Antes apreciada apenas por quem rejeitava o álcool, a bebida se tornou forte aliada da atividade física por ser rica em antioxidantes, vitaminas e sais minerais
O crescente número de consumidores que recusa bebidas alcoólicas representa uma “grande oportunidade” para cerveja 0.0. Avançando para além do nicho, as cervejas sem álcool são benéficas para a saúde e menos calóricas do que as tradicionais.
Produzida com os mesmos ingredientes naturais – água, malte, lúpulo e levedura -, a cerveja sem álcool é rica em antioxidantes, vitaminas do complexo B, ácido fólico e sais minerais. Além disso tem propriedades isotônicas (fornecimento de água e sais minerais perdidos no suor) e apenas 90 calorias, em comparação com as 160 da versão alcoólica.
O lúpulo é o grande responsável pelos benefícios à saúde presentes na cerveja. É nele que estão os polifenóis, antioxidantes poderosos encontrados também no chocolate e em frutas como uva, morango e frutas vermelhas, que auxiliam na prevenção do envelhecimento precoce na melhora da geração de energia dentro das células. Um litro de cerveja sem álcool contém de 400 a 800 miligramas de polifenóis, dosagem suficiente para esse efeito protetor.
No Brasil, somente em 2023, as vendas de cervejas sem álcool ultrapassaram o volume de 480 milhões de litros, representando um crescimento de 24% em relação a 2022. Segundo dados da Euromonitor Internacional, os números no Brasil e no mundo mostram que a categoria está ganhando cada vez mais relevância no mercado cervejeiro.
Cervejeiras como Heineken, Budweiser (Ambev) e Estrela Galícia (Coca-Cola) buscam cada vez mais agradar consumidores mais jovens e que priorizam a saúde em detrimento do consumo das bebidas alcoólicas.
Segundo especialistas, as cervejas zero álcool de boas marcas têm aroma e sabor de malte e lúpulo bem presentes, além do amargor médio. O amadurecimento do mercado de cervejas sem álcool é recente e ocorre de forma muito rápida. Uma tendência que deve seguir forte nos próximos anos pelo visto.
O seu estabelecimento está pronto para atender a esta demanda?
Fonte: Euromonitor Internacional/SINDICERV