24 jan

Depois de disparada nos preços, vendas de arroz estacionam e sobra estoque

Preço do produto caiu 16% nos supermercados em 2021, mas ainda segue 46% acima do nível pré-pandemia Após ver um salto nas vendas no Brasil, nas exportações e, claro, nos preços em 2020, o arroz, o grande “vilão” da inflação naquele ano, vive agora uma situação bem diferente. Os preços altos encontraram em 2021 uma população com a renda em queda, enquanto os compradores de fora reduziram os pedidos. O resultado é que as vendas do produto caíram, e está sobrando arroz nos estoques dos produtores. Em dezembro do ano passado, os estoques do arroz estavam cerca de 35% maiores do que em dezembro de 2020, de acordo com informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq, escola de agricultura da Universidade de São Paulo. “No mercado interno, a renda da população diminui e atrapalhou as vendas de forma geral”, diz Lucilio Alves, pesquisador responsável pela equipe de arroz do Cepea. Ele também…[+]
21 jan

2022 será o ano do e-commerce no setor de alimentos?

Nos Estados Unidos, vendas digitais dos supermercados devem saltar 21% nos próximos 12 meses As vendas online dos supermercados deverão ter um salto em 2022 no mercado americano, conforme mais clientes passam a considerar essa modalidade como uma parte do seu dia a dia. De acordo com o estudo “Consumer Goods Trust & Beauty Index”, divulgado no fim do ano pela Hero Digital, a expectativa é de uma expansão de 21% nas vendas online em relação a 2021. Segundo o levantamento, que ouviu 2.300 consumidores nos Estados Unidos, a combinação de compras online, entregas em casa e serviços de “clique e retire” está se tornando cada vez mais importante para as redes supermercadistas, fazendo com que varejistas tradicionais acelerem seus investimentos para poder competir com empresas 100% digitais. O estudo ouviu consumidores em 4 grandes blocos etários (Geração Z, Millennials, Geração X e Baby Boomers) e concluiu que entre os Millennials, por exemplo, a possibilidade de ter uma experiência de compra simples, um sortimento relevante de produtos e um excelente atendimento estimula as…[+]
21 jan

Consumo de orgânicos cresce na pandemia com novos clientes

Estudo da Organis ressalta que toda a cadeia deve divulgar melhor seus benefícios A pandemia não freou a tendência de aumento do número de consumidores de alimentos orgânicos no Brasil. Mesmo com todos os desafios impostos pela covid-19, logísticos e de renda, mais gente passou a recorrer a produtos livres de agrotóxicos no país, e a maior parte ou manteve ou elevou as compras nesses últimos quase dois anos. É o que aponta pesquisa realizada pela Associação de Promoção dos Orgânicos (Organis) em parceria com a consultoria Brain e com a iniciativa UnirOrgânicos. Os resultados do trabalho foram compilados a partir de 987 entrevistas realizadas em todo o país entre 15 de setembro e 5 de outubro de 2021, e confirmam relatos de produtores, varejistas e canais online. Entre as pessoas que haviam consumido orgânicos nos 30 dias anteriores à pesquisa, 66% afirmaram que mantiveram o mesmo nível de consumo durante a pandemia, enquanto 23% aumentaram e apenas 11% reduziram as compras. Do universo total, 45% já consumiam esses produtos há mais de…[+]
21 jan

ABRAS reforça protocolos de prevenção à Covid, junto associados

Devido ao acompanhamento e a preocupação com o crescimento do número de contaminações pela Covid-19, a Associação Goiana de Supermercados (Agos), aconselhada pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), alerta e recomenda aos seus associados, que reforcem os procedimentos relacionados no “Protocolo para Prevenção do Coronavírus (COVID-19) nos Supermercados “, principalmente no que concerne aos pontos considerados como medidas mais eficazes no combate à disseminação do vírus, quais sejam:  Uso indispensável de máscaras pelos colaboradores e clientes; Dispensação de álcool gel 70% em vários pontos das lojas; Controle de fluxo para que não haja aglomeração dentro dos estabelecimentos, possibilitando o distanciamento social; Recomendar ainda aos clientes especial atenção às marcações nos pisos das lojas que indicam o distanciamento seguro entre os clientes nas filas; Higienização de carrinhos e cestos de compras.    A ABRAS lembra que os procedimentos de prevenção são indispensáveis para a manutenção da saúde dos colaboradores e clientes, bem como transmitem segurança aos consumidores na medida em que os mesmos presenciam, por exemplo,…[+]
20 jan

