


Supermercados regionais negociam melhor e vendem mais
As redes respondem por quase 70% do crescimento dos negócios com as 20 maiores indústrias de bens do consumo do país Varejistas regionais, concorrentes dos grandes grupos, foram responsáveis por quase 69% do crescimento das 20 maiores indústrias de consumo do país no intervalo de março de 2020 a fevereiro de 2021. Nesta lista estão redes com força local, como grupo Muffato e Zaffari, mas também pequenos negócios. “Não nos recordamos de taxas perto destes 70% nos anos anteriores. E supera a participação de 63% que o varejo regional tem nas vendas no país. Isso mostra que na pandemia houve uma maior aproximação da indústria com essas cadeias”, afirma Roberto Butragueño, diretor da Nielsen, responsável pelo levantamento desses dados. A Nielsen separa redes regionais das nacionais e neste segundo grupo estão Carrefour, GPA, Big, Cencosud, Dia e Americanas. Segundo ele, as 20 maiores indústrias cresceram de forma mais acelerada no varejo regional do que no nacional nos 12 meses acumulados até fevereiro de 2021. Na lista das 20 fabricantes estão Coca-Cola, Ambev, Unilever,…[+]
Projeto altera legislação para classificar açaí como fruta nacional
O Projeto de Lei 966/21 classifica o açaí como fruta nacional. A proposta tramita na Câmara dos Deputados. O texto é de autoria do deputado Paulo Bengtson (PTB-PA) e altera a Lei 11.675/08, que designou o cupuaçu como fruta nacional. Bengtson afirma que a medida visa valorizar um produto nativo da Amazônia brasileira e, ao mesmo tempo, evitar que o fruto seja apropriado por empresas estrangeiras. Ele lembra que já houve tentativas no exterior de patentear a marca “açaí”. Situação semelhante aconteceu com o cupuaçu. Em 2000, a empresa japonesa Asahi Foods fez um pedido de patente do cupuaçu no Japão e na Europa. O caso levou o Congresso Nacional a aprovar a Lei 11.675/08. “O reconhecimento como fruta nacional reforça a proteção do fruto contra a biopirataria”, disse Bengtson. O açaí é produzido por uma palmeira (o açaizeiro) comum na região amazônica. Segundo o deputado, o estado do Pará é o maior produtor brasileiro, responsável por 95% de todo açaí consumido no mundo,…[+]
Falta café no mercado
Item básico na mesa dos brasileiros, preço do grão dispara no mercado internacional, desabastecendo mercado interno Na semana em que é comemorado o Dia Nacional do Café (24/05), o consumidor tem poucos motivos para festejar. Com cotação em patamares históricos, o grão atingiu o maior nível na bolsa de Nova York dos últimos quatro anos e, no mercado interno, a saca de 60 quilos já é comercializada acima de R$ 800. O impacto é sentido na indústria de processamento do grão que, além de precisar repassar o aumento no produto, sofre também com a falta de estoques. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Torrefação e Moagem de Café do Estado de Goiás (Sincafé), Jaques Silvério, a alta cotação do dólar e a quebra da safra 2020/2021 dos produtores de São Paulo e Minas Gerais potencializaram a crise. “A estiagem registrada no segundo semestre do ano passado nas duas regiões que mais produzem o grão no País reduziu a safra em quase 40% para 2021”,…[+]
Comércio de bebidas diet e light dispara em um ano
Setor também registra elevação nas vendas de adoçantes e alimentos no período, mas no primeiro trimestre há uma leve retração nas vendas Mesmo enfrentando retração da atividade do segmento de alimentos para fins especiais e congêneres, em 2,3% no primeiro trimestre de 2021 na comparação com o mesmo de 2020 e crescimento de 0,6% nos últimos doze meses, as categorias diet e light, obtiveram crescimento de 17,3% para as bebidas não alcoólicas. Com os alimentos de ingestão controlada de açúcar, a alta foi de 3,5% e no caso dos adoçantes, 2,4% no período. Os dados são da ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres) que consiste em alimentos desenvolvidos ou formulados para atender às necessidades das pessoas em dietas diferenciadas ou opcionais. Esse segmento envolve uma série de produtos industrializados que incluem, entre outros, nutrição infantil, nutrição enteral, diet e light, suplementos alimentares, alimentos funcionais entre outros. Já a atividade de fabricação de bebidas não alcoólicas, dietéticas ou de baixa calorias, cresceu mais de 17% durante a pandemia…[+]
E-commerce de vinhos quer ampliar vendas no autosserviço
Com grande experiência no comércio eletrônico, Evino investe para colocar seu portfólio nas gôndolas dos supermercados Com atuação em grandes players, como Sam’s Club, Carrefour, Sonda, o Evino, e-commerce especializado, quer fortalecer sua vertical dedicada a operar em lojas físicas, batizada de Evino Empresas. O novo passo rumo à omnicanalidade reforça a presença da empresa no offline com vendas nas gôndolas de supermercados, redes supermercadistas, empórios e em cartas de vinhos de restaurantes e hotéis sob a marca Evino. O investimento da Evino Empresas, nova unidade de negócios, deve ultrapassar os R$10 milhões até o final do ano, e a equipe da área, que hoje conta com 10 profissionais experientes em relacionamento e vendas no varejo, assim como foco no cliente e na excelência do atendimento, deve dobrar Ao longo de oito anos, Ari Gorenstein e Marcos Leal, sócios fundadores da companhia, transformaram a ideia de democratizar o acesso ao vinho no maior e-commerce da bebida da América Latina, servindo mais de 200 milhões de taças para os brasileiros nesse período. As mudanças…[+]
Sete em cada dez estão endividados na pandemia
Novo estudo da Kantar mostra um panorama completo dos gastos dos domicílios brasileiros e a queda no consumo de vários segmentos, principalmente para quem paga aluguel Atualmente, 67% dos brasileiros estão endividados, e esse número sobe para 69% se considerarmos somente as classes C e DE. Os dados são do novo estudo Domestic View, da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, que apresenta um levantamento bastante completo sobre as despesas que estão impactando o bolso durante a pandemia, incluindo alimentação, moradia, serviços públicos, higiene pessoal e limpeza. As compras de alimentos e bebidas dentro do lar, higiene e limpeza caseira representaram quase 60% dos gastos nas classes DE em 2020, enquanto despesas fixas, como habitação, serviços públicos e com animais, ficaram concentradas nas classes AB. Pessoas das classes DE foram mais impactadas com gastos com habitação, passando de 18% em 2019 para 22% em 2020, e no setor de alimentação aumentaram o consumo de frutas, legumes e verduras, igualando esses gastos aos das classes AB. Buscando uma saída…[+]