


Mercado nacional do vinho permanece aquecido ante o período pré-pandemia
Ainda assim, especialistas se queixam de ligeira queda no primeiro semestre de 2022 À primeira vista, o resultado do mercado de vinhos no primeiro semestre pode parecer uma decepção: de janeiro a junho, foram vendidos pouco mais de 200 milhões de litros da bebida, o que representa uma queda de 4% na comparação com igual período do ano passado. Porém, no confronto com 2019, a alta ainda é de 28%. De qualquer forma, a retração fez parte do mercado questionar se o “boom” que o vinho teve na pandemia ficou para trás. “Estávamos em um patamar muito alto. O mercado virou o ano estocado e os problemas econômicos brasileiros agravaram isso”, afirma Felipe Galtaroça, presidente da Ideal Consulting, especializada em dados do setor de bebidas. Além disso, houve um reajuste no preço dos importados, que ficaram cerca de 20% mais caros. Mas quem entende do assunto afirma que dificilmente o País voltará para os patamares pré-pandemia. O vinho se caracterizou como a bebida da quarentena, mas parece ter vindo para ficar. Tanto foi assim que,…[+]
19ª edição da SuperAgos será lançada no dia 15 de agosto para imprensa
Depois de dois anos suspenso por causa da pandemia, o maior evento para supermercadistas e panificadoras do Centro-Oeste está de volta com muitas novidades A SuperAgos está de volta com muitas novidades, depois de dois anos suspensa devido à pandemia da Covid-19. O maior evento da Região Centro-Oeste para supermercadistas e panificadoras será realizado no período de 13 a 15 de setembro próximo, no Centro de Convenções de Goiânia, e promete muitas novidades. O lançamento da 19ª edição da mostra para a imprensa será realizado no dia 15 agosto, às 8 horas, no Comfort Hotel Goiânia, no Setor Aeroporto. Segundo o presidente da Associação Goiana dos Supermercados (Agos), entidade promotora da SuperAgos, Gilberto Soares da Silva, a expectativa é movimentar cerca de R$ 70 milhões em negócios durante os três dias de evento, que contará com 120 estandes. “Teremos várias novidades de tecnologia e de equipamentos para os supermercadistas poderem inovar em suas lojas, e assim oferecer mais conforto aos seus clientes”, afirma. Gilberto Soares assegura que a SuperAgos 2022…[+]
Consumo nos Lares Brasileiros encerra o semestre com alta de 2,20%
Para enfrentar a inflação, o consumidor fez compras mais planejadas O índice do Consumo nos Lares Brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), encerrou o primeiro semestre com alta de 2,20%. Na comparação de junho ante maio, o indicador apresentou alta de 0,10%. Em relação a junho de 2021, a alta é de 6,03%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Abras, no primeiro semestre o consumidor optou por produtos de marca própria do supermercado, com preço de 20% a 30% mais baixo, trocou embalagens por aquelas que apresentavam maior economia ou melhor valor agregado e encontrou variedade de marcas nas gôndolas para compor sua cesta de consumo. “A intensificação de ofertas nos supermercados e ampla variedades de marcas somadas aos recursos extras injetados na economia e a queda na taxa de desemprego impulsionaram o Consumo nos Lares Brasileiro no primeiro semestre”, avalia a Abras. Para enfrentar…[+]
XP aposta em alta do consumo até 2023
Mercado de trabalho aquecido e benefícios sociais vão fomentar os negócios do varejo Um relatório da XP, elaborado pelo economista Rodolfo Margato, aponta que o consumo das famílias deverá aumentar 2,6% em 2022 e 0,7% em 2023, devido à melhoria no mercado de trabalho, às transferências adicionais de recursos do governo para famílias vulneráveis, através do aumento do Auxílio Brasil, e da utilização de parte da poupança acumulada durante a pandemia. Diante deste cenário, apesar da persistência da inflação alta e das condições financeiras mais apertadas, as atividades de varejo devem ter desempenho superior. “Atividades mais ligadas à renda devem permanecer em território positivo neste semestre, incluindo alimentos e bebidas; produtos farmacêuticos, de higiene e cuidados com a saúde; combustíveis; vestuário e calçados”, aponta Margato. Fonte: O Globo [+]
Cobrança generalizada do frete pode acelerar negócios nas redes de supermercado
Comércio eletrônico teme impacto do combustível agora no Dia dos Pais As vendas das datas comemorativas têm animado o ecommerce desde o início do ano, mas o setor ainda tem pontos de atenção e trata o preço dos combustíveis com cautela, segundo a Abcomm (associação de comércio eletrônico). A entidade projeta um crescimento de 2,9% em vendas online nos 14 dias que antecedem o Dia dos Pais em relação ao mesmo período em 2021, mas ressalva que o leve aumento pode ser afetado pelo valor nos postos. Assim, os grupos de supermercados podem aproveitar a brecha de mais clientes nas lojas buscando presentes ou iguarias para a data festiva. No primeiro semestre, a associação registrou alta de 3% nas compras, abaixo dos 5% previstos. O cenário, de acordo com a Abcomm, se deve ao aumento nos combustíveis, que impactou o preço dos produtos, além da menor oferta de frete grátis. A entidade tem recomendado às empresas que invistam em estratégias de logística e inovação e bons preços…[+]
Deflação persistente é mais hostil do que inflação para a economia
Período marcado por queda dos preços desestimula o consumo, reduz investimentos e freia o andamento da economia Pesadelo dos brasileiros e de governos em diversos períodos da história, a inflação atinge arduamente o bolso dos consumidores. O efeito da alta dos preços, no entanto, nem se compara com o cenário avassalador criado por um período persistente de deflação. Na avaliação de economistas ouvidos pelo R7, qualquer período prolongado marcado por queda dos preços desestimula o consumo das famílias, reduz investimentos e freia o andamento do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Alexsandro Nishimura, economista e sócio da BRA, afirma que a deflação insistente também não é positiva por sinalizar que a “saúde da economia não está boa” por reduzir a produção de bens e serviços. “Se as empresas produzem menos, há menos emprego e menos renda, o que não é algo positivo”, explica ele. Tatiana Nogueira, economista da XP Investimentos, conta que o temor da deflação era a grande preocupação antes da pandemia…[+]