27 set

Com inflação e cortes, auxílio que comprava cesta básica hoje compra só 23%

A combinação de cortes no valor e inflação fez com o que o auxílio emergencial perdesse até 78,7% do poder de compra da cesta básica na região metropolitana de São Paulo desde que o programa foi criado, em abril de 2020. Na época, as famílias recebiam R$ 600 ou R$ 1.200, dependendo do caso. Com o valor mínimo (R$ 600), dava para comprar uma cesta completa de itens essenciais para a alimentação familiar (R$ 556,25), e ainda sobrava um pouco. O auxílio sofreu cortes e, agora, paga R$ 150, R$ 250 ou R$ 375. Além disso, a cesta básica subiu 16,9%. Com o valor mínimo de R$ 150, dá para comprar só 23% de uma cesta básica (R$ 650,50), segundo os dados mais recentes, de agosto de 2021. Os valores da cesta básica são calculados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O valor de R$ 1.200 era pago no ano passado a mulheres que sustentam o lar sozinhas. Dava para bancar duas cestas básicas…[+]
27 set

A expectativa e encomendas do varejo para as festas de fim de ano de 2021

A despeito de inflação elevada, comércio prepara estoque com previsão otimista de consumo no Natal e Ano-novo, em especial nos supermercados. Vacinação estimula O avanço da campanha de vacinação contra a COVID-19 e a pressão menor dos principais indicadores da doença respiratória embalam as expectativas da indústria e do comércio para faturar durante as festas de fim de ano, a despeito da inflação elevada. Reflexo de um cenário mais favorável, diante das restrições que afetaram a festa cristã no ano passado, as encomendas, agora, ganham ritmo, assim como as compras de produtos importados, vencendo a barreira do dólar alto.  Nas redes de supermercados, as negociações de produtos sazonais começaram neste mês e se estenderão ao longo de outubro numa perspectiva de firme crescimento que orienta o planejamento das empresas. O setor se beneficia, em dezembro, de dois grandes movimentos segundo  o diretor comercial e de marketing da rede supemercadista Mart Minas, Filipe Martins, observados nas lojas, primeiro com as compras para o Natal e, depois, a demanda motivada pela virada…[+]
27 set

O que provoca o aumento no preço dos alimentos de forma generalizada?

Influenciados pelos preços da produção, transporte e outros aspectos, como valor da energia elétrica e combustíveis, o valor do alimento vendido nos supermercados é o resultado de muitas outras altas Especialmente desde o início da pandemia da Covid-19, o cenário atual é do bolso dos brasileiros é de muito gasto e pouca fonte de renda. Ainda que com a abertura do comércio e o início da retomada econômica, brasileiros tenham voltado a trabalhar presencialmente e retornado o consumo um pouco mais perto do habitual, produtos básicos continuam com preços que não cabem no orçamento, e a lista de prioridades do que se comprar ou não se mantém cada vez mais enxuta. Administradora, Andréia Barros é prova viva desta situação. Para ela, ir ao supermercado não mais é uma situação prazerosa, uma vez que cada vez que vai, acaba comprando menos e pagando mais. Antes, em uma compra mensal que Andréia desembolsava mais de R$ 1.200. Hoje, ela explica que R$ 1.700 não é suficiente, ainda que ela tenha feito diversos cortes e adaptações. [+]
24 set

Confiança do consumidor no Brasil vai a mínima em 5 meses em setembro, diz FGV

A confiança dos consumidores brasileiros recuou ao menor patamar em cinco meses em setembro diante de temores inflacionários, risco de crise energética e crescentes incertezas econômicas e políticas, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV, divulgado nesta sexta-feira, teve queda de 6,5 pontos neste mês, a 75,3 pontos, mínima desde abril de 2021 (72,1 pontos). Esse resultado, disse em nota a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt, confirma a interrupção da tendência de recuperação da confiança iniciada em abril, na esteira da segunda onda de Covid-19. “A queda foi determinada pela combinação de fatores que já vinham afetando a confiança em meses anteriores, como a inflação e desemprego elevados, e de novos fatores, como o risco de crise energética e o aumento da incerteza econômica e política”, explicou Bittencourt. Ela acrescentou que o pessimismo está bastante disseminado entre todas as faixas de renda, embora se destaque entre as famílias de menor poder aquisitivo. No mês, o Índice…[+]
24 set

