


Após reestruturação, GPA volta à raiz de varejo
As mudanças com o encerramento do Extra Hiper já começam a se concretizar na operação do GPA, com a transformação de antigos hipermercados em novos supermercados. Pela primeira vez em cerca de 14 anos, a companhia também volta a focar todas as suas estratégias no consumidor final, com a cisão do Assaí Atacadista, finalizada em 2021, após a associação das empresas em 2007. “Agora, nós somos uma empresa de supermercados. E todo supermercado tem foco no consumidor. Acho que esse é o grande momento para o GPA, porque efetivamente a gente volta para a raiz de varejo tradicional, para ser uma empresa mais voltada a atendimento e experiência de compra, do que para promoção”, analisa, em entrevista exclusiva ao Jornal Giro News, Gino Castro, diretor de operações do Mercado Extra e do Compre Bem.Dez Conversões Finalizadas Com posicionamento de supermercado “mainstream”, o Mercado Extra tem presença em diferentes capitais e o Compre Bem representa, para o GPA, uma oportunidade de “ser a loja de cada cidade”, tendo como concorrentes redes locais do interior paulista. As duas bandeiras ganharam novos…[+]
Inflação faz 65% dos brasileiros comprarem marcas mais baratas
Pesquisa mostra que qualidade de vida foi afetada; maioria cortou custos e tem dificuldade de pagar contas essenciais Inflação, juros altos e o aumento dos preços de bens e serviços, que trazem consigo maior endividamento, custo de vida elevado e o empobrecimento das famílias, estão fazendo o brasileiro mudar seu comportamento, principalmente na compra de alimentos, no consumo de energia elétrica e na economia de combustível. Isso é o que mostra uma pesquisa realizada pela Proteste, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. Ela faz parte de um estudo mais amplo, de que participaram os países-membros do Grupo Euroconsumers, referência global em defesa dos direitos dos consumidores: Bélgica, Portugal, Itália e Espanha. No Brasil, a pesquisa contou com 1.038 participantes, de todas as regiões. Os resultados mostram que, desde o início do ano, mais de 90% dos entrevistados já mudaram seus hábitos nas principais áreas de consumo, especialmente em relação a energia elétrica, alimentação e mobilidade, em alguns casos incluindo também saúde e atividades sociais. Desses, 70% contaram ter desligado aparelhos ou evitado usá-los com a frequência a que estavam acostumados, para economizar energia…[+]
Intenção de Consumo das Famílias cresce 2,9%
Na comparação com junho de 2021, expansão é de 18,8% A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 2,9% de maio para junho deste ano e atingiu 80,2 pontos em uma escala de 0 a 200. É a sexta alta consecutiva do indicador, que atingiu o maior patamar desde maio de 2020 (81,7 pontos). Os dados, divulgados hoje (1º), são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os sete componentes do indicador tiveram alta de maio para junho, com destaque para as avaliações sobre perspectiva profissional (5,4%), renda atual (3,5%) e emprego atual (3%). Comparação Na comparação com junho de 2021, a ICF cresceu 18,8%, puxada pelos mesmos componentes: perspectiva profissional (30,9%), emprego atual (24,2%) e renda atual (23,4%). Segundo a CNC, o indicador cresceu em todos os meses do ano, apesar da inflação e dos juros mais altos. “Isso pode ser atribuído às medidas de suporte à renda e à evolução positiva do mercado de trabalho. No primeiro semestre, o…[+]
Clientes de supermercados online gastam mais e são menos fiéis
Levantamento da Dunnhumby mostra o novo comportamento omnichannel do e-shopper diante a inflação Os consumidores de supermercados online dos EUA gastam mais do que os clientes das lojas, mas compram em mais varejistas, de acordo com o mais recente Consumer Trends Tracker da Dunnhumby. Os compradores omnichannel gastam uma vez e meia mais em mantimentos do que seus colegas apenas na loja, mas espalham seus dólares em até duas vezes mais varejistas, disse Dunnhumby no relatório Consumer Trends Tracker , divulgado esta semana. A grande maioria dos 45% dos consumidores que compram mantimentos online são compradores omnichannel. Embora o gasto médio mensal de compras seja de US$ 594 em comparação com US$ 388 para compradores somente na loja, os compradores on-line gastam seus dólares em um número maior de varejistas mensalmente, entre 3,9 e 6,6 lojas por mês em comparação com 3,2 apenas para compras na loja, o cliente empresa de ciência de dados disse. Os e-shoppers também são mais desafiados financeiramente. O estudo também descobriu que as famílias que…[+]
Consumo de cerveja premium deve estacionar
Indústria e varejo estimam as vendas até a Copa, no final do ano. Tabelas de preço são diferenciadas entre supermercados e segmento de bares e restaurantes A escalada inflacionária que se disseminou por produtos e serviços no Brasil nos últimos meses atingiu um item sensível na cesta de consumo: a cerveja. O país é o terceiro maior consumidor mundial do produto, depois da China e dos Estados Unidos. Segundo dados da empresa de pesquisas Nielsen, obtidos pela Folha, o preço da bebida avançou 11,1% entre junho de 2021 e maio de 2022, período em que o consumo em volume cresceu 9,5%. Na comparação com o ano anterior (junho de 2020 a maio de 2021), porém, houve alta de 11,2% no preço e queda de 8,2% no volume, o que demonstra uma freada no consumo por causa da inflação. O recuo ocorre em um momento de retomada do movimento em bares e restaurantes, com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e o fim das restrições. A conjuntura que envolve o aumento do preço…[+]
Mondelez aposta na indulgência online por chocolates
Diretora de Marketing, Fabíola Menezes, conta que na pandemia, o brasileiro aprendeu e gostou de comprar chocolates nos e-commerces dos supermercados Com marcas de chocolate com relevante valor afetivo e que fazem parte do dia a dia de grande parte da população brasileira (como Bis, Lacta, Ouro Branco e Sonho de Valsa), a Mondelez continua inovando. Em conversa com o Portal, a Diretora Sênior de Marketing de Chocolate da Mondelez Brasil, Fabiola Menezes, falou sobre os lançamentos mais recentes da empresa e sobre as estratégias para, mesmo diante da pressão inflacionária, continuar cabendo no bolso dos brasileiros. Crescimento das vendas online Se por um lado os produtos de Páscoa ficaram 40% mais caros em 2022, segundo levantamento da Associação Paulista de Supermercados, Fabiola afirma que o consumo de chocolates na data mais importante deste mercado não recuou. “A Páscoa cresce este ano não só em valor, mas também em volume (de vendas)”, afirma a executiva. Um dos principais motores para este crescimento celebrado por Fabiola foi o aumento de vendas…[+]