No carnaval, venda de cerveja depende dos rumos da covid

Ômicron, chuvas e inflação não ajudam, mas fabricantes podem usar canais on-line e supermercados para escoar a produção durante o feriadão No segundo ano sem festas de Carnaval na rua, as cervejarias já conhecem caminhos para escoar a produção, como a venda pelo comércio on-line e em supermercados. As vendas devem ser ao menos levemente melhores do que as do Carnaval de 2021, quando o país atravessava a segunda onda de covid-19. Mas neste ano, por causa da pandemia, o cancelamento dos blocos em pelo 10 capitais como São Paulo, Rio e Salvador, joga água no chope das fabricantes. A variante ômicron, que está infectando muitas pessoas com a covid-19, o tempo mais chuvoso em diversas partes do país e a inflação em alta, que reduz o poder de compra do consumidor, também não favorecem o mercado cervejeiro. Depois de muitos meses de altas expressivas nos volumes em plena pandemia, a produção de cerveja começou a dar sinais de desaceleração no fim de 2021. Em novembro, a produção de bebidas alcoólicas caiu…[+]
20 jan

Carrefour vai aceitar pagamento em criptomoeda

Inicialmente, caixas eletrônicos de moedas digitais serão instalados nos supermercados A gigante mundial de supermercados Carrefour anunciou uma parceria com a Weex Capital, empresa provedora de caixas eletrônicos de bitcoin e criptomoedas para a instalação de caixas eletrônicos de criptoativos nas unidades da varejista. Inicialmente, a parceria prevê a instalação de caixas eletrônicos de bitcoin nos supermercados da rede na Espanha. Contudo, uma expansão da parceria para outras nações como o Brasil não está descartada. Por meio da parceria, clientes do Carrefour e investidores de criptomoedas, poderão comprar e vender criptoativos nas unidades da rede sem a necessidade de realizar procedimentos de “conheça seu cliente (KYC)”, já que a Weex Capital é focada na privacidade de seus usuários. No entanto, as compras e vendas são restritas ao valor de 990 euros. Blockchain O Carrefour foi um dos primeiros grandes varejistas globais a adotar a tecnologia das criptomoedas, o blockchain, para aumentar a rastreabilidade de seus produtos. O sitema de rastreamento blockchain do Carrefour permite a…[+]
19 jan

Consumo de queijo aumentou durante a pandemia no Brasil; veja os favoritos

Segundo uma pesquisa desenvolvida pela Tetra Pak, 46% dos entrevistados afirmaram ter aumentado a ingestão do alimento durante o período pandêmico Um dos alimentos favoritos dos mineiros, o queijo caiu ainda mais no gosto dos brasileiros durante a pandemia. Segundo uma pesquisa desenvolvida pela Tetra Pak, em parceria com a consultoria global de mercado Lexis Research, no país, 46% dos entrevistados afirmaram ter aumentado a ingestão do alimento durante o período, índice ligeiramente acima da média global, de 1/3 dos entrevistados. Aproveitando a proximidade do dia que celebra o queijo, comemorado nesta quinta-feira, 20 de janeiro, separamos alguns tipos especiais de queijos favoritos dos brasileiros – e claro, dos mineiros. Os alimentos fazem parte da linha de queijos desenvolvida pela mineira Camponesa, que é composta pelos seguintes produtos: queijo minas padrão, queijo meia cura, queijos cremosos no sabor bacon, cheddar, cebola caramelizada, muçarela barra e pelo queijo fresco de caixinha. Entenda a diferença entre cada um deles: Queijo Fresco: Possui sabor leve, textura firme e delicada e…[+]
19 jan

Brasileiro deixa produto premium na gôndola e coloca o “low-cost” no carrinho

Diante a volta da inflação, varejistas reforçam a exposição de artigos mais em conta e, por vezes, de marcas desconhecidas Inflação em alta, renda em queda e o desemprego sempre por perto. O resumo econômico do país em 2021 teve consequências na hora do brasileiro ir às compras do dia a dia. As marcas premium, aquelas que sempre disputam a liderança em cada uma das categorias de consumo, começaram a perder espaço na cesta de compra das pessoas. No lugar delas, entraram as consideradas “alternativas” ou “low-cost”, que formam o grupo de entrantes no mercado ou mesmo as marcas próprias dos supermercados. Considerando os produtos mais consumidos nos supermercados, o carrinho de compras do brasileiro em 2020 foi composto de 20,8% de produtos low-cost, 51,9% de marcas consideradas intermediárias e 27,3% de marcas premium. No ano passado, contudo, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) começou a identificar uma mudança no hábito de consumo. As marcas premium, em geral, perderam 1,8% do seu espaço, enquanto as marcas médias cederam 2,1%. No sentido oposto, as marcas low-cost ampliaram em 8,2% sua presença…[+]