04 mar

Impulsionado pela demanda das famílias, comércio fecha 2021 com crescimento de 5,5%

Comércio faz parte do grupo de serviços, que cresceu 4,7% no ano e foi o principal destaque do PIB Apesar da variação negativa de 2% no quarto trimestre, o comércio fechou o ano com crescimento de 5,5%, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o comércio e outras atividades de serviços (7,6%) foram impulsionadas pela demanda das famílias por esse tipo de serviço. “São atividades relacionadas aos serviços presenciais, parte da economia que foi a mais afetada pela pandemia, mas que voltou a se recuperar, impulsionada pela própria demanda das famílias por esse tipo de serviço”, acrescenta. O comércio faz parte do grupo de serviços, que cresceu 4,7% no ano e foi o principal destaque do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021 junto com a indústria (4,5%). Juntos, esses dois setores juntos representam 90% do PIB do Brasil. Por outro lado, a agropecuária recuou 0,2% no ano passado. Esse avanço recuperou as perdas de 2020, quando a economia brasileira encolheu 3,9% devido à…[+]
03 mar

Alta dos custos da avicultura pressiona preços do frango e do ovo

O setor de avicultura em Goiás (e em todo o País) tem enfrentado desde 2020 forte aumento de custos, principalmente com a produção das rações para as aves, que é composta em mais de 80% por milho e soja. A preocupação do setor é que estes custos devem subir ainda mais no primeiro semestre deste ano, agravados com os recentes problemas na produção agrícola gerados por fatores climáticos. A Região Sul do País enfrenta a pior seca em 17 anos, o que tem prejudicado as safras de milho e soja. Em outras regiões as chuvas são o principal problema. Muitos municípios do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, por exemplo, recentemente, chegaram a declarar situação de emergência. Os produtores de ovos já foram obrigados a reduzir parte de seus plantéis por não terem condições de alimentar as galinhas poedeiras e a situação chega a um ponto em que os ovos que as galinhas produzem não pagam nem as rações que elas comem. [+]
03 mar

Confiança dos consumidores sobe em fevereiro

A confiança dos consumidores subiu 3,8 ptos em fevereiro puxada pela melhora das avaliações das classes de renda mais baixas, possivelmente influenciadas pela entrada do Auxílio Brasil e pelas melhores perspectivas para o mercado de trabalho à medida que o pior momento da variante Ômicron fica para trás. A confiança empresarial recuou pelo quarto mês seguido, com piora das percepções sobre a situação corrente e melhora das expectativas. A distância entre os indicadores é a menor desde agosto de 2021. Ambos os indicadores estão abaixo de fevereiro de 2020, mês anterior à pandemia de Covid-19. As expectativas empresariais em relação aos meses seguintes melhoraram pela primeira vez desde outubro de 2021, enquanto as avaliações sobre a situação corrente continuaram piorando. O resultado, com coleta de dados anterior à crise entre Rússia e Ucrânia, sugere que a economia continuou desacelerando no mês mas o enfraquecimento da onda de covid-19 provocada pela variante ômicron vinha perdendo força, possibilitando a normalização de atividades mais afetadas por medidas de distanciamento social. Em fevereiro, a…[+]
03 mar

Consumo de orgânicos e sustentáveis dispara na pandemia

Interesse dos clientes por alimentos saudáveis com rastreabilidade é maior, revela pesquisa A sustentabilidade ambiental é uma questão cada vez mais importante em todas as escalas da economia global. Em 2021, o Brasil perdeu milhões de investimentos internacionais devido ao desmatamento ilegal da Amazônia. Seguindo o raciocínio dos grandes bancos, o consumidor brasileiro vem preferindo produtos que protejam o meio ambiente de alguma forma. Pode ser com uma embalagem reciclável, produzindo menos lixo; pela característica biodegradável para não poluir as águas; com processos de fabricação que não envolvam testes com animais, entre outras possibilidades. O consumidor está mais preocupado com a sustentabilidade. Essa é a constatação da Similarweb, empresa de inteligência do mercado global, que a pedido da ISTOÉ analisou o comportamento do consumidor brasileiro no último ano, referente às tendências sustentáveis mais em voga, como veganismo, alimentos e bebidas orgânicos e cruelty free (em inglês, livres de crueldade, ou seja, não testados em animais). “A forma de consumir mudou”, diz Juliana Junkes, diretora de vendas da companhia. A categoria que apresentou maior procura na Internet…[+]
02 mar

