


Preços da carne caem ante cenário de lenta reposição
“Persistem os transtornos provocados pela suspensão das exportações à China. Os frigoríficos seguem aguardando pelo momento da retomada”, avalia analista O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta segunda-feira. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, muitas unidades frigoríficas seguiram ausentes da compra de boiadas, avaliando as melhores estratégias para o restante da semana. “Persistem os transtornos provocados pela suspensão voluntária das exportações à China. Os frigoríficos seguem trabalhando suas escalas deabate, aguardando pelo momento da retomada. Importante mencionar que o governo brasileiro prestou todos os esclarecimentos para as autoridades chinesas sobre os recentes casos de vaca louca, e mesmo a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) deu o caso por encerrado e não alterou o status sanitário brasileiro, classificando o risco de novos casos como insignificante”, analisa Iglesias. Para os pecuaristas o quadro também é bastante complicado, uma vez que a oferta de animais disponibilizadas ao abate neste momento é proveniente de confinamentos. “A manutenção desses animais confinados representa aumento de custos e corrosão das margens operacionais”,…[+]
Preços não devem voltar ao patamar pré-pandemia, dizem entidades
Segundo elas, combinação de fatores que têm elevado os valores dos dois produtos não deve desaparecer em breve Representantes do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe) e da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), ouvidos pelo Valor, consideram difícil que preços de arroz e de feijão voltem ao mesmo patamar de antes da pandemia. Isso porque a combinação de fatores que têm elevado os preços dos dois produtos na mesa do brasileiro não deve desaparecer entre um mês e outro. Além de problemas imprevisíveis, como clima errático, os produtores têm que lidar com aumento de custo de produção, devido à crise na economia causada por pandemia. Produtores do setor também notam ausência de políticas públicas, para elevar produtividade e áreas de cultivo – o que aumentaria a oferta, com possível impacto em redução de preços. Ao comentar o aumento recente no preço do feijão, o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders, explicou que, desde começo da pandemia, houve elevação de custo de produção em torno de 60% a 65% ao produtor…[+]
Falta de matéria-prima afeta estoques de cerveja em supermercados
Vendas no setor supermercadista caíram, o que faz com que os estoques estejam menores A Neogrid, empresa especializada em soluções para a gestão da cadeia de suprimentos, anuncia seu índice de ruptura de agosto, que mede a falta de produtos nos supermercados. Ele permanece alto e estável pelo quinto mês consecutivo. Analisando a base do ecossistema de dados presente na plataforma, a companhia revela que a taxa para o mês é de 11,63%. “As vendas no setor supermercadista caíram, o que faz, por exemplo, que os estoques estejam menores. Esses pontos são preponderantes e têm reflexos diretos no índice de ruptura”, diz Robson Munhoz, CCSO (Chief Customer Success Officer) da Neogrid. A indisponibilidade de produtos em três categorias chama a atenção nessa edição do levantamento. Os iogurtes, que saem de 9,6% para 14,6%; os depilatórios, de 9,8% para 15,5%; e as cervejas, que vão de 10,2% para 11,9%, voltando a crescer depois de cinco meses em queda. “A crise tem afetado o mercado como um todo e os reflexos podem…[+]
Custos maiores com fertilizantes podem resultar em colheitas mais fracas na lavoura e contas mais altas no supermercado em 2022
A maioria das pessoas não se importa muito com fertilizantes – exceto, talvez, ao dirigir por uma área agrícola com um perfume particular. Mas, com os preços para alguns nutrientes sintéticos em seus maiores níveis desde a crise financeira de 2008, isso pode significar colheitas mais fracas e contas mais altas no supermercado no próximo ano, assim que a cadeia de suprimentos global começar a se recuperar da pandemia. Uma perfeita tempestade de acontecimentos – desde climas extremos e paralisações de fábricas até novas sanções governamentais – atingiu o mercado de fertilizantes químicos este ano, abalando os agricultores que já estavam sofrendo com a pressão dos custos cada vez mais altos para produzir alimentos. Os preços da ureia – um famoso fertilizante à base de nitrogênio, dispararam no início deste mês para o nível mais alto desde 2012 em Nova Orleans, o maior centro comercial de fertilizantes dos Estados Unidos. O fosfato diamônico, fertilizante também conhecido como DAP, é o mais caro nesse mercado desde 2008, segundo os dados da Bloomberg. “À medida…[+]
Falta de produtos na gôndola e no estoque são principais causas de perdas de vendas no varejo
Segundo estudo da Neogrid, causas respondem por 41,2% das perdas do varejo alimentar Chegar ao supermercado e não encontrar um produto na prateleira não é apenas uma dor de cabeça para o consumidor. Quando isso acontece, o varejista deixa de vender e pode até perder clientes. Um estudo feito pela Neogrid, empresa especializada em gestão de supply chain, mostra que a ruptura e o estoque virtual estático estão entre os principais motivos das vendas perdidas no varejo alimentar brasileiro no primeiro semestre de 2021. O trabalho identificou que a ruptura pode ser causada por diferentes motivos, incluindo a falta de produtos por atraso do fornecedor ou do Centro de Distribuição, falta do item no CD e pedido não emitido. Por sua vez, o estoque virtual estático ocorre quando itens que possuem determinada frequência de vendas de repente param de vender. De acordo com a empresa, esses dois gargalos respondem por 41,2% das perdas nas vendas do varejo alimentar e podem ser resolvidos com ajustes de processos. A Neogrid propõe o uso da VIU Varejo,…[+]
CNC: comércio terá a melhor contratação de temporários desde 2013
Expectativa é de mais de 94,2 mil vagas para atender o movimento O comércio varejista terá a melhor contratação de trabalhadores temporários para o Natal desde 2013, de acordo com a previsão divulgada hoje (24) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, as contratações no comércio vinham crescendo desde o final de 2016, lentamente, embora sem alcançar o ritmo observado em 2013 (115,5 mil), até que veio a pandemia no ano passado e as contratações despencaram de 91,6 mil trabalhadores, em 2019, para 68,3 mil, em 2020. Esse foi o menor número desde 2015 (67,4 mil). Para 2021, a expectativa é de mais de 94,2 mil vagas para atender o movimento sazonal de fim de ano. Fabio Bentes disse à Agência Brasil que caso a previsão seja confirmada, essa será a maior contratação de temporários desde 2013. A previsão é de que as vendas deverão crescer 3,8% no Natal. O economista explicou que apesar do cenário de inflação…[+]