


Supermercados atestam sua importância no PIB nacional
No ano passado, o setor supermercadista respondeu por 7,5% das riquezas geradas pelo País, de acordo com a 44ª edição do Ranking ABRAS O ano de 2020 representou mais um período de crescimento para o setor supermercadista brasileiro, conforme revelam os dados da 44ª edição do Ranking ABRAS, com base no estudo Estrutura do Varejo, realizado pela NielsenIQ exclusivamente para esta pesquisa. Os principais dados do Ranking ABRAS 2021 foram apresentados em evento virtual na noite desta quinta-feira (20). No ano passado, o setor alcançou um faturamento de R$ 554 bilhões, considerando todos os canais de distribuições dos supermercados (vizinhança, supermercado tradicional, hipermercado, atacarejo, e-commerce). O resultado registrado em 2020 pelo setor representa 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Este desempenho foi obtido a partir da operação de um universo de estabelecimentos que também cresceu, chegando a um total de 91.351 lojas, demonstrando a força de um setor que, mesmo em meio a um cenário tão delicado, conseguiu ampliar ainda mais a sua capilaridade. “Um crescimento assim, em meio a um ano…[+]
Cresce quantidade de produtos que saíram do mercado
Levantamento da GS1 Brasil constatou aumento no encerramento de produtos, no acumulado dos últimos 12 meses O mais recente levantamento do Radar Empresarial, produzido pela Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), constatou que houve crescimento de 5% de empresas que encerraram o portfólio de seus produtos nos últimos 12 meses. De acordo com a entidade, a pandemia é um dos fatores por trás deste dado. O resultado de abril em relação a março deste ano aponta aumento ainda maior no índice de encerramento de produtos. Foram 6,9% para o índice Brasil e de 9,5% para micros e pequenas empresas (MPE). Já no comparativo com o mesmo mês do ano anterior, houve crescimento de 35,1% para o número Brasil e 43,4% para MPE. Fonte: SuperHiper [+]
Fusão entre Marfrig e BRF seria positiva, mas não livre de desafios
A Marfrig (MRFG3) confirmou na noite de sexta-feira a compra de aproximadamente 24,23% de participação na BRF (BRFS3), alimentando novamente a possibilidade de uma combinação de negócios entre ambas as empresas do setor frigorífico. Nenhuma das duas empresas confirmou estudos sobre uma potencial fusão. No entanto, alguns analistas já avaliam como positivo esse evento, caso aconteça. A XP Investimentos relembra que a Marfrig e a BRF declararam em maior de 2019 que estavam estudando uma possível combinação de negócios, mas o processo não andou e foi cancelado poucos meses depois do anúncio. Mesmo com o fracasso da primeira tentativa, a XP não descarta que a fusão, vista como positiva pela corretora, pode acontecer agora. “Desde 2019, muita coisa aconteceu, com o evento da Febre Suína Africana piorando na China e criando uma das maiores oportunidades para empresas de proteína animal na história recente, especialmente aqueles focados em carne bovina e suína”, afirmam Leonardo Alencar e Larissa Pérez, analistas de Agro, Alimentos e Bebidas da XP. A…[+]
Fome causada pela pandemia atinge 19 milhões de brasileiros
Entidades da sociedade civil organizada voltadas para a segurança alimentar alertaram para o crescimento da pobreza e da fome neste período de pandemia do coronavírus. Em audiência pública da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (21), foi apresentado um levantamento com números do final de 2020 mostrando que 19 milhões de brasileiros estão em situação grave em relação ao acesso à alimentação. Os dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar em Contexto de Covid revelam que 55,2% da população brasileira sofrem alguma ameaça ao direito aos alimentos. A situação mais severa atinge a mesma parcela vítima da extrema pobreza, principalmente mulheres chefes de família, pretas ou pardas, com baixa escolaridade e trabalho informal. O estudo aponta que a pandemia provocou o agravamento de um problema que já vinha acontecendo há algum tempo. O panorama é pior na área rural e nas regiões Norte e Nordeste, mas, como atesta a representante da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan), Ana Maria…[+]
Com pandemia e China, consumo de carne no Brasil cai ao menor nível em 25 anos
A pandemia da Covid-19 provocou mudanças à mesa dos brasileiros, que cortaram o consumo de carne bovina para o menor nível em 25 anos, de acordo com dados do governo, que calcula a disponibilidade interna do produto subtraindo o volume exportado da produção nacional. Não bastasse a perda de renda da população, os preços de cortes bovinos dispararam, na esteira de valores recordes da arroba do boi gordo, limitando o consumo interno, enquanto a China importa como nunca carnes do Brasil. Agora, cada brasileiro consome 26,4 quilos desta proteína ao ano, queda de quase 14% em relação a 2019 –quando ainda não havia crise sanitária. Este é o menor nível desde 1996, início da série histórica da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Só nos primeiros quatro meses do ano, o consumo per capita de carne bovina caiu mais de 4% em relação a 2020, estima a Conab. “A questão da pandemia trouxe desemprego e perda de renda”, disse à Reuters Guilherme Malafaia, pesquisador do setor de bovinos da Embrapa. “Isto…[+]
Ministros da Agricultura de Brasil e China ressaltam importância de cooperação
A ministra da Agricultura do Brasil, Tereza Cristina, e seu homólogo chinês, Tang Renjian, afirmaram em evento realizado pelos dois países sobre sustentabilidade agrícola que as duas nações devem ampliar parcerias na cooperação econômica visando o desenvolvimento. Tereza Cristina afirmou que o Brasil construiu uma relação de confiança em alimentos com a China, seu principal parceiro comercial, e isso “não vai parar por aqui”. Ela disse ainda que os países devem priorizar a redução de emissões globais, sobretudo dos combustíveis fósseis. Já o ministro chinês disse em mensagem gravada que promover a agricultura sustentável com o Brasil é “oportuno”. Ele também afirmou que a parceria em agricultura com Brasil contribui com o desenvolvimento dos dois países, e ressaltou que o país asiático está aberto a promover investimentos mútuos. O ministro chinês ponderou que é preciso buscar melhorar a comunicação para o fortalecimento de inovações tecnológicas que colaborem com a sustentabilidade. Disse também que os diálogos entre os dois países colaboram para criar parceria estável e de longo…[+]