


Mesmo com inflação, consumo cresce no primeiro bimestre
Associação Brasileira de Supermercados (Abras) creditou aumento dos gastos das famílias ao Auxílio Brasil. Saques do FGTS devem impulsionar próximos meses A inflação de dois dígitos tira poder de compra do brasileiro a cada dia, mas números da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) garantem que o consumo das famílias cresceu no primeiro bimestre deste ano. A projeção é de que os gastos aumentaram 2,26% em relação ao mesmo período de 2021. Para a Abras, o Auxílio Brasil pago pelo governo federal impulsionou o resultado. Na comparação entre os dois fevereiros mais recentes, por exemplo, a alta foi de 3,98%. “O cenário no primeiro bimestre do ano passado era instável. O consumidor vivia na incerteza do recebimento do auxílio emergencial, retomado somente a partir de abril de 2021. Neste ano, desde fevereiro, o pagamento do Auxílio Brasil é certo para ao menos 18 milhões de famílias em todo o país até o final do ano. E esse dinheiro traz certa segurança para o consumidor”, analisa Marcio Milan, vice-presidente da Abras. Apesar…[+]
Puxada pelo preço da batata, inflação nos supermercados supera a oficial em fevereiro
Item subiu 23,9% e foi o principal culpado pelo aumento de 1,33% na cesta básica da Abras, que passou de R$ 709,63 para R$ 719,63 O aumento do preço dos produtos no supermercado superou o da inflação oficial, registrada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), em fevereiro, que cresceu 1,01% em relação ao mês anterior. No mesmo período, os itens da cesta básica tiveram uma alta de 1,33%, segundo a Abras (Associação Brasileira de Supermercados). A cesta básica, composta de alimentos, bebidas, produtos de limpeza, higiene e beleza, passou de R$ 709,63, em janeiro, para R$ 719,63, em fevereiro. A batata disparou 23,49% e puxou as altas dos preços no mercado. Ela foi seguida pelo feijão (4,77%), cebola (3,26%), ovo (2,79%) e farinha de trigo (2,76%). Por outro lado, a queda do preço do pernil (-3,01%), do frango congelado (-2,29%), do queijo prato (-0,15%), do sabão em pó (-0,14%), do leite em pó integral (-0,05%) e do refrigerante (-0,05%) ajudou a segurar as altas. O…[+]
Bretas lança campanha em que selos valem descontos
A cada R$ 50 em compras na rede, o consumidor ganha um selo para juntar e trocar por descontos em artigos de cozinha O Bretas, com 81 lojas em Goiás e Minas Gerais, lança uma campanha na qual o consumidor que juntar selos, ganha descontos em produtos. A dinâmica, que fez sucesso em 2018, 2019 e 2021, agora está com o nome de “Se Colar Ganhou Descontos”. Nesta quarta edição, para que os clientes arrasem na cozinha, a lista de produtos com preços especiais é incrível. São canecas de vidro, utensílios de cozinha em bambu, conjuntos de jarras e copos, par de assadeiras, jogo de facas com suporte, fone de ouvido sem fio e até um conjunto de panelas de cerâmica. A cartela para colar os selos pode ser retirada gratuitamente em qualquer loja Bretas durante o período da campanha. Depois de ser preenchida com os selos, o consumidor pode escolher qualquer produto participante para usufruir do desconto, considerando a quantidade mínima de selos estipulada para cada nível. A mecânica [+]
Consumo cresce 2,2% no primeiro bimestre, revela Abras
Em relação a janeiro, o indicador recuou 0,9% O consumo nos lares brasileiros cresceu 2,2% no primeiro bimestre de 2022 na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (AbrasMercado). Na comparação com fevereiro de 2021, o crescimento foi de 3,9%. Em relação a janeiro, o indicador recuou 0,9%. De acordo com a Abras, a queda é explicada pelo efeito do calendário, ou seja, um menor número de dias em fevereiro quando comparado ao mês anterior. Segundo a Abras, após o início do ano com crescimento positivo, mas em ritmo moderado, o indicador de consumo das famílias corresponde a estimativa do setor supermercadista, que prevê alta de 2,8% para este ano. “O consumo nos lares foi positivo neste primeiro bimestre, ainda que diante de uma inflação elevada e da alta taxa de desemprego”, destacou o vice-presidente Institucional da Abras, Marcio Milan. Um dos fatores que, segundo Milan, tem contribuído para a manutenção do consumo das famílias é a consolidação de transferência de renda via programas…[+]
Inflação em alta: supermercado tem coxão mole a preço de bacalhau
Consumidor perde as referências, porque a ordem de importância dos produtos, que normalmente se reflete nos preços, foi abruptamente alterada A disparada da inflação, que atingiu em março 1,62%, puxada por transportes e alimentos, provoca uma perda de referência de preços na cabeça do consumidor e uma grande confusão na hora de ir às compras de supermercado. Levantamento informal realizado nesta sexta (8) pela reportagem encontrou, na mesma loja, óleo de milho sendo vendido a preço de azeite, coxão mole (carne de primeira) elas por elas pelo bacalhau e até a cenoura in natura, uma das vilãs da inflação em março, com alta de quase 32% no mês e 166,17% em 12 meses, pelo mesmo valor do quilo da maçã importada, R$ 15,90. A garrafa de óleo de milho, o cereal pressionado pela guerra entre Rússia e Ucrânia, saía por R$ 24,50, e o azeite português, pelo mesmo valor. No caso do bacalhau, em oferta, custava R$ 54,90, mesmo preço do coxão mole. É bem verdade que em alguns casos…[+]
Saiba o motivo do preço do café torrado e moído ter subido mais de 50% nos supermercados
Elevação de preços foi de 52% e fez os consumidores comprarem menos café por vez e preferirem preço à marca O preço do café torrado e moído subiu cerca de 52% em 2021 segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). E para não ficar sem o cafezinho de todas as manhãs, os consumidores deixaram de fazer estoques da bebida em casa e estão de olho nas promoções do varejo. Para o diretor executivo da Abic, Celírio Inácio da Silva, esse aumento dos preços do café para a indústria é provocado pelos insumos. “A matéria-prima tem um peso que fica entre 60 e 70% da formação do preço, mas temos outros indicadores que contribuem como, por exemplo, a gasolina, a energia elétrica, o óleo diesel e custos com embalagem que contribuem diretamente com a formação do preço”, explicou. O diretor da Abic também afirma que o grão cru de café sofreu um aumento de 155%. O preço saiu de R$ 415,50 em dezembro de 2020 para R$ 1.071 em dezembro de…[+]