Novo decreto foi publicado neste sábado (13) pela prefeitura de Goiânia
Fonte: Mais Goiás
O novo decreto publicado, neste último sábado (13), pela prefeitura de Goiânia permite apenas a venda de alimentos, bebidas e produtos de higiene nos supermercados. A Associação Goiana de Supermercados (Agos) prevê que o prejuízo chegue a 35% para hipermercados da Capital.
Segundo a associação, o prejuízo para mercados de pequeno porte pode chegar a 15%; 27% para estabelecimentos de médio porte e os hipermercados, que vendem também eletrodomésticos, a perca pode chegar a 35%.
A Agos conta que apesar dos donos dos supermercados seguirem o decreto, eles estão estranhando a nova regra. Segundo a associação, uma vez que o estabelecimento é considerado pelo governo federal como um segmento essencial para a manutenção da vida, tudo que está dentro dele é essencial também.
População prejudicada
Uma estudante, que preferiu não ter a identidade revelada, disse que estava no supermercado e presenciou uma situação em que uma senhora precisava comprar um carregador pois o dela havia estragado, mas o estabelecimento não vendeu porque estava restrito.
O presidente da associação goiana de supermercados, Gilberto Soares, é também dono de um supermercado. Ele disse que, nesta quinta-feira, houve uma discussão entre o gerente do estabelecimento e um cliente que precisava de uma pilha para um controle remoto, mas não pôde comprá-la.
Ele disse também que, além do consumidores serem prejudicados, os repositores que trabalham nos supermercados estão correndo risco de ficarem desempregados, já que os produtos não estão sendo vendidos e não há reposição.
O Mais Goiás entrou em contato com a prefeitura de Goiânia, que disse que a flexibilização dependerá da situação de ascensão ou queda da curva pandêmica.