Fonte: Pequenas empresas e grandes negócios
A inteligência artificial tem ajudado o setor de alimentação a evitar desperdício. Agora ela também começa a ser usada para traçar o perfil do consumidor e oferecer um cardápio quase personalizado.
Arroz, feijão, sushi ou hambúrguer. O que você come ou deixa de comer já não é mais segredo para ninguém. “Esse é desafio das grandes empresas, conhecer consumidor, gerar engajamento. Gerar valor e gerar novas experiências para todos eles”, diz o gerente de TI Rafael Tobara.
Rafael é gerente de tecnologia da empresa de alimentação que implantou em um coworking em São Paulo um projeto piloto: quiosques com alimentos escolhidos por inteligência artificial para o pessoal que trabalha ou visita o lugar.
“Esse mapeamento é feito quando a pessoa baixa o aplicativo e ele segue a pessoa: vou entendendo o que você vai comprar em outros lugares de varejo. Quanto maior o número de compras que você faz, eu consigo entender melhor seu objetivo o que você gosta pra te oferecer esse produto”, explica Tobara.
E tem mais inovação: a empresa trabalha com o conceito de honest market, mercado da honestidade na tradução literal. Não tem funcionário para atender. O cliente baixa o aplicativo no celular e paga com o QR Code.
A inteligência artificial também é usada para traçar o perfil dos clientes de restaurantes corporativos – outra área de atuação da empresa de alimentação.
“A gente impacta 1,3 milhão de pessoas diariamente, dando algum tipo de refeição. E a gente quer entender o perfil de consumo dessas pessoas, o melhor padrão de consumo pra fazer a melhor compra e disponibilizar os melhores produtos para cada pessoa”, diz Rafael.
Com a tecnologia, a empresa quer levar uma nova experiência de consumo ao cliente e evitar desperdício.