O que você não sabia sobre versatilidade de alimentos em supermercados

Quer uma alimentação mais saudável? Invista em alimentos pouco conhecidos, mas rico em nutrientes – como a pupunha Estudar o universo dos alimentos é uma estratégia fundamental para conquistar uma alimentação mais saudável, saborosa e nutritiva. Mas será que todos aqueles alimentos poderosos em dietas e pratos saudáveis serão encontrados no supermercado mais perto de casa? Versatilidade dos alimentos Quer exemplos práticos? A nutricionista falou sobre determinado tipo de fruta. Porque ela seria importante para levar mais vitaminas e nutrientes ao seu organismo. Porém você nunca ouviu falar naquela fruta específica. O dicionário da versatilidade dos alimentos pode ter Abricó, Araçá, Bacaba, Banana-pacova, Cajarana, Camu-camu, Castanha-do-Brasil/ Castanha-do-Pará/ Castanha-da-Amazônia, Inajá, Murici, Pupunha, Sapota-do-Solimões, entre tantos outros. Na lista das hortaliças, vamos de Abobrinha, Agrião, Beldroega, Capiçoba, Capuchinha, Chuchu, Jiló, Mostarda-de-folha, Ora-pro-nóbis, Taioba, Vagem e muito mais. O que é pupunha? Pegamos o exemplo da Pupunha para detalharmos esta versatilidade. O nome é bem difícil: Bactris gasipaes, uma espécie de palmeira da família Arecaceae cujo fruto é…[+]
24 set

Entenda os benefícios da indústria da panificação em supermercados

Investimento na fabricação própria resulta em conquistas imediatas nesta área A Rede Hakuo de Supermercados inaugurou uma nova unidade em Piracaia, no interior de São Paulo, em 2020. A inauguração contou com a apresentação da Padaria Central, uma novidade acompanhada de robusto investimento em tecnologia, pessoas e estrutura. Os clientes se deliciam com a oferta de salgados e doces da padaria. Produto sempre fresquinho e com a qualidade que todos já conhecem. Mas qual é a estrutura que está por trás da Padaria Central? Como foi criada esta indústria da panificação no supermercado? Descubra os benefícios e entenda todos os detalhes a seguir. Indústria da panificação A padaria industrial tem o objetivo de produzir alimentos em larga escala. Com maquinário de grande porte, é preciso investir em tecnologia de ponta para encontrar as melhores soluções. Um robô que mede a temperatura exata da massa antes de ir para o forno. Um ultracongelador que tem alta capacidade de armazenamento em velocidade acelerada. Entre outros tantos exemplos de produtos e máquinas. [+]
23 set

Operações de Marketplace: de bancos ao varejo, modelo acelera crescimento de grandes empresas

Bancos, varejo, shopping e até mesmo a indústria têm potencial para apostar no modelo de operação do marketplace para alavancar as vendas Sem dúvida, um dos modelos que cresce aceleradamente no e-commerce brasileiro é o marketplace. Este ecossistema de vendas vem despertando o interesse de setores externos ao e-commerce, como o financeiro, que enxerga possibilidades de fomento às compras e até os shoppings, “marketplaces físicos” que vislumbram nesse formato de operação uma oportunidade para melhorar as vendas dos lojistas.  Neste artigo, você aprenderá que a operação de marketplace vai além dos exemplos que já conhecemos, como Mercado Livre e B2W, e entenderá como cada um dos distintos setores, incluindo até mesmo a indústria, tem a ganhar com esse modelo de negócio.  A operação de marketplace como complemento ao varejo Quando um determinado e-commerce de nicho começa a crescer, pode perceber que categorias “vizinhas” ao seu core business são uma oportunidade para agregar novos produtos e serviços ao portfólio e conquistar mais uma fatia do bolso da clientela. Afinal, um cliente…[+]
23 set

Preço dos alimentos deve baixar com alta dos juros por causa do freio da inflação

A estratégia busca levar o consumidor a adiar uma compra para desestimular o consumo e, assim, controlar a inflação Com a elevação da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, para 6,25%, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), utilizou um mecanismo de freio da inflação. A medida, num primeiro momento, pode reduzir o preço dos alimentos, como arroz e feijão, e dos combustíveis.  De acordo com o professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian, o motivo fundamental para esse aumento é o comportamento dos preços, que são afetados pela alta da inflação.  De forma simplificada, o custo mais alto do dinheiro e do crediário faz com que a população contenha seus gastos, reduzindo a demanda. O que provoca uma retração na economia, com redução nos preços dos produtos e serviços, fazendo a inflação cair.  Em um cenário de inflação alta, o Copom pode elevar a Selic para desestimular o consumo. Mas a medida pode aumentar os juros do cartão de crédito,…[+]