


Custos maiores com fertilizantes podem resultar em colheitas mais fracas na lavoura e contas mais altas no supermercado em 2022
A maioria das pessoas não se importa muito com fertilizantes – exceto, talvez, ao dirigir por uma área agrícola com um perfume particular. Mas, com os preços para alguns nutrientes sintéticos em seus maiores níveis desde a crise financeira de 2008, isso pode significar colheitas mais fracas e contas mais altas no supermercado no próximo ano, assim que a cadeia de suprimentos global começar a se recuperar da pandemia. Uma perfeita tempestade de acontecimentos – desde climas extremos e paralisações de fábricas até novas sanções governamentais – atingiu o mercado de fertilizantes químicos este ano, abalando os agricultores que já estavam sofrendo com a pressão dos custos cada vez mais altos para produzir alimentos. Os preços da ureia – um famoso fertilizante à base de nitrogênio, dispararam no início deste mês para o nível mais alto desde 2012 em Nova Orleans, o maior centro comercial de fertilizantes dos Estados Unidos. O fosfato diamônico, fertilizante também conhecido como DAP, é o mais caro nesse mercado desde 2008, segundo os dados da Bloomberg. “À medida…[+]
Falta de produtos na gôndola e no estoque são principais causas de perdas de vendas no varejo
Segundo estudo da Neogrid, causas respondem por 41,2% das perdas do varejo alimentar Chegar ao supermercado e não encontrar um produto na prateleira não é apenas uma dor de cabeça para o consumidor. Quando isso acontece, o varejista deixa de vender e pode até perder clientes. Um estudo feito pela Neogrid, empresa especializada em gestão de supply chain, mostra que a ruptura e o estoque virtual estático estão entre os principais motivos das vendas perdidas no varejo alimentar brasileiro no primeiro semestre de 2021. O trabalho identificou que a ruptura pode ser causada por diferentes motivos, incluindo a falta de produtos por atraso do fornecedor ou do Centro de Distribuição, falta do item no CD e pedido não emitido. Por sua vez, o estoque virtual estático ocorre quando itens que possuem determinada frequência de vendas de repente param de vender. De acordo com a empresa, esses dois gargalos respondem por 41,2% das perdas nas vendas do varejo alimentar e podem ser resolvidos com ajustes de processos. A Neogrid propõe o uso da VIU Varejo,…[+]
CNC: comércio terá a melhor contratação de temporários desde 2013
Expectativa é de mais de 94,2 mil vagas para atender o movimento O comércio varejista terá a melhor contratação de trabalhadores temporários para o Natal desde 2013, de acordo com a previsão divulgada hoje (24) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, as contratações no comércio vinham crescendo desde o final de 2016, lentamente, embora sem alcançar o ritmo observado em 2013 (115,5 mil), até que veio a pandemia no ano passado e as contratações despencaram de 91,6 mil trabalhadores, em 2019, para 68,3 mil, em 2020. Esse foi o menor número desde 2015 (67,4 mil). Para 2021, a expectativa é de mais de 94,2 mil vagas para atender o movimento sazonal de fim de ano. Fabio Bentes disse à Agência Brasil que caso a previsão seja confirmada, essa será a maior contratação de temporários desde 2013. A previsão é de que as vendas deverão crescer 3,8% no Natal. O economista explicou que apesar do cenário de inflação…[+]
Com inflação e cortes, auxílio que comprava cesta básica hoje compra só 23%
A combinação de cortes no valor e inflação fez com o que o auxílio emergencial perdesse até 78,7% do poder de compra da cesta básica na região metropolitana de São Paulo desde que o programa foi criado, em abril de 2020. Na época, as famílias recebiam R$ 600 ou R$ 1.200, dependendo do caso. Com o valor mínimo (R$ 600), dava para comprar uma cesta completa de itens essenciais para a alimentação familiar (R$ 556,25), e ainda sobrava um pouco. O auxílio sofreu cortes e, agora, paga R$ 150, R$ 250 ou R$ 375. Além disso, a cesta básica subiu 16,9%. Com o valor mínimo de R$ 150, dá para comprar só 23% de uma cesta básica (R$ 650,50), segundo os dados mais recentes, de agosto de 2021. Os valores da cesta básica são calculados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O valor de R$ 1.200 era pago no ano passado a mulheres que sustentam o lar sozinhas. Dava para bancar duas cestas básicas…[+]
A expectativa e encomendas do varejo para as festas de fim de ano de 2021
A despeito de inflação elevada, comércio prepara estoque com previsão otimista de consumo no Natal e Ano-novo, em especial nos supermercados. Vacinação estimula O avanço da campanha de vacinação contra a COVID-19 e a pressão menor dos principais indicadores da doença respiratória embalam as expectativas da indústria e do comércio para faturar durante as festas de fim de ano, a despeito da inflação elevada. Reflexo de um cenário mais favorável, diante das restrições que afetaram a festa cristã no ano passado, as encomendas, agora, ganham ritmo, assim como as compras de produtos importados, vencendo a barreira do dólar alto. Nas redes de supermercados, as negociações de produtos sazonais começaram neste mês e se estenderão ao longo de outubro numa perspectiva de firme crescimento que orienta o planejamento das empresas. O setor se beneficia, em dezembro, de dois grandes movimentos segundo o diretor comercial e de marketing da rede supemercadista Mart Minas, Filipe Martins, observados nas lojas, primeiro com as compras para o Natal e, depois, a demanda motivada pela virada…[+]
O que provoca o aumento no preço dos alimentos de forma generalizada?
Influenciados pelos preços da produção, transporte e outros aspectos, como valor da energia elétrica e combustíveis, o valor do alimento vendido nos supermercados é o resultado de muitas outras altas Especialmente desde o início da pandemia da Covid-19, o cenário atual é do bolso dos brasileiros é de muito gasto e pouca fonte de renda. Ainda que com a abertura do comércio e o início da retomada econômica, brasileiros tenham voltado a trabalhar presencialmente e retornado o consumo um pouco mais perto do habitual, produtos básicos continuam com preços que não cabem no orçamento, e a lista de prioridades do que se comprar ou não se mantém cada vez mais enxuta. Administradora, Andréia Barros é prova viva desta situação. Para ela, ir ao supermercado não mais é uma situação prazerosa, uma vez que cada vez que vai, acaba comprando menos e pagando mais. Antes, em uma compra mensal que Andréia desembolsava mais de R$ 1.200. Hoje, ela explica que R$ 1.700 não é suficiente, ainda que ela tenha feito diversos cortes e adaptações. [+]