pela suspensão voluntária das exportações à China. Os frigoríficos seguem trabalhando suas escalas deabate, aguardando pelo momento da retomada. Importante mencionar que o governo brasileiro prestou todos os esclarecimentos para as autoridades chinesas sobre os recentes casos de vaca louca, e mesmo a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) deu o caso por encerrado e não alterou o status sanitário brasileiro, classificando o risco de novos casos como insignificante”, analisa Iglesias. Para os pecuaristas o quadro também é bastante complicado, uma vez que a oferta de animais disponibilizadas ao abate neste momento é proveniente de confinamentos. “A manutenção desses animais confinados representa aumento de custos e corrosão das margens operacionais”,…[+]
28 set

Preços não devem voltar ao patamar pré-pandemia, dizem entidades

Segundo elas, combinação de fatores que têm elevado os valores dos dois produtos não deve desaparecer em breve Representantes do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe) e da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), ouvidos pelo Valor, consideram difícil que preços de arroz e de feijão voltem ao mesmo patamar de antes da pandemia. Isso porque a combinação de fatores que têm elevado os preços dos dois produtos na mesa do brasileiro não deve desaparecer entre um mês e outro. Além de problemas imprevisíveis, como clima errático, os produtores têm que lidar com aumento de custo de produção, devido à crise na economia causada por pandemia. Produtores do setor também notam ausência de políticas públicas, para elevar produtividade e áreas de cultivo – o que aumentaria a oferta, com possível impacto em redução de preços. Ao comentar o aumento recente no preço do feijão, o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders, explicou que, desde começo da pandemia, houve elevação de custo de produção em torno de 60% a 65% ao produtor…[+]
28 set

Falta de matéria-prima afeta estoques de cerveja em supermercados

Vendas no setor supermercadista caíram, o que faz com que os estoques estejam menores A Neogrid, empresa especializada em soluções para a gestão da cadeia de suprimentos, anuncia seu índice de ruptura de agosto, que mede a falta de produtos nos supermercados. Ele permanece alto e estável pelo quinto mês consecutivo. Analisando a base do ecossistema de dados presente na plataforma, a companhia revela que a taxa para o mês é de 11,63%. “As vendas no setor supermercadista caíram, o que faz, por exemplo, que os estoques estejam menores. Esses pontos são preponderantes e têm reflexos diretos no índice de ruptura”, diz Robson Munhoz, CCSO (Chief Customer Success Officer) da Neogrid. A indisponibilidade de produtos em três categorias chama a atenção nessa edição do levantamento. Os iogurtes, que saem de 9,6% para 14,6%; os depilatórios, de 9,8% para 15,5%; e as cervejas, que vão de 10,2% para 11,9%, voltando a crescer depois de cinco meses em queda. “A crise tem afetado o mercado como um todo e os reflexos podem…[+]
27 set

Custos maiores com fertilizantes podem resultar em colheitas mais fracas na lavoura e contas mais altas no supermercado em 2022

A maioria das pessoas não se importa muito com fertilizantes – exceto, talvez, ao dirigir por uma área agrícola com um perfume particular. Mas, com os preços para alguns nutrientes sintéticos em seus maiores níveis desde a crise financeira de 2008, isso pode significar colheitas mais fracas e contas mais altas no supermercado no próximo ano, assim que a cadeia de suprimentos global começar a se recuperar da pandemia. Uma perfeita tempestade de acontecimentos – desde climas extremos e paralisações de fábricas até novas sanções governamentais – atingiu o mercado de fertilizantes químicos este ano, abalando os agricultores que já estavam sofrendo com a pressão dos custos cada vez mais altos para produzir alimentos. Os preços da ureia – um famoso fertilizante à base de nitrogênio, dispararam no início deste mês para o nível mais alto desde 2012 em Nova Orleans, o maior centro comercial de fertilizantes dos Estados Unidos. O fosfato diamônico, fertilizante também conhecido como DAP, é o mais caro nesse mercado desde 2008, segundo os dados da Bloomberg. “À medida…[+]
27 set

Falta de produtos na gôndola e no estoque são principais causas de perdas de vendas no varejo

Segundo estudo da Neogrid, causas respondem por 41,2% das perdas do varejo alimentar Chegar ao supermercado e não encontrar um produto na prateleira não é apenas uma dor de cabeça para o consumidor. Quando isso acontece, o varejista deixa de vender e pode até perder clientes. Um estudo feito pela Neogrid, empresa especializada em gestão de supply chain, mostra que a ruptura e o estoque virtual estático estão entre os principais motivos das vendas perdidas no varejo alimentar brasileiro no primeiro semestre de 2021. O trabalho identificou que a ruptura pode ser causada por diferentes motivos, incluindo a falta de produtos por atraso do fornecedor ou do Centro de Distribuição, falta do item no CD e pedido não emitido. Por sua vez, o estoque virtual estático ocorre quando itens que possuem determinada frequência de vendas de repente param de vender. De acordo com a empresa, esses dois gargalos respondem por 41,2% das perdas nas vendas do varejo alimentar e podem ser resolvidos com ajustes de processos. A Neogrid propõe o uso da VIU Varejo,…[+]
27 set

CNC: comércio terá a melhor contratação de temporários desde 2013

Expectativa é de mais de 94,2 mil vagas para atender o movimento O comércio varejista terá a melhor contratação de trabalhadores temporários para o Natal desde 2013, de acordo com a previsão divulgada hoje (24) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).  Segundo o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, as contratações no comércio vinham crescendo desde o final de 2016, lentamente, embora sem alcançar o ritmo observado em 2013 (115,5 mil), até que veio a pandemia no ano passado e as contratações despencaram de 91,6 mil trabalhadores, em 2019, para 68,3 mil, em 2020. Esse foi o menor número desde 2015 (67,4 mil). Para 2021, a expectativa é de mais de 94,2 mil vagas para atender o movimento sazonal de fim de ano. Fabio Bentes disse à Agência Brasil que caso a previsão seja confirmada, essa será a maior contratação de temporários desde 2013. A previsão é de que as vendas deverão crescer 3,8% no Natal.  O economista explicou que apesar do cenário de inflação…[+]
27 set

Com inflação e cortes, auxílio que comprava cesta básica hoje compra só 23%

A combinação de cortes no valor e inflação fez com o que o auxílio emergencial perdesse até 78,7% do poder de compra da cesta básica na região metropolitana de São Paulo desde que o programa foi criado, em abril de 2020. Na época, as famílias recebiam R$ 600 ou R$ 1.200, dependendo do caso. Com o valor mínimo (R$ 600), dava para comprar uma cesta completa de itens essenciais para a alimentação familiar (R$ 556,25), e ainda sobrava um pouco. O auxílio sofreu cortes e, agora, paga R$ 150, R$ 250 ou R$ 375. Além disso, a cesta básica subiu 16,9%. Com o valor mínimo de R$ 150, dá para comprar só 23% de uma cesta básica (R$ 650,50), segundo os dados mais recentes, de agosto de 2021. Os valores da cesta básica são calculados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O valor de R$ 1.200 era pago no ano passado a mulheres que sustentam o lar sozinhas. Dava para bancar duas cestas básicas…[+]