


O que os supermercados podem aprender com o “jeito Amazon” de vender alimentos?
Dados sugerem que empresa está posicionando a bandeira Amazon Fresh para tomar mercado de supermercadistas “high/low” Quando se fala no efeito da Amazon sobre o varejo de alimentos, costuma-se comparar o que a empresa está fazendo com as iniciativas do Walmart, como se a concorrência no mercado americano se resumisse às duas gigantes. O que os dados mostram, porém, é que supermercados convencionais deveriam colocar suas barbas de molho. Uma análise feita nos últimos seis meses pela consultoria Brick Meets Click a partir de uma cesta composta pelos 30 itens mais populares no varejo alimentar mostra que, na comparação com as lojas das redes Walmart, Aldi e Jewel mais próximas, a Amazon Fresh não tem trabalhado uma estratégia de ter sempre o preço mais baixo, não está na disputa com o “preço baixo todo dia” e adota uma abordagem um pouco diferente. Detalhando: Foco não é ser o mais barato sempre A comparação das quatro redes foi feita com base nos dados da loja da Amazon Fresh…[+]
Com inflação alta, salário mínimo já perdeu R$ 62 em poder de compra em 2021
O salário mínimo, de R$ 1.100 em 2021, está perdendo poder de compra rápido ao longo do ano, conforme a inflação avança e torna itens do dia a dia mais caros. Desde janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o indicador oficial de inflação da baixa renda, já subiu 5,9%, numa das maiores altas para o período em duas décadas. É, em oito meses, mais do que a inflação de outros anos inteiros. Em 2020, por exemplo, o INPC foi de 5,5% e, em 2019, 4,5%. Com isso, o salário mínimo, que foi reajustado pela última vez em janeiro, já perdeu R$ 62 de seu poder de compra: descontada a inflação, os R$ 1.100 de janeiro são o equivalente, hoje, a R$ 1.038, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ou seja: ter R$ 1.100 na mão, agora, compra o que, em janeiro, custava R$ 1.038, na média. Reajuste anual O salário mínimo deve ser reajustado todo…[+]
ABRAS monitora caminhoneiros e não vê risco de desabastecimento
Para brecar aumentos abusivos, supermercados se baseiam em dados para negociar com a indústria. FIA levanta o custo de produção e os impactos da alta dos combustíveis Os supermercados não veem qualquer risco de desabastecimento nas lojas por conta da paralisação de caminhoneiros em certos Estados do país, disse a associação do setor (ABRAS), nesta quinta-feira. A entidade ainda afirma que as empresas estão bem estocadas e que já há sinais de desmobilização em algumas rodovias. O estoque de alimentos no setor varia de 30 a 60 dias a depender do produto e da rede. “Estamos monitorando junto ao governo federal, e principalmente junto à assessoria da presidência e à Abin, para identificar possíveis movimentos ”, disse o vice-presidente institucional e Administrativo da Abras, Marcio Milan. “As lojas estão abastecidas, e não temos nenhum sinal nesse sentido…[+]
Supermercados apontam queda nos preços do arroz, batata e cebola
Óleo de soja também registrou leve queda no custo após, alta de quase 90% nos últimos 12 meses, segundo pesquisa da Abras Os preços do arroz, batata, cebola e óleo de soja começaram a dar um alívio para o bolso do consumidor, depois de figurarem por um período como os grandes vilões da cesta básica dos brasileiros. No ano, o valor do quilo da batata caiu 44,11%, o da cebola 12,75% e o pacote de 5 kg de arroz, 10,51%. O custo do óleo de soja, após registrar alta de 87,27% nos últimos 12 meses, teve queda de 0,92% no ano. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Na comparação entre os meses de junho e julho de 2021, foco da pesquisa, os produtos que registraram as maiores quedas foram: • Cebola (21,99%); • Batata (12,34%); • Arroz (6,11%); • Pernil (3,33%); e • Óleo de soja (0,89%). [+]
Quando os preços das carnes darão trégua nos supermercados?
O abate de bovinos no Brasil atingiu a marca de 7,08 milhões de cabeças no segundo trimestre de 2021, o menor patamar para o período desde 2011, segundo dados da nova edição das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse sentido, como o mercado de carnes deve reagir ao longo dos próximos meses? Como anda a produção? Ao considerar o número acima, o volume de abates caiu 4,4% em relação ao mesmo mês de 2020, mas cresceu 7,4% na comparação com os três primeiros meses deste ano. Ainda, o levantamento do IBGE indica que a retenção de fêmeas, tendência observada desde o início de 2020, se mantém nos mesmos patamares: o total de fêmeas abatidas foi de 2,59 milhões, o menor para um segundo trimestre desde 2003. Simultaneamente, os preços médios da arroba bovina e do bezerro seguem elevados e o volume de carne bovina in natura exportada foi o…[+]
“Não há risco de desabastecimento”, garante vice-presidente da Abras
Marcio Milan explica que as paralisações são movimentos pontuais, que já foram desarticulados e que em dois ou três dias estará “tudo normal”; os supermercados, destaca, não correm riscos A paralisação dos caminhoneiros não irá afetar o desabastecimento de produtos, nem será um fator de aumento dos preços nos supermercados. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (9/9) por Marcio Milan, vice-presidente Institucional e Administrativo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “O movimento, que começou ontem, está sendo monitorado junto ao governo federal, principalmente junto à Presidência, e não tem nenhum risco de desabastecimento, não há necessidade de que o consumidor estoque compras. Hoje de manhã já perderam a força e em um ou dois dias estará estabilizado”, afirmou Milan. Ainda sobre a questão, o vice-presidente da Abras disse que os preços não sofrerão alta. “Não é um movimento que está sendo firmado e não tem nenhuma condição de isso chegar no preço dos produtos”, garantiu. Milan destacou que é um movimento muito pontual, que ocorre em algumas poucas…[+]