29 set

Preços disparam e produtos de limpeza sofrem alta de até 32%

Sabão em barra, detergente, alvejante e água sanitária estão entre os itens com maior aumento Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) apontou alta nos preços dos produtos de limpeza nos últimos 12 meses, chegando a um aumento de 32% em alguns itens, como o sabão em barra. Em Uberlândia, consumidores têm apostado em outras marcas e estratégias para economizar na hora das compras. O economista Carlos Henrique Paixão citou três fatores que influenciaram na alta dos preços dos produtos de limpeza, sendo eles, a pandemia, alta do dólar e escassez de matéria prima. “O perfil do consumidor mudou no último ano em decorrência ao isolamento social causado pela pandemia. Com isso, o brasileiro passou a cuidar mais da higiene pessoal e do ambiente em que está, seja casa ou comércio. Em razão disso, a demanda aumentou”, explicou. Ele ainda explicou que o atual momento econômico impacta o aumento. “Estamos vivendo em um momento onde a indústria não está trabalhando com força total, por isso…[+]
29 set

Inflação da indústria sobe 1,86% em agosto, com alta em todas as atividades

Em agosto, os preços da indústria subiram 1,86% frente ao mês anterior. Todas as 24 atividades analisadas tiveram alta de preços, o que só havia ocorrido em agosto de 2020. Os dados são do Índice de Preços ao Produtor (IPP) divulgado hoje (29) pelo IBGE, que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação. No ano, o aumento acumulado nos preços da indústria chegou a 23,55% e, em 12 meses, a 33,08%. “A demanda aquecida do comércio internacional e a desvalorização do Real frente ao dólar vêm impactando os preços industriais no mercado interno. O movimento dos preços do minério de ferro e do óleo bruto do petróleo, por exemplo, afeta de forma quase direta os setores de químicos, de refino e de metalurgia. No setor alimentício, as exportações de commodities, como soja e milho, pressionam para cima os custos das rações para animais e, por consequência, das carnes”, esclarece Manuel Souza Neto, gerente do IPP. O setor de alimentos…[+]
28 set

Supermercadistas crescem com digital e fidelização é a bola da vez

Alta demanda do varejo por tecnologias CRM e inteligência de dados impulsiona resultados da empresa que já registra a parcial crescimento de 76%, em comparação com o ano passado. Fidelização de clientes é a bola da vez do varejo *Oferecido por GS Ciência do Consumo A GS Ciência do Consumo, especializada em ciência e comportamento de consumo e que atua com CRM, tecnologia e inteligência de dados para o varejo, obteve resultados expressivos durante a pandemia. A empresa, só este ano, já cresceu 76% em relação ao ano anterior e já projeta um crescimento exponencial para os próximos cinco anos. O avanço do negócio é reflexo do acelerado crescimento dos Supermercadistas durante a pandemia e do cenário entusiasta projetado pelos supermercadistas para os próximos anos. Com atuação voltada a aumentar o engajamento do shopper e o faturamento do PDV, seja pelo aumento do ticket médio, pelo crescimento da frequência de compras ou na conquista de novos clientes, a GS, durante pandemia, aumentou sua carteira clientes em mais de 400%, dobrou em número de funcionários…[+]
28 set

Varejo de alimentos vende mais na pandemia, mas lucros não acompanham

Demanda por produtos teve alta de 50% no ano passado e impulsionou crescimento das vendas; ao mesmo tempo, custos operacionais também aumentaram Um relatório divulgado pelo FMI mostra que a demanda por alimentos nos supermercados teve um aumento de 50% no ano passado no mercado americano, levando a um crescimento médio de 15,8% nas vendas de redes varejistas com mais de 100 lojas (considerando apenas mesmas lojas). De acordo com o The Food Retailing Industry Speaks 2021, a mudança de hábitos dos clientes, que passaram a estocar produtos em um tempo de incertezas e a cozinhar muito mais em casa, fez com que o crescimento das vendas praticamente quintuplicasse em relação a 2019 (quando a expansão havia sido de 3,3% em mesmas lojas, a maior dos quatro anos até então). Mais de 90% das redes varejistas americanas cresceram mais que em 2019. A maior expansão aconteceu em redes com até 10 lojas, com avanço de 18,5%: os consumidores também priorizaram o pequeno varejo de vizinhança, em um movimento global de proteção aos negócios…[+]
28 set

