07 fev

Consumo dentro do lar no Brasil pode crescer 6,5%, revela Kantar

Hábitos globais de consumo se aproximam dos padrões da pré-pandemia, trazendo reflexos ao e-commerce Em 2020 o consumo global da cesta de bens de consumo massivo (FMCG) apresentou um crescimento quatro vezes maior do que em 2019, chegando a 10%, o equivalente a US$220 bilhões. Esse aumento foi impulsionado pelo consumo dentro do lar, num momento de isolamento social na pandemia de COVID-19, e a América Latina foi a região que mais sentiu o impacto. Novo relatório global Omnichannel da Kantar, líder em dados, insights e consultoria, que acaba de ser lançado, revela que o mundo já está voltando às tendências de comportamento de compra de bens de consumo massivo do período pré-pandemia, registrando ritmo mais lento no desempenho das vendas de alimentos para consumo domiciliar, com crescimento de apenas 0,8% até setembro de 2021. Apesar dessa desaceleração, as vendas permaneceram 8,4% maiores do que antes da COVID-19 e os canais de compra que performaram positivamente de janeiro a setembro do ano passado, em comparação ao mesmo período de 2019 foram comércio eletrônico e atacarejo. [+]
07 fev

Embrapa: Economia não favorece produtor de leite e custos serão elevados em 2022

Segundo o órgão, fatores decorrentes da pandemia, como desemprego e redução de renda, continuarão impactando o setor O ano deve ser de cautela para os produtores de leite em 2022. Segundo análise da Embrapa Gado de Leite, fatores decorrentes da pandemia, como desemprego, redução de renda e o endividamento das famílias brasileiras, continuarão impactando o setor lácteo em 2022, levando-o a se adaptar a custos de produção ainda mais altos. A equipe do Centro de Inteligência do Leite da Embrapa apresentou números que sugerem atenção por parte dos agentes produtivos. Para o analista José Luiz Bellini, o esperado fim da pandemia não se concretizou, mantendo as incertezas na economia mundial. “Nos dois últimos anos, praticamente todas as cadeias mundiais de produção e suprimento sofreram com a elevação dos custos e problemas de abastecimento, provocando inflação generalizada”, argumenta. Segundo Bellini, embora tenha havido avanços substanciais no combate ao vírus, persistem incertezas que impactam a produção de bens e serviços com repercussão ao longo das cadeias produtivas. As ações de estímulo dos governos das principais…[+]
07 fev

Desempenho do frango (vivo e abatido) na 5ª semana de 2022, passagem de janeiro para fevereiro

O frango abatido passou pela primeira semana de fevereiro sem dar sinais de que começou novo mês. Que seja por enquanto, pois desde meados de janeiro o produto vem operando com preços inferiores aos de um atrás, o que significa que perde não só para a inflação, mas também para o custo que, em relação ao mesmo mês do ano passado, deve estar entre 10% e 15% mais caro. Comparativamente ao mesmo dia de 2021, a semana passada foi encerrada (sexta-feira, 4) com um valor médio cerca de 7,5% menor. Mas, na média do mês (primeiros quatro dias úteis de fevereiro) o resultado negativo cai para pouco mais de 4% e se encontra quase 2% aquém do que foi registrado em janeiro passado. À primeira vista, o comportamento do frango vivo é bem diferente, pois sua cotação permanece inalterada desde o último dia 10 de janeiro. Mas essa é uma estabilidade apenas aparente, pois, em decorrência do fraco desempenho do frango abatido, a procura pela ave viva tem sido mínima, forçando boa parte do mercado a…[+]
07 fev

Preço do café vai se manter em alta até março, prevê indústria

Em 2021, Brasil colheu 47,7 milhões de sacas do grão O preço do cafezinho vai se manter em alta até março. Esta é a previsão da indústria do setor. Depois de acumular mais de 50% de reajuste no ano passado, o café tem pela frente os efeitos climáticos, a safra menor e o dólar alto. Foi uma combinação de tirar o sono. “Esse conjunto seca-geada e seca é a primeira vez que a gente está tendo que lidar”, disse o agricultor Luiz Eduardo de Bovi. No café, os agricultores sabem que as plantas produzem mais em um ano e menos no ciclo seguinte. Em 2021, a menor produção se uniu aos problemas no clima e a alta no dólar. O adubo importado ficou mais caro. O Brasil colheu, em 2021, 47,7 milhões de sacas de café. A safra foi 24,4% menor. A queda na produção contribuiu para o aumento de 50% nos preços da bebida no mercado interno. Meio quilo de café, entre as marcas mais consumidas hoje, variam entre R$ 14,00 e…[+]
04 fev

