12 ago

Comportamento da população passa por sérias mudanças com a inflação do primeiro semestre

CNI mostra que 45% dos brasileiros pararam de comer fora de casa, entre outras modificações no orçamento doméstico Com o orçamento apertado, um em cada quatro habitantes no país não consegue pagar todas as contas no fim do mês. A constatação é de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, que aponta redução nos gastos com lazer, roupas e viagens. De acordo com a pesquisa, sair do vermelho está cada vez mais difícil. Isso porque apenas 29% dos brasileiros poupam, enquanto 68% não conseguem guardar dinheiro. Apesar disso, 56% dos entrevistados acreditam que a situação econômica pessoal estará um pouco ou muito melhor até dezembro. O levantamento também mostrou que 64% dos brasileiros cortaram gastos desde o início do ano e 20% pegaram algum empréstimo ou contraíram dívidas nos últimos 12 meses. Em relação a situações específicas, 34% dos entrevistados atrasaram contas de luz ou água, 19% deixaram de pagar o plano de saúde e 16% tiveram de vender algum bem para quitar dívidas. [+]
12 ago

Mercado nacional do vinho permanece aquecido ante o período pré-pandemia

Ainda assim, especialistas se queixam de ligeira queda no primeiro semestre de 2022 À primeira vista, o resultado do mercado de vinhos no primeiro semestre pode parecer uma decepção: de janeiro a junho, foram vendidos pouco mais de 200 milhões de litros da bebida, o que representa uma queda de 4% na comparação com igual período do ano passado. Porém, no confronto com 2019, a alta ainda é de 28%. De qualquer forma, a retração fez parte do mercado questionar se o “boom” que o vinho teve na pandemia ficou para trás. “Estávamos em um patamar muito alto. O mercado virou o ano estocado e os problemas econômicos brasileiros agravaram isso”, afirma Felipe Galtaroça, presidente da Ideal Consulting, especializada em dados do setor de bebidas. Além disso, houve um reajuste no preço dos importados, que ficaram cerca de 20% mais caros. Mas quem entende do assunto afirma que dificilmente o País voltará para os patamares pré-pandemia. O vinho se caracterizou como a bebida da quarentena, mas parece ter vindo para ficar. Tanto foi assim que,…[+]
12 ago

19ª edição da SuperAgos será lançada no dia 15 de agosto para imprensa

Depois de dois anos suspenso por causa da pandemia, o maior evento para supermercadistas e panificadoras do Centro-Oeste está de volta com muitas novidades A SuperAgos está de volta com muitas novidades, depois de dois anos suspensa devido à pandemia da Covid-19. O maior evento da Região Centro-Oeste para supermercadistas e panificadoras será realizado no período de 13 a 15 de setembro próximo, no Centro de Convenções de Goiânia, e promete muitas novidades. O lançamento da 19ª edição da mostra para a imprensa será realizado no dia 15 agosto, às 8 horas, no Comfort Hotel Goiânia, no Setor Aeroporto. Segundo o presidente da Associação Goiana dos Supermercados (Agos), entidade promotora da SuperAgos, Gilberto Soares da Silva, a expectativa é movimentar cerca de R$ 70 milhões em negócios durante os três dias de evento, que contará com 120 estandes. “Teremos várias novidades de tecnologia e de equipamentos para os supermercadistas poderem inovar em suas lojas, e assim oferecer mais conforto aos seus clientes”, afirma. Gilberto Soares assegura que a SuperAgos 2022…[+]
11 ago

Consumo nos Lares Brasileiros encerra o semestre com alta de 2,20%

Para enfrentar a inflação, o consumidor fez compras mais planejadas O índice do Consumo nos Lares Brasileiros, medido pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), encerrou o primeiro semestre com alta de 2,20%. Na comparação de junho ante maio, o indicador apresentou alta de 0,10%. Em relação a junho de 2021, a alta é de 6,03%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Abras, no primeiro semestre o consumidor optou por produtos de marca própria do supermercado, com preço de 20% a 30% mais baixo, trocou embalagens por aquelas que apresentavam maior economia ou melhor valor agregado e encontrou variedade de marcas nas gôndolas para compor sua cesta de consumo. “A intensificação de ofertas nos supermercados e ampla variedades de marcas somadas aos recursos extras injetados na economia e a queda na taxa de desemprego impulsionaram o Consumo nos Lares Brasileiro no primeiro semestre”, avalia a Abras. Para enfrentar…[+]
11 ago