Milho dispara 50% em um ano e encarece carne de frango e ovos

Prévia da inflação mostra que preços das aves e dos ovos ficaram 24,02% mais caros nos últimos 12 meses, segundo o IBGE Opções de proteína mais baratas do que as carnes vermelhas, o frango e os ovos não têm aliviado o bolso das famílias e também ficaram mais caros nos últimos meses. A variação segue em linha com a disparada do milho, que saltou mais de 50% nos últimos 12 meses. “A alimentação segue influenciada pela seca, porque houve quebra de safra no milho e a repercussão é na carne de frango e nos ovos, que andam subindo de preço”, analisa o André Braz, economista responsável pelos índices de preços do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). De acordo com dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), o valor cobrado por cada saca de 60 kg de milho disparou mais de 50% nos últimos 12 meses, com custo passando de R$ 60,06 para R$ 90,83. [+]
28 set

Inflação chega a 10%; até quando vai subir? Preços vão cair? Veja previsões

A inflação vem acelerando de forma insistente desde maio de 2020, chegando a quase 10% em 12 meses. Ela corrói a renda das famílias e reduz seu poder de compra, tornando mais difícil a vida dos brasileiros. Até quando os preços vão continuar subindo? Economistas ouvidos pelo UOL dizem que a perspectiva é a inflação desacelerar, mas isso depende de uma série de fatores. Além disso, mesmo que as previsões se confirmem, isso não quer dizer que os preços de produtos e serviços do dia a dia das pessoas vão cair. A tendência é que eles apenas subam menos ou, no melhor dos cenários, se estabilizem no atuar patamar. As exceções, destacam economistas, são produtos cujos preços variam muito, por questões climáticas, por exemplo, caso de alimentos perecíveis. Eles, sim, podem ficar mais baratos após subirem e atingirem um pico. Mas para a grande maioria dos produtos e mesmo serviços, os preços só caem quando o PIB (Produto Interno Bruto) encolhe e a economia entra em recessão. Aí acontece o contrário…[+]
28 set

Preços da carne caem ante cenário de lenta reposição

“Persistem os transtornos provocados pela suspensão das exportações à China. Os frigoríficos seguem aguardando pelo momento da retomada”, avalia analista O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta segunda-feira. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, muitas unidades frigoríficas seguiram ausentes da compra de boiadas, avaliando as melhores estratégias para o restante da semana. “Persistem os transtornos provocados pela suspensão voluntária das exportações à China. Os frigoríficos seguem trabalhando suas escalas deabate, aguardando pelo momento da retomada. Importante mencionar que o governo brasileiro prestou todos os esclarecimentos para as autoridades chinesas sobre os recentes casos de vaca louca, e mesmo a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) deu o caso por encerrado e não alterou o status sanitário brasileiro, classificando o risco de novos casos como insignificante”, analisa Iglesias. Para os pecuaristas o quadro também é bastante complicado, uma vez que a oferta de animais disponibilizadas ao abate neste momento é proveniente de confinamentos. “A manutenção desses animais confinados representa aumento de custos e corrosão das margens operacionais”,…[+]
28 set

Preços não devem voltar ao patamar pré-pandemia, dizem entidades

Segundo elas, combinação de fatores que têm elevado os valores dos dois produtos não deve desaparecer em breve Representantes do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe) e da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), ouvidos pelo Valor, consideram difícil que preços de arroz e de feijão voltem ao mesmo patamar de antes da pandemia. Isso porque a combinação de fatores que têm elevado os preços dos dois produtos na mesa do brasileiro não deve desaparecer entre um mês e outro. Além de problemas imprevisíveis, como clima errático, os produtores têm que lidar com aumento de custo de produção, devido à crise na economia causada por pandemia. Produtores do setor também notam ausência de políticas públicas, para elevar produtividade e áreas de cultivo – o que aumentaria a oferta, com possível impacto em redução de preços. Ao comentar o aumento recente no preço do feijão, o presidente do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders, explicou que, desde começo da pandemia, houve elevação de custo de produção em torno de 60% a 65% ao produtor…[+]