Nunca se vendeu tanta cerveja quanto em 2021. Ambev comemora recorde de volume

Perspectiva de crescimento da demanda é grande diante os eventos esperados depois de dois anos de reclusão da pandemia A Ambev nunca vendeu tanta cerveja quanto em 2021. Foram 180 milhões de hectolitros, 9% acima do que comercializou em 2020 e 4,6% acima de 2014, o ano do pico. Foi por causa do volume que a receita no ano passado saltou 23,7%, para R$ 72,85 bilhões, também alcançando recorde. A receita por hectolitro cresceu 13,7%. Mas em 2022 vai ser difícil repetir a dose – ao menos o tamanho dela. O presidente da Ambev, Jean Jereissati, está animado com a perspectiva de crescimento neste ano, mas defende ser preciso estar “atento e continuar com a guarda-alta”, devido à volatilidade da economia. Se em 2020 e em 2021 a estratégia de crescimento da receita foi por volume, agora a alavanca deve vir de preço e mix. No quarto trimestre já foi possível sentir mudanças. O lucro líquido caiu 45,6%, para R$ 3,75 bilhões ante o mesmo trimestre de 2020, embora tenha avançado 11,9% no…[+]
02 mar

Vendas de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos fecham 2021 com queda de 2,8%

Inflação e aumentos de custos na indústria pressionaram negativamente o setor, mas o sabonete em barra teve a melhor performance com crescimento de 10% O setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos registrou queda de 2,8% em vendas ex-factory de janeiro a dezembro de 2021, em relação ao mesmo período de 2020, quando o setor apresentou desempenho positivo de 5,8%. Para a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), os dados mostram que, em linha com os resultados abaixo da expectativa do 1º semestre de 2021, o setor seguiu enfrentando desafios ao longo do ano. O segmento de Higiene Pessoal foi o principal destaque e, graças aos bons resultados, impediu que o cenário fosse ainda mais negativo para o setor. O segmento apresentou crescimento de 4,7% em vendas ex-factory, em comparação com o ano anterior, indicando uma intensificação dos hábitos de cuidados pessoais, que foram reforçados para combater a Covid-19. Já os segmentos de Cosméticos (-15,4%), Perfumaria (-2%) e Tissue (-9,4%) registraram quedas expressivas em relação ao mesmo período de 2020. [+]
25 fev

O consumidor mudou

Pesquisa revela que o brasileiro aumentou seu interesse por produtos sustentáveis, o que levou ao aumento 32% das vendas de alimentos orgânicos, apesar do preço mais alto A sustentabilidade ambiental é uma questão cada vez mais importante em todas as escalas da economia global. Em 2021, o Brasil perdeu milhões de investimentos internacionais devido ao desmatamento ilegal da Amazônia. Seguindo o raciocínio dos grandes bancos, o consumidor brasileiro vem preferindo produtos que protejam o meio ambiente de alguma forma. Pode ser com uma embalagem reciclável, produzindo menos lixo; pela característica biodegradável para não poluir as águas; com processos de fabricação que não envolvam testes com animais, entre outras possibilidades. O consumidor está mais preocupado com a sustentabilidade. Essa é a constatação da Similarweb, empresa de inteligência do mercado global, que a pedido da ISTOÉ analisou o comportamento do consumidor brasileiro no último ano, referente às tendências sustentáveis mais em voga, como veganismo, alimentos e bebidas orgânicos e cruelty free (em inglês, livres de crueldade, ou seja, não testados em animais). “A forma de consumir mudou”, diz Juliana…[+]
25 fev

ABRAS revela as marcas campeãs em vendas nos supermercados

Prêmio Líderes de Vendas, realizado em parceria com a NielsenIQ, chegou à sua 23ª edição e mostrou quem prevaleceu nas preferências dos consumidores brasileiros em 150 categorias de produtos. Conheça os vencedores A tradicional premiação Líderes de Vendas realizada pela Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) aconteceu nesta quarta-feira (23), em formato virtual, com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube da entidade. O evento prestou homenagem às marcas que se destacaram em 2021 nas gôndolas dos supermercados e que lideraram as vendas em 150 categorias de alto giro, pertencentes à seis cestas de consumo. A pesquisa Líderes de Vendas é fruto de uma parceria de 23 anos com a NielsenIQ e sua versão completa será publicada na edição de março de SuperHiper. Em seu discurso inicial, o vice-presidente de Vendas e Marketing da ABRAS, Celso Furtado, exaltou o feito das indústrias que lideraram as comercializações de importantes categorias buscadas pelos consumidores brasileiros no varejo e parabenizou todos os fornecedores por esta importante conquista. “Essa liderança é fruto de muito trabalho, visão, inovação e de um grande…[+]