


Quando os preços das carnes darão trégua nos supermercados?
O abate de bovinos no Brasil atingiu a marca de 7,08 milhões de cabeças no segundo trimestre de 2021, o menor patamar para o período desde 2011, segundo dados da nova edição das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse sentido, como o mercado de carnes deve reagir ao longo dos próximos meses? Como anda a produção? Ao considerar o número acima, o volume de abates caiu 4,4% em relação ao mesmo mês de 2020, mas cresceu 7,4% na comparação com os três primeiros meses deste ano. Ainda, o levantamento do IBGE indica que a retenção de fêmeas, tendência observada desde o início de 2020, se mantém nos mesmos patamares: o total de fêmeas abatidas foi de 2,59 milhões, o menor para um segundo trimestre desde 2003. Simultaneamente, os preços médios da arroba bovina e do bezerro seguem elevados e o volume de carne bovina in natura exportada foi o…[+]
“Não há risco de desabastecimento”, garante vice-presidente da Abras
Marcio Milan explica que as paralisações são movimentos pontuais, que já foram desarticulados e que em dois ou três dias estará “tudo normal”; os supermercados, destaca, não correm riscos A paralisação dos caminhoneiros não irá afetar o desabastecimento de produtos, nem será um fator de aumento dos preços nos supermercados. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (9/9) por Marcio Milan, vice-presidente Institucional e Administrativo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “O movimento, que começou ontem, está sendo monitorado junto ao governo federal, principalmente junto à Presidência, e não tem nenhum risco de desabastecimento, não há necessidade de que o consumidor estoque compras. Hoje de manhã já perderam a força e em um ou dois dias estará estabilizado”, afirmou Milan. Ainda sobre a questão, o vice-presidente da Abras disse que os preços não sofrerão alta. “Não é um movimento que está sendo firmado e não tem nenhuma condição de isso chegar no preço dos produtos”, garantiu. Milan destacou que é um movimento muito pontual, que ocorre em algumas poucas…[+]
Consumo das famílias cresce 4,84% em julho, diz associação de supermercados
Cebola, batata e arroz tiveram as maiores quedas no período, mostra pesquisa da Abras O consumo das famílias brasileiras aumentou 4,84% em julho deste ano na comparação com junho, segundo levantamento previsto para ser divulgado nesta quinta-feira (9), e adiantado para a CNN, pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Entre julho de 2021 e julho de 2020 houve queda de 1,15%. Este foi o segundo recuo no consumo registrado neste ano. Cebola, batata e arroz foram os produtos com maiores quedas no período. Em junho, o Índice Nacional de Consumo nos Lares Brasileiros já havia detectado baixa de 0,68% na comparação com o mesmo mês do ano passado. De janeiro a julho, houve acumulado positivo de 3,24%. O resultado contempla todos os formatos de loja do setor: atacarejo, supermercado convencional, loja de vizinhança, hipermercado, minimercado e e-commerce. De acordo com Marcio Milan, vice-presidente institucional da associação, o crescimento de junho para julho se deve a um conjunto de fatores, como o pagamento de R$ 5,5 bilhões da quarta parcela do…[+]
Coopetição é a palavra de ordem no varejo moderno
João Galassi fala das atuais apostas e metas da entidade e destaca a dinâmica preparada para a Convenção ABRAS 2021, que será realizada na cidade paulista de Campinas Ele nasceu em Campinas, em uma família com vocação para o comércio. O primeiro negócio foi um botequim, aberto em 1964 e comandado pelo seu pai, o sr. João Galassi, no bairro São Vicente. Segundo relatos da mãe – dona Angelina, que trabalhou na lavoura e depois migrou para Campinas com o marido -, o bairro não tinha água tratada, luz elétrica e muito menos asfalto. O boteco vendia de banana até pinga. Depois, passou a ser mercearia e, em seguida, um pequeno armazém. Ao ficar viúva, d. Angelina assumiu o negócio junto aos seus quatro filhos, entre eles João Carlos Galassi. Atualmente, a rede Galassi tem quatro supermercados localizados em diferentes bairros da cidade. Portanto, o caminho que se seguiu para João Carlos Galassi foi natural. Formou-se em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), fez MBA em Gestão de Pessoas pela Fundação Getulio…[+]
Alimentos básicos retomam a liderança frente a inflação
Análise da Kantar aponta que cereais e proteínas se destacaram no segundo trimestre de 2021 A pandemia de Covid-19 impactou a renda dos brasileiros. Mesmo com a prorrogação do auxílio emergencial, a quantidade das pessoas que receberam o benefício foi menor, assim como o valor, o que não trouxe um impacto positivo no consumo no último ano. E ainda que a taxa de desemprego esteja estável, 17% dos lares brasileiros contam com ao menos uma pessoa que perdeu o trabalho após o início da pandemia, segundo o estudo LinkQ Covid da Kantar. Dentro desse universo, 80% são lares da classe CDE. Quando o assunto é alimentação, as refeições voltaram ao básico, muito impactadas pelos aumentos de preços vistos nos últimos períodos. Só no primeiro semestre deste ano, o preço médio pago pelos consumidores subiu 11,8%. Sendo assim, pratos como arroz, feijão e bife ou filé com salada foram as opções de escolha dos consumidores entre os que mais cresceram ocasiões de consumo no almoço e jantar dentro de casa. Em…[+]
Sustentabilidade passou a ser mais valorizada na pandemia
Estudo detalha o comportamento do consumidor brasileiro em relação à coerência das marcas Resultado de um estudo que começou lá no início da pandemia para acompanhar mudanças no comportamento do consumidor após a covid-19, o Future Consumer Index traz um alerta às empresas: elas enfrentarão pressões cada vez maiores para tornar suas operações mais sustentáveis. Elaborado pelo EY-Parthenon, braço de consultoria estratégica da EY, o levantamento mostra que a sustentabilidade se tornou um dos critérios relevantes de compra para 66% dos brasileiros. Como reflexo, 61% dos consumidores também passaram a achar importante observar os valores praticados pelas empresas das quais pretendem comprar os produtos. Adicionalmente, o mercado de capitais vem valorizando e identificando formas de tangibilizar práticas necessárias de ESG. No Brasil, a B3 e a Bolsa de Valores brasileira também estão estudando novas formas de acompanhar a performance das empresas brasileiras, juntamente com a GPTW em adição aos demais índices existentes (ICO2, ISE, IGC, IGCT, IGC-NM, ITAG e o ICDPR-70). O olhar do consumidor para as marcas [+]