Não há risco de falta de nenhum produto alimentício ou produtos de limpeza do País.
Diante das preocupações levantadas sobre os estoques de arroz nos supermercados devido às enchentes no Rio Grande do Sul, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) juntamente com a Associação Goiana de Supermercados (Agos) informam que as associações supermercadistas estão monitorando a logística e o abastecimentos dos produtos essenciais à população.
“Até o momento, os estoques e as operações de abastecimento do varejo estão normalizados com diversas marcas, preços e promoções para atender à demanda de consumo tanto nas lojas físicas quanto pelo e-commerce”, afirma o presidente da Agos, Sirlei Couto.
De acordo com o presidente, não há risco de falta de nenhum produto alimentício ou produtos de limpeza do País, uma vez que todo o segmento, considerado essencial para a população, está comprometido no que diz respeito ao acompanhamento durante mais este período desafiador e que demanda solidariedade de todos.
“Inclusive, entramos em contato com as indústrias goianas, fornecedores e parceiros logísticos. Existe estoque o suficiente para abastecer a população e não há motivos para que o consumidor faça estoques em casa ou se preocupe com a falta do produto no mercado”, destaca o presidente da Agos.
A ABRAS e a Agos também estão monitorando os produtos oriundos da região afetada. A exemplo do arroz, o leite, a carne suína e algumas frutas também foram mencionadas como itens que sofreriam possível falta de oferta no mercado. “Não há motivos para alardes. Juntamente com o governo, poderemos adotar medidas adicionais, se necessário, para garantir que as famílias tenham acesso aos itens essenciais”, ressalta Sirlei Couto.
Dados nacionais
O presidente da Federação Nacional dos Produtores de Arroz (Federarroz), Alexandre Velho, assegurou que, embora as enchentes estejam dificultando a colheita, não haverá escassez de arroz nos supermercados. Até o momento, 84% das lavouras no Rio Grande do Sul já foram colhidas. Conforme dados do Instituto Rio Grandense do Arroz, dos 900 mil hectares semeados, 84,2% já foram colhidos, 2,55% foram completamente perdidos e 1,97% sofreram perdas parciais. Resta ainda 11,26% da plantação total a ser colhida.
Goiás e outros Estados
Estimulada pelos preços atrativos, produção goiana de arroz tem estimativa de crescimento de 8,1% na safra 2023/2024. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado no início de abril pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre as unidades da federação, o Mato Grosso continua sendo o maior produtor nacional de grãos, respondendo por 28,2% do total produzido no país. O estado é seguido pelo Paraná (13,7%), Rio Grande do Sul (13,3%), Goiás (10,2%), Mato Grosso do Sul (8,4%) e Minas Gerais (5,7%). Somados, esses seis estados representam 79,5% da produção brasileira de grãos.
Regionalmente, o Centro-Oeste (47,0%) lidera esse ranking, enquanto as demais regiões têm as seguintes participações: Sul (29,2%), Sudeste (9,4%), Nordeste (8,7%) e Norte (5,7%).
Em relação à estimativa de produção, as unidades da federação que tiveram maior ganho absoluto foram Mato Grosso (240,6 mil toneladas), Goiás (156,4 mil toneladas), Paraná (141,3 mil toneladas), Maranhão (55,9 mil toneladas), Ceará (19,9 mil toneladas), Bahia (19,5 mil toneladas), Amazonas (8,9 mil toneladas) e Rio de Janeiro (3,1 mil toneladas).
Fonte: Assessoria de Imprensa Agos/Comunicare – Naiara Gonçalves