


Embalagens com peso reduzido voltam às gôndolas dos supermercados em tempos de inflação alta
Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor abriu seis investigações preliminares pela falta de informação ao consumidor Uma prática comum no início dos anos 2000 voltou ao dia a dia dos consumidores: a redução do tamanho das embalagens nas gôndolas dos supermercados. No entanto, essa diminuição na quantidade nem sempre reduz o preço cobrado pelo produto. Com a volta da inflação alta, essa prática é considerada por especialistas como uma forma de mascarar a elevação dos preços. Pesquisa realizada em mercados de Porto Alegre pelo Movimento Edy Mussoi de Defesa do Consumidor (EMDC), antes chamado de Movimento das Donas de Casa, apontou mudança na quantidade comercializada de produtos como leite condensado, aveia, farelo de aveia e pão de sanduíche. O presidente do EMDC e do Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor (FNECDC), Cláudio Ferreira, explica que as indústrias têm autonomia e podem optar pela redução das embalagens ou da quantidade de produto vendido, porém, precisam deixar clara essa mudança ao consumidor. — Não é a primeira vez que acontece e,…[+]
Preço da carne começa a cair para o consumidor e recua 0,78% em outubro, segundo IPC/Fipe
O preço da carne ao consumidor registrou uma queda de 0,78%, no mês de outubro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Apesar de interromper uma sequência de altas que já dura mais de um ano, a redução não compensa os custos acumulados para a carne, que no ano chegam a 11,57% e, em 12 meses, a 21,51%, segundo o mesmo índice. O motivo é a decisão da China de manter o embargo à carne brasileira. As vendas para o maior comprador da produção brasileira em todo o mundo foram suspensas há mais de 60 dias, desde que foram identificados casos de animais contaminados com a doença da “vaca louca” no Brasil. — A queda demorou, mas chegou para o consumidor. O reflexo demora um pouco para chegar na ponta. A questão é que estamos num acumulado do ano de 11,57% de aumento e, nos últimos dois anos, quase 40% de aumento para o consumidor. A queda é pequena e temporária, porque a hora em que essas exportações…[+]
Amazon abre o seu maior supermercado automatizado
A Amazon continua a consolidar a sua rede de lojas físicas inteligentes através da insígnia Amazon Fresh, que acaba de abrir o seu maior espaço, com 3.250 metros quadrados. A nova loja está localizada na cidade de Westmont, no estado norte-americano do Illinois. Tal como o resto dos ativos da Amazon Fresh, utiliza a tecnologia Just Walk Out, que combina câmaras, sensores e “deep learning” para permitir que os clientes comprem no supermercado sem terem de passar pela linha de caixas. Sortido Além das marcas de fabricante, o sortido inclui marcas locais, como a Revolution Brewing e a Lillie’s Q, bem como marcas próprias da Amazon, como a 365 by Whole Foods Market, a Aplenty e a marca de vinhos Cursive. A loja oferece também refeições prontas, incluindo pizza, frango assado e sanduíches quentes. No total, são já 19 pontos de venda Amazon Fresh, distribuídos por sete territórios: Califórnia (oito), Illinois (quatro), Washington (três), Maryland (um), Pensilvânia (um), Virgínia (um) e Washington DC (um). [+]
Preço de alimentos, como carne e leite, deve recuar nos próximos meses, diz FGV
Em outubro, os alimentos apresentaram declínio no índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA). Segundo economista da Fundação Getúlio Vargas, a volta da chuva influenciou no cenário Nos próximos meses, os consumidores devem sentir um alívio no bolso ao fazerem compras no supermercado. De acordo com o economista da Fundação Getúlio Vargas, André Braz, a previsão é de uma deflação nos alimentos como carne bovina, leite e frango. A queda nos valores dos itens básicos da cesta dos brasileiros já foi sentida no índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) de outubro, divulgado na segunda-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE/FGV). Dos cinco principais itens em queda na inflação, todos eram alimentos, incluindo carne bovina (-7,71%), milho em grão (-4,45%), soja (-0,38), feijão (-4,79%) e leite industrializado (-4,01%). Segundo Braz, a volta das chuvas influenciou no declínio.“ “A queda nos preços desses alimentos aos produtores antecipa a possível deflação no varejo, aos consumidores finais. A volta das chuvas faz a agricultura ter previsões mais otimistas para o futuro das safras, além de…[+]
Nota de pesar
Como falar de Goiás sem mencionar em sua história a trajetória do cidadão goiano, natural de Cristianóplis, Iris Rezende Machado? Homem que dedicou mais de 60 anos de sua vida à política, hoje nos deixa aos 87 anos. Iris fez muito por Goiânia, por Goiás e pelo país. Seu legado fica e será sentido por diversas gerações, com ações que ultrapassaram as esferas públicas. Foi um grande parceiro do qual o setor supermercadista goiano pode contar inúmeras vezes. Como prefeito de Goiânia, foi prontamente solícito ao segmento e sempre encaminhava despachos para que as demandas fossem atendidas o mais breve possível. Em 2020, a Associação Goiana de Supermercados (Agos) prestou homenagem à sua pessoa, quando o então prefeito anunciou sua aposentaria, como reconhecimento pela carreira e serviços prestados ao setor supermercadista. Nos entristece profundamente a notícia de sua partida! Nos despedimos e nos solidarizamos aos familiares, amigos e ao povo goiano! Descanse em paz, com a sensação de missão cumprida! [+]
Black Friday deverá ser mais forte em supermercados
Para economistas, clientes deverão comprar produtos de primeira necessidade Saem os smartphones, entram os supermercados. Diante da crise econômica que o Brasil atravessa, economistas avaliam que a Black Friday de 2021 deverá ser marcada pela compra de itens de primeira necessidade, como alimentos e produtos de limpeza e higiene pessoal. A situação é diferente do que ocorreu em anos anteriores, quando os consumidores aproveitavam a data para comprar itens mais caros, especialmente os importados, como celulares e eletrônicos em geral. A economista Cristina Helena Pinto de Mello, professora da PUC-SP, explica que a inflação –que está em 10,25% no acumulado de 12 – é um dos fatores que podem fazer com que a Black Friday deste ano seja menos atrativa, já que reduz o poder de compra da população. A falta de perspectiva de melhora da economia e a incerteza também devem provocar uma contração nos gastos, afirma. “Esse cenário atual me faz pensar que as pessoas tendem a comprar mais o essencial. Hoje vendem até detergente na…[+]