Em Destaque, Educação, Notícias · 28 agosto 2019

Muita gente atravessa o bairro e anda um pouco mais longe para comprar um pão fresco, uma carne ou hortaliças de qualidade e normalmente o pequeno comerciante fica com os produtos parados na vitrine. Segundo a Associação Brasileira de supermercados – ABRAS, o setor supermercadista registrou em 2018, cerca de 6,7 bilhões em perdas. Foi pensando nisso que a Escola Agos realizou nesta quarta-feira (28) o curso de “Perecíveis, como ganhar dinheiro e administrar suas dificuldades”, ministrado pelo especialista Adriano Nava que atua no mercado de varejo há 20 anos. O instrutor tem amplo conhecimento em gerenciamento de categorias, trade de marketing e layoutização (implantação e criação) é especialista em perecíveis.

Segundo Adriano Nava, os pequenos varejos brasileiros têm pouca noção da importância dos setores de perecíveis. O curso da AGOS destacou para os alunos que são os seguimentos de perecíveis supermercadista que fidelizam o cliente e fazem com que ele procure o mercado, voltando sempre para comprar. Ainda segundo Adriano Nava, o que falta no profissional é ter um olhar de cliente. “ A falta de visão por parte do colaborador acontece por vários fatores, ausência de capacitação, gestão, treinamento e análise de custos”. O especialista em perecíveis completa dizendo que “em contrapartida, os proprietários dos estabelecimentos precisam entender que sem o investimento ideal não há geração de lucro”.

Conhecimento

O curso teve 3 horas de duração e reuniu quase 30 alunos na sede da AGOS. Janete Pereira Brito, trabalha na panificadora do no supermercado Smart Supimpa, em Goiânia há quase três anos e foi uma das inscritas. Para ela buscar o conhecimento é sempre preciso, pois assim as mudanças acontecem. “Aprendi muito sobre a identidade visual, precificação e sei que posso transformar para melhor o lugar onde eu trabalho, saio satisfeita”, afirma. O instrutor reforça que encontrar um bom funcionário para as áreas destino (panificadora, hortifruti e açougue), é difícil porque falta mão de obra qualificada. “O profissional qualificado tem seu preço e o investimento gera benefícios a médio e longo prazos”, garante Adriano Nava.