


O que esperar para o varejo alimentar em 2022 e nos próximos anos
Pesquisa aprofundou dados para entender os reflexos em cada região, a dinâmica dos formatos e as mudanças de comportamento do consumidor O ano de 2021 testou a resiliência de muitos setores da economia. A redução do poder de compra do consumidor, causada principalmente pela queda na renda do brasileiro (-5,8%) e aceleração da inflação (10,1%), puxou o varejo alimentar para uma queda de 2,4% em vendas (descontada a inflação). Este é um dos achados do mais recente estudo da McKinsey, em parceria com a plataforma de dados Scanntech, que analisou as movimentações no varejo alimentar em todas as regiões do Brasil durante o último ano. O ano de 2021 testou a resiliência de muitos setores da economia. A redução do poder de compra do consumidor, causada principalmente pela queda na renda do brasileiro (-5,8%) e aceleração da inflação (10,1%), puxou o varejo alimentar para uma queda de 2,4% em vendas (descontada a inflação). Este é um dos achados do mais recente estudo da McKinsey, em parceria com a plataforma de dados Scanntech, que analisou as movimentações…[+]
Páscoa tem menos lançamentos nas lojas
Mesmo com bolso apertado do cliente, indústria acredita em vendas maiores ante 2021. Barras e bombons concorrem abertamente com os ovinhos de chocolate Com a renda das famílias pressionada, fabricantes de chocolate confiam na volta das reuniões familiares e entre amigos para puxar as vendas da Páscoa de 2022. As grandes fabricantes ouvidas projetam um aumento médio de 10% nas vendas, levando ao melhor desempenho desde o início da pandemia. Mas há a preocupação em como concretizar as projeções em meio ao cenário inflacionário e outros indicadores macroeconômicos que tiram renda do consumidor. De acordo com a pesquisa publicada pela Plataforma Gente, da Globo, 35% dos entrevistados pretendem reduzir seus gastos nesta Páscoa. Entre as razões estão “preços caros (23%)”, “situação financeira atual” (20%), “menos dinheiro disponível” (15%) e “desemprego” (12%). Diante da maior resistência a preço do lado do consumidor, as fabricantes tiveram que seguir segurando parte dos repasses necessários. Dona da Ferrero Rocher e do Kinder Ovo, a italiana Ferrero reajustou em 5% a linha de produtos Kinder e não fez…[+]
Cesta básica passa de R$ 760 e alta em 12 meses nas capitais chega a até quase 30%
Em março, as maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (7,65%), em Curitiba (7,46%) e em São Paulo (6,36%). Salário mínimo ideal deveria ser de R$ 6.394,76, diz Dieese. O preço da cesta básica aumentou em março nas 17 capitais pesquisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), chegando a passar de R$ 760. As maiores altas ocorreram no Rio de Janeiro (7,65%), em Curitiba (7,46%) e em São Paulo (6,36%). Segundo levantamento divulgado pelo Dieese nesta quarta-feira (6), a cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 761,19), seguida por Rio de Janeiro (R$ 750,71) e Florianópolis (R$ 745,47). Já os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 524,99), Salvador (R$ 560,39) e Recife (R$ 561,57). Em fevereiro, a mais cara custava R$ 715,65, também em São Paulo. No acumulado em 12 meses, todas as capitais tiveram alta de preços, com aumentos que oscilaram entre 11,99%, em Aracaju, a 29,44%, em Campo Grande. Em São Paulo e…[+]
Ovos de Páscoa estão 20% mais caros em 2022
Os ovos de Páscoa estão até 20% mais caros este ano. Segundo o presidente da Associação Goiana dos Supermercados (Agos), Gilberto Soares, os ovos de chocolate de marcas regionais, em 2022, tiveram os preços elevados em 15%. Os de marcas nacionais tiveram aumento de 20%. Os ovos de 560 gramas estão custando quase R$ 90. Os de 196 gramas estão custando pouco menos de R$ 40. O que chama atenção, segundo o representante dos donos de supermercados, é a forma de oferta das próprias indústrias este ano. Ouça mais na matéria de Larissa Lopes: CBN Goiania [+]
Conheça dados do consumo de café no país
Levantamento da Abic aponta que em um ano, o pó de café subiu mais de 50% Apesar da elevação dos preços do café, o consumo aumentou 1,7% no ano passado, para 21,5 milhões de sacas no país, segundo levantamento divulgado hoje (6/4) pela Abic, associação que representa as torrefadoras no Brasil. A receita do segmento, por sua vez, subiu 26% em relação a 2020, para R$ 15,2 bilhões. Para os dirigentes da associação, mesmo que o café torrado e moído tenha ficado mais caro, o consumidor ajustou o orçamento e não abandonou a bebida. “O consumidor não deixa mais uma garrafa cheia pronta. Ele evita o desperdício, mas sem deixar de consumir”, diz Ricardo Silveira, presidente da Abic, que também é produtor do grão. No varejo, o reajuste médio do café torrado e moído no ano passado foi de 52%, informou a Abic. O preço nas varejistas de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, que era de R$ 17,54 em dezembro de 2020, passou a R$ 26,66, em média, um ano…[+]
Alto potencial de consumo atrai varejo de alimentos
Grandes redes têm aberto lojas de todos os formatos em jovem cidade que vive um crescimento constante de renda e população O número de grandes redes de supermercados e atacadistas cresceu 800% em Hortolândia, nos últimos 15 anos. Até 2007, a cidade contava somente com um supermercado de grande porte, o GoodBom, que chegou ao município no ano 2000. Agora, são nove estabelecimentos. Juntas, as grandes redes de supermercados e atacados empregam 2,7 mil pessoas, segundo estimativas da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Inovação. Esse número deve aumentar com novos empreendimentos já anunciados pelo setor na cidade. A elevação do potencial de consumo da população, cuja renda média per capita saltou de R$ 870, em 2005, para os atuais R$ 4,8 mil – segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) -, é um dos motivos que explicam a expansão de grandes redes supermercadistas em Hortolândia que tem 30 anos e fica na Região Metropolitana de Campinas, São Paulo. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Inovação, João Pereira da Silva,…[+]