A procura por compras online cresceu durante a pandemia. Mas a operação de um e-commerce não é tão simples e exige estrutura própria e uma logística diferenciada.
Grande redes e também pequenos supermercados estão migrando cada vez mais para o mundo digital. Mas ter experiência no comércio não significa que será fácil vender pela internet. A operação de um e-commerce exige uma estrutura própria, uma logística diferenciada e um supermercado online precisa ter alguns cuidados ainda mais específicos.
Leandro Castanheira, sócio da startup que oferece soluções completas de e-commerce para supermercados, conta que a ideia surgiu quando o sócio dele precisava migrar o próprio supermercado para o mundo digital. Daí começaram a oferecer o serviço para outros varejistas.
A empresa oferece a plataforma de e-commerce e um aplicativo. A taxa de adesão é de R$ 10 mil e mais uma mensalidade que varia de R$ 2 mil a R$ 5 mil. A startup dá suporte, treinamento e acompanhamento da operação, além de assistência ao longo do contrato.
Empresa ajuda supermercados a vender online — Foto: Reprodução TV Globo
“Nossa grande missão é auxiliar varejistas que querem começar no mundo digital. Não é simplesmente colocar uma tecnologia. É a tecnologia, mas também o processo todo embarcado”, explica.
Com a pandemia, o faturamento subiu 400%. Hoje, a startup tem 200 clientes e atua em 13 estados brasileiros.
Um dos clientes é Nilton Federzoni, dono de uma rede com cinco lojas na Região Metropolitana de São Paulo. A operação digital começou durante o primeiro mês da pandemia do coronavírus e foi uma aposta certeira. “Tem gente que está isolado em casa há mais de 100 dias. Esse pessoal tem dependência grande do e-commerce”, diz Nilton.