


Supermercado é a maior preocupação dos brasileiros, aponta pesquisa
Segundo o Paraná Pesquisas, 49,5% dos entrevistados disseram que esse é o fator que mais tem impactado o orçamento; combustíveis vêm em segundo lugar A alta dos preços nos supermercados é o fator que mais tem gerado impacto no orçamento do brasileiro, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas feito entre os dias 23 e 27 de setembro: 49,5 dos entrevistados apontam isso como o principal problema atual nas contas domésticas. Em segundo lugar, vem outro tormento cada vez mais crescente na cabeça dos brasileiros: o preço dos combustíveis – 18,3% apontaram isso como preocupação. Na sequência, aparecem as contas de água, luz e gás (11,6%) e as despesas com saúde (9,8%). Outros 6,6% apontaram todas as questões anteriores como preocupação e 1,8% citaram outros problemas. Os preços dos alimentos e dos combustíveis foram exatamente os dois vilões da inflação de agosto, segundo o IBGE. Os alimentos e bebidas subiram 1,39% e responderam por 0,29 ponto da inflação total de 0,87% — ou seja, um terço do…[+]
Preço do arroz já caiu 8%, mas café, frango e açúcar não param de subir
Inflação dos alimentos no supermercado está ainda em 15%, mas agora com novos vilões Depois de uma explosão no ano passado, as altas nos preços dos supermercados chegaram a esboçar um alívio nos primeiros meses deste ano – mas durou pouco. Tão logo produtos que subiram muito em 2021, como o arroz e o óleo de soja, começaram a ensaiar alguma queda nos preços, outros já começaram a subir, e o resultado é que encher o carrinho continua difícil do mesmo jeito. Os “vilões” da carteira apenas mudaram de lugar. Entre algumas das maiores altas deste ano, estão o café, que já está 22% mais caro desde janeiro, e o açúcar, que subiu 33%. A margarina já subiu 21%, o frango 20% e, as carnes, na média, 10% – sendo que o patinho subiu 14%, o filé mignon 15% e, o acém, quase 16%. O preço do arroz, que saltou 76% no ano passado, caiu 8% desde o começo deste ano. O óleo de soja, que avançou nada menos do que 103% em 2020, agora estacionou, e sobe…[+]
Com preço da carne em alta, produção de ovos bate recorde e Brasil já produz 22,5 dúzias por habitante
Demanda chinesa e dólar alto elevaram valor da carne bovina. País tem mais boi que gente Em meio à disparada nos preços da carne na pandemia, a produção de ovos de galinha bateu recorde em 2020 e chegou a 4,8 bilhões de dúzias, aumento de 3,5% em relação à 2019. Com esse resultado, o Brasil já produz 22,5 dúzias por habitante. O número é recorde na série histórica, iniciada em 1974. Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2020, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. O dólar alto pressionou o preço dos insumos pecuários, como a ração, o que refletiu no preço da proteína animal. A demanda chinesa pelas carnes bovina e suína também contribuíram para a alta, levando o brasileiro a optar pelo ovo para economizar com alimentação. A Região Sudeste respondeu por 43% de toda a produção nacional de ovos. São Paulo seguiu como o maior estado produtor, responsável por 25,6% do total produzido no país. Mariana Oliveira, supervisora da pesquisa do IBGE, lembra…[+]
Pesquisa de preços: carne vermelha apresenta variação de até 90% em Goiânia
Levantamento promovido pelo Procon Goiás também aponta diferenças nos preços da carnes de frango e suína -113% e 266%, respectivamente O consumo de carne, principalmente a vermelha, passou a ter um peso maior no orçamento doméstico no período de pandemia da Covid-19, impactado pelo aumento do consumo no mercado interno e outros fatores econômicos. De acordo com dados divulgados em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a carne vermelha registrou alta acumulada de 35,14% (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – IPCA Amplo 15) no período de 12 meses. Em função da queda na renda dos brasileiros e do desemprego, provocados pela pandemia, torna-se ainda mais importante a prática da pesquisa de preços com o objetivo de garantir economia. Para auxiliar os consumidores, o Procon Goiás divulga nesta quarta-feira (29/9) um levantamento com os preços de 26 tipos de carne (incluindo frango e suína). Os preços foram verificados em casas de carne e supermercados localizados em Goiânia entre os dias 15 e 28 de setembro. Para se ter uma…[+]
Preços disparam e produtos de limpeza sofrem alta de até 32%
Sabão em barra, detergente, alvejante e água sanitária estão entre os itens com maior aumento Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou alta nos preços dos produtos de limpeza nos últimos 12 meses, chegando a um aumento de 32% em alguns itens, como o sabão em barra. Em Uberlândia, consumidores têm apostado em outras marcas e estratégias para economizar na hora das compras. O economista Carlos Henrique Paixão citou três fatores que influenciaram na alta dos preços dos produtos de limpeza, sendo eles, a pandemia, alta do dólar e escassez de matéria prima. “O perfil do consumidor mudou no último ano em decorrência ao isolamento social causado pela pandemia. Com isso, o brasileiro passou a cuidar mais da higiene pessoal e do ambiente em que está, seja casa ou comércio. Em razão disso, a demanda aumentou”, explicou. Ele ainda explicou que o atual momento econômico impacta o aumento. “Estamos vivendo em um momento onde a indústria não está trabalhando com força total, por isso…[+]
Inflação da indústria sobe 1,86% em agosto, com alta em todas as atividades
Em agosto, os preços da indústria subiram 1,86% frente ao mês anterior. Todas as 24 atividades analisadas tiveram alta de preços, o que só havia ocorrido em agosto de 2020. Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP) divulgado hoje (29) pelo IBGE, que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação. No ano, o aumento acumulado nos preços da indústria chegou a 23,55% e, em 12 meses, a 33,08%. “A demanda aquecida do comércio internacional e a desvalorização do Real frente ao dólar vêm impactando os preços industriais no mercado interno. O movimento dos preços do minério de ferro e do óleo bruto do petróleo, por exemplo, afeta de forma quase direta os setores de químicos, de refino e de metalurgia. No setor alimentício, as exportações de commodities, como soja e milho, pressionam para cima os custos das rações para animais e, por consequência, das carnes”, esclarece Manuel Souza Neto, gerente do IPP. O setor de alimentos…[+]