27 out

Com intensa concorrência do importado, alho brasileiro terá ação de marketing no varejo

Parceria entre Abras e produtores vai destacar a qualidade do produto nacional nos supermercados O alho brasileiro vai ter um destaque especial nos supermercados a partir do próximo mês. Uma parceira entre a Abras (Associação Brasileira de Supermercados) e produtores permitirá uma ação de marketing para apontar as qualidades do produto brasileiro, em relação ao de outros países. Uma cultura que emprega pelo menos 16 trabalhadores direta e indiretamente por hectare, o alho tem movimentado pequenos produtores no Sul e médios e grandes no Sudeste e no Centro-Oeste. Flávio Márcio Ferreira da Silva, presidente da Amipa (Associação Mineira dos Produtores de Alho), diz que essa ação conjunta com a Abras é muito importante porque o produto brasileiro, com maior qualidade do que o importado, principalmente o chinês, em muitos casos, é comercializado sem uma distinção de origem nos pontos de venda. A produção nacional de alho, segundo o presidente da associação, atinge um patamar de 290 mil toneladas por ano, provinda basicamente de Minas Gerais, Goiás e estados do Sul. [+]
27 out

Startup cria algoritmo para prever demanda de supermercados

Fresco Labs ajuda lojas a otimizarem compra de fornecedores Quem se propuser a tentar resolver o desperdício de alimentos no Brasil vai precisar enfrentar um problema primário: driblar o apagão de dados sobre o assunto no país. “Esses dados não existem se a gente pensar na cadeia como um todo, do campo à mesa”, afirma Gustavo Porpino, analista da Embrapa desde 2005 e membro do grupo de trabalho do G20 sobre desperdício de alimentos. A maioria dos dados que existem, diz, é pouco confiável. Há um setor nessa cadeia, porém, que está mapeado: o do varejo, que conta com um levantamento anual sobre perdas feito pela Abras, a Associação Brasileira de Supermercados. Foi com essas informações que o empreendedor Mauricio Reck se deparou em 2019 quando pesquisava sobre desperdícios em empresas. Ele buscava inspiração para montar um negócio após encerrar as atividades da startup que fundou nos Estados Unidos, onde morou quando fazia mestrado. Junto com Marcelo Sala Reck, Rodrigo Meira de Andrade e Marco Boaretto, ele…[+]
27 out

Retomada pós-pandemia abre oportunidade para alimentos prontos em supermercados

Estudo do FMI indica três tendências que podem ser aproveitadas pelas redes de supermercados conforme o fluxo de clientes aumenta nas lojas físicas A pandemia fez com que algumas tendências avançassem anos em questão de meses – como é o caso do e-commerce nos supermercados. Por outro lado, colocou outras tendências em compasso de espera. Com a aceleração da vacinação e o aumento da confiança dos consumidores em ir às lojas físicas, oportunidades como a venda de alimentos prontos e a criação de restaurantes dentro dos supermercados voltam a ser relevantes. De acordo com a edição 2021 do estudo “Power of Foodservice at Retail”, desenvolvido pelo FMI – the Food Industry Association, o foodservice dentro dos supermercados está em um ponto de inflexão no varejo americano. Para 39% dos consumidores, essa é uma opção viável tanto para alimentos preparados em casa quanto para uma ida a um restaurante. O estudo identificou três grandes tendências que impactam a transformação dos supermercados em um destino não apenas para abastecimento das casas, mas também como alternativa para refeições…[+]
26 out

Goiânia suspende obrigatoriedade de aferição de temperatura

Medida, que passa a ser opcional, foi publicada em nota técnica pela SMS nesta segunda-feira (25/10) e vale a partir desta terça-feira (26) A Prefeitura de Goiânia, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), informa que aferir temperatura corporal como forma de triagem para identificar possíveis contaminados pela Covid-19 passa a ser opcional em estabelecimentos públicos e privados a partir desta terça-feira (26/10) na capital. A nova medida foi publicada em Nota Técnica nesta segunda-feira (25). A manutenção da melhora dos indicadores epidemiológicos e o retorno das atividades econômicas de forma gradual e segura auxiliam na adequação dos protocolos. Conforme o documento, elaborado pela Superintendência de Vigilância em Saúde da SMS e com base na Nota Técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), “as atividades essenciais e não essenciais (públicas e privadas) poderão facultativamente adotar a aferição da temperatura corporal em seus estabelecimentos, porém a aferição da temperatura não se constitui como recomendação, tampouco obrigatoriedade para triagem”, diz, justificando que o método utilizado amplamente como parâmetro de prevenção apresenta baixa sensibilidade eficácia. [+]
26 out

