


Compras online: menos entregas e mais estabelecimentos como opção
Setor de supermercados e representante de trabalhadores de delivery acreditam que cairá o número de pedidos após pandemia Tanto os supermercados quanto os representantes dos entregadores acreditam que os aplicativos de compras online vão passar por diversas mudanças com o fim da pandemia de Covid-19 e a reabertura total da economia. O número de pedidos deve cair, mas não o de clientes, que devem pagar um pouco mais por cada entrega. Segundo o vice-presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), Marcio Milan, os clientes se adaptaram às compras online e vão continuar apostando nessa opção após o fim das restrições sanitárias, mas em menor volume. “A praticidade dessa ferramenta veio para ficar, mas a vejo mais como uma alternativa à compra presencial, o que deve reduzir o peso da venda por aplicativos no setor”, admitiu o executivo da Abras. “Por outro lado, estamos tentando convencer mais estabelecimentos a aderirem a essa prática, aumentando a concorrência entre os mercados e dando mais opções aos consumidores”, completou Milan. [+]
Confiança do consumidor sobe em outubro após dois meses de queda, diz FGV
A confiança do consumidor brasileiro voltou a subir em outubro após dois meses de queda, apoiada por uma revisão das expectativas sobre as finanças familiares em meio a uma melhora na avaliação de cenário para o mercado de trabalho nos próximos meses. O índice de confiança do consumidor subiu 1 ponto em outubro, para 76,3 pontos, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) hoje. O ISA (Índice de Situação Atual), um dos componentes do índice cheio, variou 0,2 ponto, para 69 pontos, enquanto o IE (Índice de Expectativas) subiu 1,3 ponto, para 82,4 pontos. Do lado das expectativas, o indicador que mais influenciou foi o que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar, que avançou 3,8 pontos, para 83,5 pontos. Ainda assim, essa recuperação representa apenas 30% das perdas de sofridas em setembro. O indicador que mede as expectativas sobre a situação econômica subiu 1 ponto, para 98,5 pontos. Mesmo com melhores perspectivas financeiras familiares, contudo, o ímpeto de compras para próximos meses continuou a cair pelo segundo…[+]
Marketplace conecta pequenos mercados a fornecedores
Startup Mercê do Bairro tem em caixa R$ 53 mi para trabalhar com pequenos empreendedores Transformar o Brasil a partir dos empreendedores. Esse é o objetivo de Diego Libanio e Guilherme Bonifácio, que cofundaram o Zé Delivery e o iFood, respectivamente, e se juntaram para criar a Mercê do Bairro em 2019. Trata-se de um marketplace para pequenos mercados que permite a empreendedores comprar barato e receber rapidamente de inúmeros fornecedores. A startup acaba de levantar R$ 53 milhões em um Series A liderado por Flourish e GFC, com participação de MAYA, SV Latam, Quartz, Picus, Domo, Alexia Ventures e Prana, entre outros. O modelo da Mercê é conhecido como varejo integrado e já é largamente utilizado em outros países, como na China, onde foi responsável por transformar o setor ao conectar toda a cadeia com uso de tecnologia. No Brasil, a Mercê está substituindo a tradicional prancheta por um aplicativo que conecta o mercadinho do bairro a fornecedores e auxilia em toda a gestão de compras e vendas. “Estamos falando de um…[+]
Preço da carne no atacado cai, mas valor no varejo ainda continua alto
O preço da carne comprada no atacado já caiu cerca de 3%. O motivo é a decisão da China de manter o embargo à carne brasileira. As vendas para o maior comprador da produção brasileira em todo o mundo foram suspensas há seis semanas, desde que foram identificados casos de animais contaminados com a doença da “vaca louca” no Brasil. Mas, o preço menor ainda não chegou ao varejo. Consumidores com Lucia Facchini, dona de uma lanchonete em São Paulo e que vai todos os dias ao açougue sabe bem que o preço da carne segue muito alto. É que apesar das vendas estarem suspensas, os produtores tem guardado as carnes armazenadas em frigoríficos a espera de uma solução para o impasse. Ou seja, não aumentou a oferta do produto no mercado interno. O pesquisador do CEPEA, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura da USP, Thiago Bernardino de Carvalho, explica que além do armazenamento das carnes, o final do ano também pode dificultar a queda dos preços no varejo. Segundo ele,…[+]
Quais os desafios do e-commerce ao se preparar financeiramente para a Black Friday?
Segmento cresceu 72% em faturamento neste ano; diante do cenário de digitalização, setor conta com maior concorrência e novos desafios A necessidade de digitalização fez com que o crescimento de segmentos como e-commerce disparasse. Só no primeiro trimestre do ano, o faturamento do setor cresceu 72%, segundo pesquisa da Neotrust. Um dos períodos mais importantes para o setor está se aproximando: a Black Friday, que acontece em novembro. Para vender mais e ter uma boa margem de lucro, é preciso se preparar com antecedência. A a55, fintech especializada em crédito para empresas de tecnologia que precisam de capital de giro, está disponibilizando novas linhas, específicas para o período, que podem começar a ser pagas em dezembro. Jayme Canhada, Head of Digital Parterships da fintech, alerta sobre os desafios que empreendedores podem se deparar ao se preparar para a data. “Quem vende online hoje tem dores muito latentes. Muitas vezes, esses desafios se relacionam com a importância do capital de giro, ou valor disponível em caixa, seja pela necessidade de reposição de estoque, investimento em…[+]
Vendas online seguem em alta em 2021
Dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico reforçam a expansão do segmento em um ano. Em setembro, 16% dos brasileiros realizaram, ao menos, uma compra de e-commerce Seguindo a tendência de crescimento, o e-commerce brasileiro registrou crescimento de 24,21% em setembro de 2021, em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas, considerando o mesmo período de comparação, também tiveram alta de 15,81%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net). Outro dado relevante, é a participação do e-commerce no comércio varejista, uma vez que, em agosto de 2021, alcançou 12,3%, a quinta melhor performance do histórico, desde janeiro de 2018 (44 meses de observação). “Os indicadores do MCC-ENET de setembro/21 são consistentes com a tendência observada nos meses anteriores, com um sólido perfil de crescimento das vendas online no Brasil, que também é observada nas diversas regiões do país. Outra observação que evidencia a importância dos canais online nas vendas é…[+]