


Peixe cultivado pode chegar aos supermercados em 2025
“Provavelmente veremos os primeiros peixes e frutos do mar cultivados disponíveis no mercado nos EUA ou em Singapura” De acordo com o cofundador da BlueNalu e COO da Bluu Seafood, Christian Dammann, que é um especialista em agricultura celular, peixes e frutos do mar cultivados poderão chegar aos supermercados de alguns países em 2025. Em entrevista à Vegconomist, Dammann disse que a agricultura celular utilizada como uma alternativa sustentável tem um processo semelhante ao uso de levedura para produção de cerveja ou à fabricação de iogurte. “No entanto, a agricultura celular é considerada um novo processo para produção de alimentos. Portanto, requer um processo regulatório mais longo do que os produtos que contêm apenas ingredientes vegetais comuns.” Ele também frisou que é importante ter em mente que a agricultura celular voltada às proteínas alternativas, e baseada em uma quantidade de células que pode ser replicada, ainda é recente. “Nossa empresa Bluu Seafood foi fundada há apenas dois anos, enquanto a empresa…[+]
A cada R$ 100 consumidos no Brasil, R$72 vêm de grupos minorizados
Empresas de todos os portes devem priorizar diversidade e inclusão O respeito à diversidade é hoje um imperativo que, se desrespeitado, pode custar muito caro. Prova disso é que 72% do consumo brasileiro vêm de grupos minorizados como LGBTQI+, PCDs (Pessoa com deficiência), negros e mulheres. Isso significa que a cada R$ 100 consumidos no Brasil, R$ 72 vêm desse grupo. Mas como agradar a este público que se tornou o principal consumidor brasileiro? Como as mudanças estão ocorrendo de forma acelerada, a diversidade dentro das empresas se tornou imperativa para conseguirem se manter competitivas e conectadas com este público. Portanto, diversidade hoje é sinônimo de competitividade e lucratividade. Diversidade e inclusão evoluíram muito rápido, indo do discurso social para a prática real, metrificável. Muitas empresas e mesmo o mercado financeiro durante muito tempo relegaram a segundo plano o “S” de Social da sigla ESG. No entanto, esse cenário tem sido alterado e mesmo as bolsas de valores passaram a valorizar empresas que tenham membros de grupos socialmente minorizados nos conselhos de administração. [+]
Supermercados registram alta de 18% no preço da cesta básica
Entre junho de 2021 e o mesmo mês de 2022, o preço da cesta básica subiu 18,2% nos supermercados. Segundo dados da empresa de pricing Pricemet, levantados com exclusividade para o Jornal Giro News, dentre os alimentos, quatro apresentaram altas superiores a 60%, na comparação anual. São eles: café (+95,8%), batata (+82,2%), leite longa vida (+75,1%) e tomate (+66,1%). Em um ano, o preço do café moído 500g saltou de R$ 9,23 para R$ 18,07; o kg da batata passou a ser comercializado por R$ 5,89, contra R$ 3,23 anteriormente; o leite UHT 1L atingiu R$ 5,53, ante R$ 3,16; e o kg do tomate passou de R$ 4,94 para R$ 8,20.Alta na Maioria dos Produtos Dos 14 alimentos que compõem o levantamento, feito em mais de 200 pontos de venda, outros nove produtos registraram aumento em preços: banana (+38,4%), açúcar (+38,0%), óleo de soja (+36,4%), farinha de trigo (+35,2%), feijão (30,4%), manteiga (+25,7%), pão francês (19,9%), arroz (5,7%) e carne bovina traseira (1,6%). A carne bovina dianteira foi o único item que teve queda em valor, de -8,3%,…[+]
GPA usa o BEES para chegar ao pequeno varejista
Plataforma B2B da Ambev disponibiliza hoje 400 itens de 40 indústrias entre as mais diversas categorias O Grupo Pão de Açúcar (GPA) e a Ambev fecharam parceria para comercialização de produtos do grupo varejista no BEES, plataforma B2B desenvolvida pela Ambev. A ideia é que com esse meio micro, pequenos e médios empreendedores se abasteçam de uma forma mais prática. Com a parceria, mais de 1 milhão de pontos de venda poderão comprar itens do GPA. O grupo varejista terá, até o início do quarto trimestre, uma loja virtual dentro do aplicativo que ampliará a variedade de produtos que são vendidos no app. Além disso, também ajudará estabelecimentos de todo o Brasil a terem uma alternativa a mais para abastecerem seus negócios. Entre os itens da marca própria do grupo que serão comercializados estão produtos de higiene, mercearia, todo o portfólio de vinhos e outras categorias. A parte de entrega será operacionalizada pela GPA Log, empresa de logística do grupo, que já possui a perícia na entrega de produtos de supermercado. [+]
Dispara venda de miojo e indústrias expandem portfólios
Euromonitor Internacional projeta o dobro do crescimento do macarrão instantâneo em relação à massa seca Vendido por menos da metade do preço das massas secas, o macarrão instantâneo – popularmente conhecido por miojo – vai ganhando espaço na cesta de compras do brasileiro, que busca alternativas para o bolso mais apertado. Dona das marcas Adria, Vitarella e Isabela, a M. Dias Branco viu o volume de vendas desse produto crescer 35% de janeiro a abril, quando comparado ao mesmo período de 2021. Já a Nissin, líder desse segmento, está ampliando o portfólio. Dados da consultoria de consumo Kantar mostram que, em 12 meses acumulados até abril, as unidades vendidas de massa instantânea cresceram 1% enquanto todos os outros tipos de macarrão tiveram queda. O maior recuo em unidades é justamente o da massa seca tradicional, como o espaguete, por exemplo: queda de 0,5%. “Massa instantânea tem preço médio e valor percebido mais baixos. Está acontecendo uma troca diretamente da massa tradicional para consumir massa instantânea”, diz Beatriz Loureiro, gerente sênior de contas da…[+]
Consumo de produtos sustentáveis dobra no país
Estudo “Tendências de consumo online com impacto positivo” traz detalhes importantes do público que prioriza a sustentabilidade O Mercado Livre divulgou estudo sobre o consumo online de produtos com impacto positivo, aqueles que promovem a redução de impactos no meio ambiente e/ou a geração de benefícios socioambientais. Realizada a partir de dados da plataforma, colhidos entre abril de 2021 e março deste ano, a pesquisa aponta que dobrou o consumo de produtos sustentáveis no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai. Chamado de ‘Tendências de consumo online com impacto positivo’, o estudo detalha ainda que cerca de 4,3 milhões de pessoas adquiriram mais de 7,3 milhões de produtos sustentáveis no último ano. O Brasil corresponde a 40% desse mercado, cujo crescimento das vendas foi duas vezes maior em relação ao levantamento anterior. Segundo o estudo, o Brasil se destaca mais uma vez e já responde por 53% dos compradores da categoria, crescimento de mais de 123% em relação ao levantamento anterior, indicando a forte tendência de expansão do consumo de produtos que geram…[+]