E-commerce brasileiro deve bater os 30% em 2021

Relatórios do Banco Goldman Sachs projetam alta de números similares, à médio prazo, no território nacional  O Goldman Sachs calcula que o comércio eletrônico brasileiro como um todo deve crescer 31% em 2021, atingindo R$ 201 bilhões nas vendas brutas (GMV) e implicando em uma penetração de 13% no mercado de varejo total, uma alta de 1,95 ponto percentual ano a ano. Em termos absolutos, a projeção é que MercadoLibre acrescente R$ 3,4 bilhões em novo GMV no Brasil no terceiro trimestre, à frente da Americanas com R$ 2,3 bilhões, Magazine Luiza com R$ 1,6 bilhão e Via com R$ 1,4 bilhão. Para o período de 2021 a 2024, o banco espera que o comércio eletrônico no Brasil cresça em média de 25% ao ano, levando a participação online para 20,2% do varejo total em 2024, ante 11,1% em 2020. “Embora isso marque uma desaceleração do pico no crescimento e mudança do on-line em 2020, esperamos um aumento no número de novos consumidores e aumento da frequência de compra dos…[+]
26 out

Por que a queda de 20% da arroba do boi não chegou ao supermercado?

Frigoríficos dizem que repassaram queda dos preços, mas consumidor final ainda não viu desconto Em conversas com o Radar Econômico, executivos de frigoríficos dizem que repassaram a queda de 15% a 20% dos preços da arroba do boi para os supermercados depois da suspensão das compras pela China que fez os preços despencarem, mas o desconto não chegou ao consumidor final. O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Marcio Milan, diz que isso acontece porque muitos supermercados ainda estão vendendo estoques comprados há mais tempo, portanto, a um preço mais caro. O último dado da Abras com preços pesquisados em 12 lojas que são âncoras em suas regiões mostra que o preço da carne tem uma variação de até 64% entre o mais caro e o mais barato. Os preços foram pesquisados na semana do dia 14 de outubro. Enquanto em um supermercado de menor porte o preço do quilo do coxão mole estava em torno de 28 reais, provavelmente por conta de alguma promoção, em outra loja o quilo da carne chegava a 47 reais….[+]
26 out

Entenda como os dados agem na fidelização dos clientes

No campo do entendimento do shopper, o CRM vem ganhando cada vez mais protagonismo. Veja, também, o potencial de impacto de outras ferramentas voltadas à fidelizar os consumidores Colocar o cliente no centro das decisões, com o objetivo de bem atendê-lo e fidelizá-lo, é uma expressão cada vez mais proferida entre os supermercadistas e os profissionais da indústria. Diversos fatores, como as mudanças no comportamento dos consumidores e o advento do conceito de multicanalidade, já estavam fomentando de maneira consistente este conceito e a chegada da pandemia ajudou a evidenciar ainda mais essa máxima. Por consequência, tornam-se ainda mais pertinentes as discussões em torno da desafiadora missão de estabelecer um relacionamento estratégico com os clientes, especialmente em relação à implementação e manutenção de ações e programas de fidelização. Uma coisa é certa: o brasileiro é receptivo a vantagens e recompensas. Segundo uma pesquisa da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf), incentivos que ajudam a economizar dinheiro são a principal razão pela qual o consumidor participa de um programa de fidelidade: 71% dos consumidores…[+]
25 out

Compras online: menos entregas e mais estabelecimentos como opção

Setor de supermercados e representante de trabalhadores de delivery acreditam que cairá o número de pedidos após pandemia Tanto os supermercados quanto os representantes dos entregadores acreditam que os aplicativos de compras online vão passar por diversas mudanças com o fim da pandemia de Covid-19 e a reabertura total da economia. O número de pedidos deve cair, mas não o de clientes, que devem pagar um pouco mais por cada entrega. Segundo o vice-presidente da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), Marcio Milan, os clientes se adaptaram às compras online e vão continuar apostando nessa opção após o fim das restrições sanitárias, mas em menor volume. “A praticidade dessa ferramenta veio para ficar, mas a vejo mais como uma alternativa à compra presencial, o que deve reduzir o peso da venda por aplicativos no setor”, admitiu o executivo da Abras. “Por outro lado, estamos tentando convencer mais estabelecimentos a aderirem a essa prática, aumentando a concorrência entre os mercados e dando mais opções aos consumidores”, completou Milan. [+]