


Varejo online agora quer conquistar a fronteira da venda de produto fresco
Players como a Natural da Terra (agora pertencente à Lojas Americanas) e a mexicana Justo tentam preencher a lacuna de produtos bem escolhidos e com alta qualidade Depois do salto do e-commerce provocado pela pandemia, onde quase tudo passou a ser vendido pela internet, há empresas dispostas a romper uma das últimas fronteiras: comercializar produtos frescos online. Carnes, peixes, verduras, frutas e legumes, por exemplo, são itens cuja escolha depende do olho do freguês. E nem sempre a compra virtual corresponde às expectativas. Isso fica claro quando o comprador compara a imagem do pedido na tela do celular com a encomenda na porta de casa. A partir do mês que vem, começa a funcionar no País uma startup mexicana de tecnologia do setor de supermercados que vai explorar exatamente esse filão. “Ninguém quer trabalhar com produto perecível online e a gente quer, esse é o nosso diferencial”, afirma o brasileiro Ricardo Martinez, cofundador do Justo. No mês passado, no entanto, a Americanas deu um passo decisivo para explorar o varejo online de perecíveis….[+]
Indústria melhora qualidade do café solúvel e vendas crescem
Novos investimentos nas fábricas se traduzem em números estimulantes no consumo interno O consumo de café solúvel avançou 3,7% no Brasil de janeiro a agosto ante igual período de 2020, para 669.797 sacas de 60 quilos, informou a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics). O diretor de Relações Institucionais da entidade, Aguinaldo Lima, disse em nota que o desempenho resulta de investimentos feitos pelas fábricas no Brasil. “Além de novas plantas fabris que vêm surgindo, as indústrias nacionais de solúvel também ampliam o desenvolvimento de produtos cada vez mais voltados à qualidade, potencializando as características sensoriais ao consumidor final, o que contribui para incrementar o consumo”, afirmou. Segundo ele, a evolução qualitativa do produto nacional é notada quando, em meio ao avanço do consumo interno, há redução nas importações de cafés. Dados compilados pela associação indicam que, no acumulado do ano até agosto, as compras de café solúvel internacional foram de 26,7 mil sacas, o que representa uma diminuição de 32,4% em relação ao volume…[+]
Setor supermercadista se reúne para discutir o futuro do varejo alimentar
Evento organizado pela Associação Brasileira de Supermercados representa o maior encontro de lideranças do autosserviço nacional A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) promove dias 20 e 21 de setembro a primeira convenção presencial do setor desde o início da pandemia. A ideia do 55º encontro, realizado em um hotel em Campinas, é discutir o conceito de “coopetição”, que une as palavras competição e cooperação, estratégia mercadológica que busca resultados positivos para todos através de cooperação mútua. Cerca de 400 representantes de 200 empresas e associações do setor são esperados para o evento que contará com a abertura do ministro da Economia Paulo Guedes, do ministro da Cidadania João Roma e do empresário Abílio Diniz, presidente do Conselho de Administração da Península Participações e membro dos Conselhos de Administração do Grupo Carrefour e do Carrefour Brasil. “A ABRAS entende que a pandemia reforçou a necessidade de um esforço coletivo de colaboração entre os envolvidos para que avancemos em nossos objetivos de modernização e implantação de uma agenda positiva para o setor,” disse João Galassi,…[+]
O que os supermercados podem aprender com o “jeito Amazon” de vender alimentos?
Dados sugerem que empresa está posicionando a bandeira Amazon Fresh para tomar mercado de supermercadistas “high/low” Quando se fala no efeito da Amazon sobre o varejo de alimentos, costuma-se comparar o que a empresa está fazendo com as iniciativas do Walmart, como se a concorrência no mercado americano se resumisse às duas gigantes. O que os dados mostram, porém, é que supermercados convencionais deveriam colocar suas barbas de molho. Uma análise feita nos últimos seis meses pela consultoria Brick Meets Click a partir de uma cesta composta pelos 30 itens mais populares no varejo alimentar mostra que, na comparação com as lojas das redes Walmart, Aldi e Jewel mais próximas, a Amazon Fresh não tem trabalhado uma estratégia de ter sempre o preço mais baixo, não está na disputa com o “preço baixo todo dia” e adota uma abordagem um pouco diferente. Detalhando: Foco não é ser o mais barato sempre A comparação das quatro redes foi feita com base nos dados da loja da Amazon Fresh…[+]
Com inflação alta, salário mínimo já perdeu R$ 62 em poder de compra em 2021
O salário mínimo, de R$ 1.100 em 2021, está perdendo poder de compra rápido ao longo do ano, conforme a inflação avança e torna itens do dia a dia mais caros. Desde janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o indicador oficial de inflação da baixa renda, já subiu 5,9%, numa das maiores altas para o período em duas décadas. É, em oito meses, mais do que a inflação de outros anos inteiros. Em 2020, por exemplo, o INPC foi de 5,5% e, em 2019, 4,5%. Com isso, o salário mínimo, que foi reajustado pela última vez em janeiro, já perdeu R$ 62 de seu poder de compra: descontada a inflação, os R$ 1.100 de janeiro são o equivalente, hoje, a R$ 1.038, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Ou seja: ter R$ 1.100 na mão, agora, compra o que, em janeiro, custava R$ 1.038, na média. Reajuste anual O salário mínimo deve ser reajustado todo…[+]
ABRAS monitora caminhoneiros e não vê risco de desabastecimento
Para brecar aumentos abusivos, supermercados se baseiam em dados para negociar com a indústria. FIA levanta o custo de produção e os impactos da alta dos combustíveis Os supermercados não veem qualquer risco de desabastecimento nas lojas por conta da paralisação de caminhoneiros em certos Estados do país, disse a associação do setor (ABRAS), nesta quinta-feira. A entidade ainda afirma que as empresas estão bem estocadas e que já há sinais de desmobilização em algumas rodovias. O estoque de alimentos no setor varia de 30 a 60 dias a depender do produto e da rede. “Estamos monitorando junto ao governo federal, e principalmente junto à assessoria da presidência e à Abin, para identificar possíveis movimentos ”, disse o vice-presidente institucional e Administrativo da Abras, Marcio Milan. “As lojas estão abastecidas, e não temos nenhum sinal nesse sentido…[+]