XP aposta em alta do consumo até 2023

Mercado de trabalho aquecido e benefícios sociais vão fomentar os negócios do varejo Um relatório da XP, elaborado pelo economista Rodolfo Margato, aponta que o consumo das famílias deverá aumentar 2,6% em 2022 e 0,7% em 2023, devido à melhoria no mercado de trabalho, às transferências adicionais de recursos do governo para famílias vulneráveis, através do aumento do Auxílio Brasil, e da utilização de parte da poupança acumulada durante a pandemia. Diante deste cenário, apesar da persistência da inflação alta e das condições financeiras mais apertadas, as atividades de varejo devem ter desempenho superior. “Atividades mais ligadas à renda devem permanecer em território positivo neste semestre, incluindo alimentos e bebidas; produtos farmacêuticos, de higiene e cuidados com a saúde; combustíveis; vestuário e calçados”, aponta Margato. Fonte: O Globo [+]
11 ago

Cobrança generalizada do frete pode acelerar negócios nas redes de supermercado

Comércio eletrônico teme impacto do combustível agora no Dia dos Pais As vendas das datas comemorativas têm animado o ecommerce desde o início do ano, mas o setor ainda tem pontos de atenção e trata o preço dos combustíveis com cautela, segundo a Abcomm (associação de comércio eletrônico). A entidade projeta um crescimento de 2,9% em vendas online nos 14 dias que antecedem o Dia dos Pais em relação ao mesmo período em 2021, mas ressalva que o leve aumento pode ser afetado pelo valor nos postos. Assim, os grupos de supermercados podem aproveitar a brecha de mais clientes nas lojas buscando presentes ou iguarias para a data festiva. No primeiro semestre, a associação registrou alta de 3% nas compras, abaixo dos 5% previstos. O cenário, de acordo com a Abcomm, se deve ao aumento nos combustíveis, que impactou o preço dos produtos, além da menor oferta de frete grátis. A entidade tem recomendado às empresas que invistam em estratégias de logística e inovação e bons preços…[+]
10 ago

Deflação persistente é mais hostil do que inflação para a economia

Período marcado por queda dos preços desestimula o consumo, reduz investimentos e freia o andamento da economia Pesadelo dos brasileiros e de governos em diversos períodos da história, a inflação atinge arduamente o bolso dos consumidores. O efeito da alta dos preços, no entanto, nem se compara com o cenário avassalador criado por um período persistente de deflação. Na avaliação de economistas ouvidos pelo R7, qualquer período prolongado marcado por queda dos preços desestimula o consumo das famílias, reduz investimentos e freia o andamento do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Alexsandro Nishimura, economista e sócio da BRA, afirma que a deflação insistente também não é positiva por sinalizar que a “saúde da economia não está boa” por reduzir a produção de bens e serviços. “Se as empresas produzem menos, há menos emprego e menos renda, o que não é algo positivo”, explica ele. Tatiana Nogueira, economista da XP Investimentos, conta que o temor da deflação era a grande preocupação antes da pandemia…[+]
10 ago

Número de consumidores de cerveja cresce em relação ao pré-pandemia

Dados da Kantar mostram que o consumo de bebida fora do lar já atingiu 3 milhões de pessoas a mais em comparação à 2020 O mercado de cerveja mostra sinais de forte recuperação, com o consumo fora do lar aquecido. Segundo dados do novo relatório Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, o 1o semestre deste ano registrou um crescimento de 23,8% de unidades da bebida vendidas em relação ao mesmo período de 2021, ficando apenas 2,9% abaixo do mesmo intervalo de 2020. O valor com as vendas de cerveja no semestre ficou 28% maior do que em 2021 e 4,8% maior do que em 2020, o que pode ser explicado pelo aumento do preço da bebida no intervalo, 7,8% a mais desde 2020. O Brasil apresenta hoje 2.3 milhões a mais de consumidores de cerveja fora do lar do que no 2º trimestre de 2021, e 3.1 milhões a mais do que no mesmo período de 2020, período pré-pandemia. A frequência de…[+]