25 out

Confiança do consumidor sobe em outubro após dois meses de queda, diz FGV

A confiança do consumidor brasileiro voltou a subir em outubro após dois meses de queda, apoiada por uma revisão das expectativas sobre as finanças familiares em meio a uma melhora na avaliação de cenário para o mercado de trabalho nos próximos meses. O índice de confiança do consumidor subiu 1 ponto em outubro, para 76,3 pontos, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) hoje. O ISA (Índice de Situação Atual), um dos componentes do índice cheio, variou 0,2 ponto, para 69 pontos, enquanto o IE (Índice de Expectativas) subiu 1,3 ponto, para 82,4 pontos. Do lado das expectativas, o indicador que mais influenciou foi o que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar, que avançou 3,8 pontos, para 83,5 pontos. Ainda assim, essa recuperação representa apenas 30% das perdas de sofridas em setembro. O indicador que mede as expectativas sobre a situação econômica subiu 1 ponto, para 98,5 pontos. Mesmo com melhores perspectivas financeiras familiares, contudo, o ímpeto de compras para próximos meses continuou a cair pelo segundo…[+]
25 out

Marketplace conecta pequenos mercados a fornecedores

Startup Mercê do Bairro tem em caixa R$ 53 mi para trabalhar com pequenos empreendedores Transformar o Brasil a partir dos empreendedores. Esse é o objetivo de Diego Libanio e Guilherme Bonifácio, que cofundaram o Zé Delivery e o iFood, respectivamente, e se juntaram para criar a Mercê do Bairro em 2019. Trata-se de um marketplace para pequenos mercados que permite a empreendedores comprar barato e receber rapidamente de inúmeros fornecedores. A startup acaba de levantar R$ 53 milhões em um Series A liderado por Flourish e GFC, com participação de MAYA, SV Latam, Quartz, Picus, Domo, Alexia Ventures e Prana, entre outros. O modelo da Mercê é conhecido como varejo integrado e já é largamente utilizado em outros países, como na China, onde foi responsável por transformar o setor ao conectar toda a cadeia com uso de tecnologia. No Brasil, a Mercê está substituindo a tradicional prancheta por um aplicativo que conecta o mercadinho do bairro a fornecedores e auxilia em toda a gestão de compras e vendas. “Estamos falando de um…[+]
25 out

Preço da carne no atacado cai, mas valor no varejo ainda continua alto

O preço da carne comprada no atacado já caiu cerca de 3%. O motivo é a decisão da China de manter o embargo à carne brasileira. As vendas para o maior comprador da produção brasileira em todo o mundo foram suspensas há seis semanas, desde que foram identificados casos de animais contaminados com a doença da “vaca louca” no Brasil. Mas, o preço menor ainda não chegou ao varejo. Consumidores com Lucia Facchini, dona de uma lanchonete em São Paulo e que vai todos os dias ao açougue sabe bem que o preço da carne segue muito alto. É que apesar das vendas estarem suspensas, os produtores tem guardado as carnes armazenadas em frigoríficos a espera de uma solução para o impasse. Ou seja, não aumentou a oferta do produto no mercado interno. O pesquisador do CEPEA, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura da USP, Thiago Bernardino de Carvalho, explica que além do armazenamento das carnes, o final do ano também pode dificultar a queda dos preços no varejo. Segundo ele,…[+]
22 out

Quais os desafios do e-commerce ao se preparar financeiramente para a Black Friday?

Segmento cresceu 72% em faturamento neste ano; diante do cenário de digitalização, setor conta com maior concorrência e novos desafios A necessidade de digitalização fez com que o crescimento de segmentos como e-commerce disparasse. Só no primeiro trimestre do ano, o faturamento do setor cresceu 72%, segundo pesquisa da Neotrust. Um dos períodos mais importantes para o setor está se aproximando: a Black Friday, que acontece em novembro. Para vender mais e ter uma boa margem de lucro, é preciso se preparar com antecedência. A a55, fintech especializada em crédito para empresas de tecnologia que precisam de capital de giro, está disponibilizando novas linhas, específicas para o período, que podem começar a ser pagas em dezembro. Jayme Canhada, Head of Digital Parterships da fintech, alerta sobre os desafios que empreendedores podem se deparar ao se preparar para a data.  “Quem vende online hoje tem dores muito latentes. Muitas vezes, esses desafios se relacionam com a importância do capital de giro, ou valor disponível em caixa, seja pela necessidade de reposição de estoque, investimento em…[+]
22 out

