


Ancorado em descontos progressivos, formato de atacarejo cresce acima da média no país
Em um cenário de inflação de dois dígitos, queda da renda e desemprego elevado, o atacarejo ganhou espaço entre os brasileiros e cresceu como nenhum outro formato do setor supermercadista no país, ao ponto de fechar o período de janeiro a março deste ano com alta de 21,1% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado. O dado é de levantamento da NielsenIQ, consultora em inteligência de varejo. Segundo a pesquisa, a região Sudeste do país, que inclui Minas Gerais, apresentou o segundo melhor desempenho do atacarejo, com crescimento de 25,9%. Para efeito de comparação, grandes supermercados venderam 7,8% a mais no mesmo intervalo, enquanto supermercados pequenos subiram 4,4% e hipermercados tiveram queda 6,8% em vendas. A categoria, também batizada de carry & cash, é caracterizada pelo desconto progressivo: quanto maior a quantidade do mesmo produto, maior a redução no preço final. Mudança de perfil Vanderlei Junior, fundador das plataformas CotaBest – marketplaces que reúnem atacadistas e distribuidores que atendem empresas e pessoas físicas para cotação de preços…[+]
Indústria e varejo focam na diversidade para ampliar os negócios e liderar inovações no mercado
Em um cenário como o atual, com concorrência acirrada, disputa de talentos e economia instável, quanto mais diverso for o time, mais fácil será para chegar aos resultados esperados Falar de diversidade, é falar de negócios, de resultados, de perenidade. Um estudo feito pela McKinsey mostra que quanto mais diverso for o time, mais fácil chegar aos resultados esperados. Realizado com quase quatro mil empresas, a pesquisa destaca a conexão da diversidade com práticas de negócios positivas, comportamentos eficazes de liderança, saúde organizacional e performance do negócio. De acordo com a pesquisa, funcionários de empresas que apostam na diversidade relatam níveis mais altos de colaboração e inovação e têm probabilidade 152% maior de propor ideias e tentar formas diferentes de realizar as atividades. As companhias com maior diversidade de gênero, por exemplo, têm 21% mais chances de apresentar resultados acima da média do mercado. No caso da diversidade cultural e étnica, esse número sobe para 33%. Não à toa, um levantamento da PwC mostra que 76% das companhias estão investindo em programas de diversidade. Porém, para…[+]
Ovos de Páscoa ficam 15% mais caros nos supermercados e alta atinge artesanais
Da guerra na Ucrânia ao petróleo, soma de fatores fará brasileiro pagar mais pelo chocolate em 2022 Em meio a aumentos generalizados, reflexo da guerra no Leste Europeu, da alta do petróleo e de uma inflação acumulada de 10,79% nos últimos 12 meses, o consumidor também vai pagar mais caro pelos ovos de Páscoa nos supermercados. Eles encareceram, em média, de 12% a 15% em 2022, em relação ao mesmo período do último ano, estima a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). E, ainda que haja opções mais baratas, quem recorrer aos ovos artesanais não vai escapar dos reajustes. Os confeiteiros vão compensar a inflação dos insumos repassando os custos para o consumidor. O vice-presidente da Abras, Márcio Milan, argumenta que uma série de aumentos na cadeia produtiva da Páscoa justificaria o preço mais elevado dos ovos de chocolate neste ano. “A produção envolve uma cadeia extensa. O cacau subiu, o leite subiu, o açúcar subiu, as embalagens subiram. Também há os outros fatores de produção, como a energia elétrica, os combustíveis e a…[+]
Pandemia acelera aposta em marca própria pelas grandes varejistas
Crise global de suprimento e disparada de inflação levam grandes redes a ampliar a oferta de itens sob encomenda nos supermercados A pandemia e a disparada da inflação aceleraram o avanço das marcas próprias de alimentos, bebidas, itens de higiene e limpeza no carrinho de compras do brasileiro e nas prateleiras dos supermercados. Nos últimos anos, gigantes do varejo já vinham investindo na melhoria da qualidade de produtos feitos sob encomenda. Com preços, em média, 20% menores do que os das marcas líderes, a intenção das varejistas com a marca própria sempre foi fidelizar o cliente. No entanto, nos dois últimos anos, as vendas de marca própria ganharam um impulso extra. Com a quebra das cadeias de suprimentos provocada pela pandemia, o que resultou na falta de itens e mais inflação, o consumidor optou por experimentar novos produtos com preços mais em conta. E a marca própria entrou no radar das compras. Levantamento da GS Ciência do Consumo, feito a pedido do Estadão, mostra que o brasileiro gastou, em média, 22,5% a mais com a compra…[+]
Indústria reforça verbas e parcerias para alavancar vendas no varejo
Novas estratégias foram traçadas diante a queda no movimento gerada pela pandemia e crise econômica O cenário atual de disputa mais acirrada entre as marcas, após a queda na renda do consumidor, tem feito a indústria gastar mais para tentar melhorar as vendas. Verbas pagas às redes varejistas, ou negociações envolvendo descontos em fatura, perderam força no primeiro ano de pandemia, mas voltaram a se acelerar com níveis acima aos dos últimos cinco anos. Segundo levantamento, em balanços de oito grandes cadeias que publicam esses números, foram pouco mais de R$ 2 bilhões em verbas comerciais de fabricantes às varejistas em 2021, avanço de 11,6% sobre 2020. Essa taxa de expansão é mais que o dobro do crescimento médio anual de 5,7% verificado desde 2016. Pelos cálculos, em 2020, houve queda de 3,4% no montante total em relação a 2019. Quando a crise sanitária começou, dois anos atrás, a liberação do auxílio emergencial do governo sustentou a demanda acelerada no consumo. Sem a necessidade de as empresas bancarem ações muito mais agressivas, algumas…[+]
Decreto em Goiânia libera uso de máscara em locais fechados
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, assinou no dia 1º de abril decreto que libera uso de máscara em locais fechados. Decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial. A liberação começou a valer na sexta-feira, e ocorre em meio à queda na taxa de transmissão do coronavírus no município, e ao avanço da vacinação. Atualmente, Goiânia tem 84,3%% do público-alvo vacinado com a primeira dose, 77,1% com a segunda dose, e 34% com a dose de reforço. O prefeito destaca que “o cuidado individual e o cumprimento do esquema vacinal são medidas essenciais para seguirmos em frente com saúde para todos”. O decreto acompanha nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que atualiza a situação epidemiológica no município, e indica redução significativa de casos de Covid-19, na capital. O uso de máscara é aconselhado, também, em locais que possuem maior risco de transmissão do vírus, como espaços com aglomerações, onde não seja possível manter o distanciamento social. Em Aparecida de Goiânia o uso de…[+]