Com queda no consumo, preços da carne bovina recuam no atacado

Diante da queda no poder aquisitivo da população, a preferência do consumidor é por proteínas mais acessíveis O mercado físico de boi gordo registrou preços firmes nesta quarta-feira. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o momento é complicado para os frigoríficos. “Os preços da carne bovina não encontram sustentação, mesmo durante a primeira quinzena do mês, período de maior apelo ao consumo. Os frigoríficos que operam apenas no mercado doméstico vêm enfrentando maiores dificuldades operacionais. Por sua vez, os frigoríficos que atuam na exportação, principalmente aqueles que exportam para a China, desfrutam de uma situação muito mais confortável na formação de suas receitas, justificando o patamar de preços recorde para os animais que cumprem os requisitos de exportação para esse mercado”, disse Iglesias. Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 341, ante R$ 339 na terça-feira. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 312, ante R$ 313. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 314, contra…[+]
04 fev

Consumidor brasileiro está mais ligado à sustentabilidade dos alimentos

Estudo global da Cargill aponta aumento da busca por origem e práticas corretas dos produtores na hora das compras A relevância e a preocupação com sustentabilidade agora influenciam a maioria das compras em supermercados ao redor do mundo, incluindo alimentos embalados como batatas fritas e biscoitos, de acordo com a nova edição da pesquisa global FATitudes, da Cargill. O levantamento da empresa identificou que 55% dos consumidores estão mais propensos a comprar um alimento embalado se identificaram uma ação de sustentabilidade, o que representa um salto de quatro pontos desde a última edição dessa pesquisa, realizada em 2019. A FATitudes da Cargill tem sido fundamental para mapear mudanças no comportamento do consumidor ao redor do mundo. Entre as perguntas, estão questões sobre conscientização e tomada de decisão em relação às gorduras e óleos encontrados nos alimentos embalados. A nova pesquisa global, realizada em 2021, incluiu cerca de 6.000 compradores de supermercados brasileiros e em outros 10 países (Alemanha, Austrália, China, Estados Unidos, Filipinas, França, Índia, México, Reino Unido e Rússia). “Era esperada uma…[+]
03 fev

Presidente do GPA prevê ‘quebradeira de aventureiros’ no e-commerce de supermercados

O mercado brasileiro supermercadista vai assistir a um mix de encerramento de negócios e de consolidação nos próximos anos, em meio aos desafios da expansão do comércio eletrônico, disse nesta quarta-feira o presidente-executivo do GPA, Jorge Faiçal. “Vai ter muita quebradeira de aventureiros”, disse o executivo durante evento do Credit Suisse transmitido pela internet. Faiçal afirmou que as vendas pelo e-commerce no geral triplicaram nos quase dois anos de pandemia, para cerca de 1,5% do total, e que no GPA essa fatia já chega a 9% das vendas. Ele citou uma série de desafios para supermercadistas venderem online, como a entrega de produtos em prazos cada vez mais curtos, o que encarece o processo e pressiona as margens. Mas ele disse que o GPA considera que pode manter os mesmos níveis de rentabilidade do serviço físico, o que deve ser facilitado em parte pelo fato de o grupo ter cercade 800 lojas pelo país, que podem ser usados como centros de distribuição. Além disso, ele mencionou uma melhor distribuição dos…[+]
03 fev

É hora do atacarejo se consolidar

CEO do Assaí, Belmiro Gomes, entende que o setor vai passar por uma onda de ajustes e nem todos os players sobreviverão Maior necessidade de compras de abastecimento, queda na renda, aumento do desemprego e busca por preços mais baixos. A união desses fatores, fortalecida em quase dois anos de pandemia, acentuou o crescimento acelerado que o setor de atacarejo já vinha registrando a pandemia antes da chegada da Covid-19. Com o avanço da nova variante do vírus e as perspectivas de mais um ano difícil no cenário econômico abrem caminho para mais uma onda de expansão desse formato. Essa nova fase será marcada, porém, por ajustes, o que pode fazer com que alguns dos players fiquem pelo caminho. “Há cidades menores e periferias que têm um excesso de cash & carry”, disse Belmiro Gomes, CEO do Assaí , durante a Latin America Investment Conference, evento promovido pelo Credit Suisse. “Então, vai haver um movimento natural de consolidação do mercado, de alguns players que entraram no setor não conseguirem se manter, com um…[+]