


Fusão de laticínios busca presença nacional com marcas consolidadas
Empresa nasce como quinto maior produtor lácteo do país com fábricas no Ceará e em Minas Gerais Alvoar Lácteos. Este é o nome da nova empresa guarda-chuva que está à frente das operações da Embaré, que tem forte presença em Minas Gerais, e da Betânia, cuja atuação no setor lácteo é concentrada no Nordeste. No ano passado, as empresas anunciaram a fusão, e, mais recentemente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o processo. De acordo com o CEO da Alvoar Lácteos, Bruno Girão, a nova marca representa o alvorecer e o desejo de alçar novos voos no mercado local e nacional. “O nome tem o papel de representar duas marcas fortes, com raízes e históricos muito bem estabelecidos nas regiões. O nosso propósito é levar conexão com os alimentos e voar com essa vontade de alcançar liderança”, afirma ele. O CEO explica, no entanto, que os consumidores continuarão acessando os produtos, em suas respectivas regiões, com a marca de costume. Ainda que a sede da Alvoar esteja localizada no Ceará, Bruno…[+]
MJ vai investigar Mastercard por subir taxa de intercâmbio
Ministério atende a denúncia feita pela Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou que, diante de denúncia feita pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a administradora de cartões Mastercard Brasil será investigada “por possível elevação da taxa de intercâmbio cobrada sobre o uso de cartões de crédito e débito, utilizados para recebimentos nos supermercados”. A taxa de intercâmbio é paga pela empresa usuária do cartão aos bancos emissores do serviço, pelo uso do sistema de crédito e débito. Em nota, o ministério informa que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) encaminhou ofícios à Mastercard Brasil e ao Banco Central informando que deu início à apuração da denúncia dos supermercadistas. A Abras informou que o aumento dessa taxa será repassado ao consumidor. A Mastercard informou à associação que a alteração da taxa de intercâmbio representa uma “busca de expansão do ecossistema de pagamentos eletrônicos, especialmente em transações com cartões, presencialmente ou virtualmente”. O Ministério da Justiça acrescenta que a Mastercard e…[+]
Supermercados dão desconto em produtos ‘desgastados’ para driblar inflação
Modalidade ganha espaço nas prateleiras de grandes supermercadistas, com promoções que chegam a 50% Uma nova modalidade de comercialização está ganhando espaço no supermercado: a venda de produtos perto do vencimento, conhecidos como “vencidinhos”, e de itens que estão com as embalagens amassadas, mas sem comprometimento da qualidade, chamados de “feinhos”. Ganham o consumidor, que mantém o padrão de compra e economiza; o fornecedor, que não tem devolução; e o supermercadista. No Rio, a prática ainda caminha a passos lentos, mas o Superprix já a adotou. Na rede, os descontos variam de 10% a 50%. Os produtos têm sido a saída de muitos consumidores para manter o padrão de compra, sem estourar o orçamento. A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) vê com bom olhos a comercialização desses produtos. Em São Paulo, por exemplo, já há estabelecimentos comerciais especializados na venda dessas mercadorias. — A Asserj incentiva muito esse tipo de iniciativa, que é boa para todo mundo: para a indústria, que escoa a…[+]
Por que o tomate voltou a ser “vilão” nos supermercados?
Preço avançou 27% em março e chegou a R$ 21,99 por quilo em Mato Grosso do Sul O preço do tomate voltou a subir nos supermercados brasileiros, chegando a custar R$ 21,99 em Campo Grande (MS). O produto foi o que mais contribuiu para a alta inflacionária dos alimentos no último mês, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A inflação de março de 2022 foi a maior desde 1994, antes da implantação do Plano Real. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 1,62%, com variação acumulada de 11,3% nos 12 meses anteriores. Juntos, os setores de transporte, alimentação e bebidas foram responsáveis por cerca de 72% do índice do mês. Os alimentos para consumo em domicílio tiveram alta de 3,09%. O preço do tomate, que subiu 27,22% em março, contribuiu com 0,8% do índice. Nos últimos 12 meses, o fruto do tomateiro teve alta de 94,5%, ficando atrás apenas da cenoura, que subiu 116,17% no período. O que explica a alta do tomate? [+]
Gastos nos supermercados aceleram em março e abril
Aumento dos preços já se faz sentir no bolso das famílias. Portugueses gastaram nos primeiros quatro meses do ano 3324 milhões de euros no retalho alimentar, mais 69 milhões (2,1%) do que em igual período de 2021. Mas em abril a subida foi de 5,7% As famílias portuguesas começam a sentir os efeitos da inflação e os números das vendas de bens de grande consumo, vulgo vendas do retalho alimentar, vêm prová-lo. Nos primeiros quatro meses do ano, os portugueses deixaram 3324 milhões de euros nas idas aos supermercados, mais 2,1% do que em igual período do ano passado. Ou seja, mais 69 milhões. Mas a tendência de crescimento acelerou a partir de março. Os dados são da NielsenIQ e mostram que, em termos de consumo, o ano começou em baixa, com as vendas de bens de grande consumo a caírem 1,1% em fevereiro, comparativamente a igual mês de 2021. A questão é que o efeito pandemia ainda se fez sentir muito nos números do início do ano passado, com o governo a decretar a obrigatoriedade…[+]
Por que os supermercados dobram a oferta de marcas nas gôndolas?
Levantamento da ABRAS revela que redes trabalham com mais de 100 marcas de arroz, 94 de feijão e 30 de biscoito Quando a inflação dispara, é comum o consumidor recorrer a produtos mais baratos para que o valor da compra se ajuste ao orçamento mais apertado. Desta vez, o aumento de preços dos produtos chegou a tal ponto que as redes de supermercados até dobraram as opções de marcas para os clientes. Em 2021, os supermercadistas trabalharam com 101 marcas de arroz, 94 de feijão, 30 de biscoitos, 28 de açúcar, 25 de leite longa vida, 18 de café e 16 de óleo. O levantamento foi realizado pela Abras (Associação Brasileira de Supermercados). Com a alta da inflação, estes números podem ser ainda maiores neste ano. Antes da pandemia e da escalada inflacionária, a quantidade de marcas nas redes não chegava à metade, de acordo com Márcio Milan, vice-presidente institucional da associação. Com experiência de 44 anos no grupo Pão de Açúcar, Milan afirma…[+]