Vendas online seguem em alta em 2021

Dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico reforçam a expansão do segmento em um ano. Em setembro, 16% dos brasileiros realizaram, ao menos, uma compra de e-commerce  Seguindo a tendência de crescimento, o e-commerce brasileiro registrou crescimento de 24,21% em setembro de 2021, em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas, considerando o mesmo período de comparação, também tiveram alta de 15,81%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net). Outro dado relevante, é a participação do e-commerce no comércio varejista, uma vez que, em agosto de 2021, alcançou 12,3%, a quinta melhor performance do histórico, desde janeiro de 2018 (44 meses de observação). “Os indicadores do MCC-ENET de setembro/21 são consistentes com a tendência observada nos meses anteriores, com um sólido perfil de crescimento das vendas online no Brasil, que também é observada nas diversas regiões do país. Outra observação que evidencia a importância dos canais online nas vendas é…[+]
22 out

Será que a escassez de chips afeta pagamentos nos supermercados?

A lâmina de semicondutores enfrenta uma crise global de produção e logística na China A DMCard, administradora de cartões private label, viu a demanda por crédito aumentar de janeiro a setembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020. Os cartões que a empresa administra – em sua grande maioria de supermercados – movimentaram R$ 2,8 bilhões nesse espaço de tempo, alta de 39,5% em relação aos nove meses correspondentes do ano passado. No entanto, as encomendas de novos cartões já sofrem com alta de custos e falta de chips para os modelos bandeirados da empresa. Para esses cartões, cujo chip é obrigatório, a alta prevista é de 15% no preço com prazo de entrega de 60 a 90 dias. Antes, eles eram entregues entre 40 a 45 dias. “Nosso carro-chefe ainda são os cartões private label. Neles, fazemos o uso da tarja magnética e, por isso, não há previsão de desabastecimento. Ainda assim, os fornecedores têm outras preocupações e preveem alta de 5% a 10% nos preços para o próximo…[+]
22 out

10 tendências para os supermercados em 2022, segundo a Whole Foods

De superalimentos a itens funcionais, confira o que deve marcar presença nas prateleiras das redes de supermercados no ano que vem A sétima edição do relatório anual de tendências da Whole Foods indica 10 pontos que, na opinião da rede americana de supermercados, já deveriam estar no radar do varejo e serão populares nas prateleiras das lojas no próximo ano. Desenvolvido a partir das visões de mais de 50 colaboradores da rede, que funcionam como uma espécie de “comitê de tendências”, o relatório indica caminhos para a evolução dos supermercados. As 10 tendências são as seguintes: 1- Fazendas ultraurbanas Plantações hidropônicas, aquapônicas e o uso de robôs na automação de fazendas urbanas estão aumentando a produtividade e a eficiência energética da produção de alimentos dentro das cidades. Isso acelera a logística, traz produtos mais frescos para as lojas e reduz a pegada de carbono do varejo. 2 – O yuzu vem aí O yuzu é uma fruta cítrica típica do Japão, China e Coreia do…[+]
22 out

Índice de Preços dos Supermercados (IPS) desacelera em setembro

Mesmo com o impacto do clima no preço dos alimentos, índice calculado pela APAS/FIPE recuou 0,51% e aponta tendência de estabilização Com 7,82% no acumulado de janeiro a setembro, a inflação de 1,53% registrada em setembro pelo Índice de Preços dos Supermercados (IPS), calculado pela APAS/FIPE, revela uma desaceleração de 0,51% em relação a agosto (2,04%), o que sugere ser o primeiro efeito da reunião do Copom que elevou a taxa básica de juros em 1% – resultando também na desaceleração do IGP-M e do IPCA. Em agosto, o acumulado dos últimos 12 meses chegou a 15,30%. Em setembro, esse número ficou em 14,50%. Mesmo com a melhora, a análise da Associação Paulista de Supermercados alerta que os estresses provocados pelas demandas internacionais e as abruptas mudanças climáticas enfrentadas pelo Brasil ainda causam pressões inflacionárias para a cadeia produtiva. O impacto da mudança climática refletiu diretamente nos hortifrutigranjeiros (Produtos In Natura), os mais sensíveis às intempéries. A categoria experimentou alta de 2,78% em setembro, mas ainda registra deflação de 0,99% no acumulado do…[+]