


Não cabe danos morais contra quem devolveu valor de produto estragado
Um supermercado que devolveu a uma consumidora o valor de um produto estragado não é obrigado a indenizar, conforme sentença proferida no 13º Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo de Maracanã (MA). Na ação, que teve como parte requerida uma rede de supermercados, uma mulher alegou que teria se dirigido até uma das lojas da rede e comprado uma fissura de porco. Ao chegar em casa, percebeu cheiro forte no alimento, retornando ao estabelecimento, que efetuou a devolução dos valores gastos na compra. A consumidora afirmou que, mesmo devolvendo o valor pago no produto, o estabelecimento não ofertou outro similar em substituição, nem pediu desculpas pelo ocorrido. Por isso, entrou na Justiça pleiteando danos morais. Em contestação, a empresa afirmou que agiu de acordo com as normas legais. Na sentença o juizado destacou a necessidade de perícia técnica no produto, por ausência de documentos que comprovem os fatos alegados pela consumidora. Porém, o produto, por ser perecível, já foi descartado, o que inviabiliza a inspeção. Ainda de acordo com a decisão, a alegação…[+]
Marcas mais caras ‘somem’ nos supermercados, e empresas mudam embalagens para não prejudicar vendas
Estratégia busca adaptação a mudanças no carrinho do consumidor, pressionado pela inflação As grandes marcas e redes de supermercados decidiram mexer em seu portfólio, a fim de acompanhar as mudanças no carrinho dos consumidores provocadas pela inflação, há seis meses na casa dos 10%, considerando o acumulado em 12 meses. A guerra na Ucrânia agrava o quadro inflacionário, que está com tendência de alta. As gôndolas passaram a dar destaque a rótulos mais baratos, e muitas vezes desconhecidos, além dos de marca própria. Itens mais acessíveis foram para as prateleiras do alto, à altura dos olhos do comprador, e os mais caros desceram, ou até sumiram. Basta percorrer alguns mercados para ver a mudança. Em uma rede na Zona Norte do Rio, as tradicionais marcas de sabão em pó deram lugar à linha própria do estabelecimento. O mesmo com alguns tipos de biscoito. Em outra, também na Zona Norte, havia apenas um rótulo de açúcar refinado à disposição. Pelo lado das empresas, a Nestlé, por exemplo, vem…[+]
Alta nos preços faz supermercados apostarem em marcas próprias e retirarem itens mais caros das gôndolas
A alta nos preços dos alimentos mudou os carrinhos de compras dos brasileiros, levando os supermercados a alterarem portfólios e estratégias para acompanhar os consumidores. As gôndolas passaram a dar destaque para rótulos mais baratos — e muitas vezes desconhecidos —, assim como os itens de marca própria. Produtos mais acessíveis foram para as prateleiras do alto, na altura dos olhos dos compradores, e os mais caros desceram ou até sumiram. Para caber no bolso dos clientes, a Nestlé, por exemplo, adaptou o tamanho de suas porções. Já P&G criou embalagens maiores para atender seu público. O Carrefour, por sua vez, investiu em marcas próprias e congelou preços. E a rede paranaense Condor ampliou o mix de produtos mais em conta e tirou vinhos e chocolates das gôndolas, pois não tinham muita saída devido aos preços salgados. Um estudo feito pela consultoria Kantar, exclusivamente para o EXTRA, identificou as principais alterações nos carrinhos de compras de 2020 para 2021. Entre as mudanças, constatou que em higiene, beleza e limpeza a troca de marcas é mais recorrente….[+]
Inflação leva brasileiro de volta às compras do mês
Acelera-se o movimento de troca de produtos e substituição de categorias Um cenário de preocupação com a inflação tem levado os consumidores a antecipar as compras nos supermercados para os primeiros dias do mês. O movimento foi constatado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). “Os pagamentos ocorrem até o quinto dia útil. Temos visto movimento muito maior nos primeiros dias do mês. O consumidor está aproveitando o dinheiro que acabou de receber e os preços e ofertas do início do mês. Até porque ele não tem certeza se vai comprar depois no mesmo preço”, disse o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, em conversa com jornalistas. O movimento é um reflexo da memória inflacionária do brasileiro. Nas épocas de inflação descontrolada, Milan disse que até 50% das vendas dos supermercados costumavam acontecer nos primeiros 10 dias do mês. “Outra coisa que estamos vendo é que o consumidor está indo menos vezes ao mercado”, disse. Milan, entretanto, explicou que não é possível cravar que essa menor ida ao mercado represente uma redução…[+]
Sandra Takata é a nova presidente do Instituto Mulheres do Varejo
A cofundadora Vanessa Sandrini torna-se presidente do Conselho da entidade A jornalista Sandra Takata, diretora da Core Group, é a nova presidente do Instituto Mulheres do Varejo (IMDV). Ela estava no cargo de vice-presidente de Comunicação e Relações Institucionais e assumiu o posto no evento Voice&Choice realizado na sede da APAS (Associação Paulista de Supermercados). Vanessa Sandrini, diretora de JHSF/Fasano, que com Fátima Merlin, fundaram o IMDV, passa a ser a presidente do Conselho. O grupo começou, despretensiosamente, em outubro de 2018, no Whatsapp, mas hoje conta com 300 executivas do ecossistema do varejo com o propósito de transformar o varejo num ambiente em que as mulheres possam ter suas escolhas. Executivas como Adriana Muratore, Cidinha Fonseca, Sylvia Leão, Joanita Karoleski, Rachel Maia, Jandaraci Araújo, Fernanda Dalben, Karol Chokyu, Marise Araújo são algumas das integrantes do instituto. Sandra Takatatem mais de 30 anos de profissão no jornalismo é especialista em SEO e Inbound Marketing. Teve passagens pela Abril, na revista Capricho, foi editora-chefe do International Press Japan (retransmissora da Globo Internacional) e assessora …[+]
Setor de supermercado é campeão em número de novas lojas abertas em 2021
Hipermercados, supermercados e minimercados registraram mais de 54 mil pontos de venda no ano passado. liderando setores como eletrodomésticos e vestuário O setor de hipermercados, supermercados e minimercados puxou a fila nas abertura de novas lojas no ano passado, com 54,09 mil pontos de venda e um pouco mais de um quarto do saldo das inaugurações, aponta o estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que, a partir de agora, será divulgado trimestralmente. Na vice-liderança, estão as lojas de eletrodomésticos e utilidades domésticas (38,72 mil), seguidas por lojas de artigos de vestuário, calçados e acessórios, com 28,34 mil novos pontos de venda. A liderança dos setores de supermercados e eletrodomésticos na abertura de lojas é reflexo do consumo doméstico que ganhou prioridade com o isolamento social imposto pela pandemia, afirma o economista-chefe da CNC, responsável pela pesquisa, Fabio Bentes. O Carrefour, por exemplo, líder do varejo de supermercados em vendas, abriu 15 lojas de proximidade no ano passado, das quais 14 de vizinhança e um supermercado. Em 2020,…[+]