Quando ajustadas pelo IPCA, as vendas apontam queda em janeiro e fevereiro e leve alta em março
O IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo) apresenta previsão de crescimento de 6% nas vendas para o 1º trimestre deste ano. Já o realizado nos 3º e 4º trimestres do ano passado foi de 5% e 6%, respectivamente. O IAV-IDV nominal, que considera a participação das atividades no volume total de vendas do comércio varejista medido pelo IBGE, apresenta previsão de crescimento de 3,3% em janeiro, 3,0% em fevereiro e 4,7% em março, sempre em relação aos mesmos meses do ano anterior. Em dezembro, houve alta de 2,6%.
Já os últimos dados apresentados pelo IAV-IDV ajustados pelo IPCA apontam queda real de 1,2% em janeiro e 1,3% em fevereiro e leve alta de 0,8% em março. Em dezembro, a variação nominal registrada foi de queda de 2,1% em relação ao mesmo mês de 2023.
As projeções são feitas a partir dos dados individuais que cada empresa associada ao IDV informa em relação à sua expectativa de faturamento para os próximos três meses. Esse conjunto de empresas que compõe o índice possui representantes em todos os setores do varejo e representam, aproximadamente, 20% das vendas no varejo brasileiro.
IAV Setorial
No setor de supermercados, hiper, alimentação, bebidas e fumo, dezembro mostrou queda de 1,0% em relação ao mesmo mês de 2022. Para os próximos três meses, as previsões são de crescimento de 2,0% em janeiro, queda de 0,6% em fevereiro e alta de 6,1% em março.
No setor de material de construção, dezembro mostrou crescimento de 2,7% em relação ao mesmo mês de 2022. Para os próximos três meses, as previsões são de crescimento de 5,2% em janeiro, 7% em fevereiro e 7% em março.
No setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, dezembro mostrou crescimento de 7,1% em relação ao mesmo mês de 2022, e as previsões são de crescimento de 11,8% em janeiro, 13,3% em fevereiro e 12,7% em março.
No setor de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos, dezembro mostrou crescimento de 14,2% em relação ao mesmo de 2022, e as previsões são de crescimento de 13,2% em janeiro, 17,9% em fevereiro e 10,1% em março.
No setor de móveis e eletrodomésticos, dezembro mostrou crescimento de 2,2% em relação ao mesmo mês de 2022. Para os próximos três meses, as previsões são de crescimento de 3,0% em janeiro, 2,4% em fevereiro e 3,8% em março.
No setor de tecidos, vestuário e calçados, dezembro mostrou crescimento de 10,3% em relação ao mesmo mês de 2022, e as previsões são de crescimento de 1,5% em janeiro, 4,6% em fevereiro e 6% em março.
Sobre o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas)
Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), permite projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo. Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas nos meses seguintes.
Sobre o IDV
O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 68 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, brinquedos, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, esportes, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Juntas, somam um faturamento aproximado de R$ 624 bilhões por ano, geram 938,8 mil empregos diretos e possuem, aproximadamente, 36,7 mil estabelecimentos comerciais e 820 centros logísticos. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal, que contribua para as mudanças estruturais do Brasil e para a melhoria da vida dos brasileiros.
O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), entidade representativa dos interesses dos 68 varejistas associados, cujo faturamento somado alcança a ordem de R$ 624 bilhões, cerca de 938,8 mil empregos diretos (8,35% da mão de obra formal do varejo brasileiro) e aproximadamente 36,7 mil estabelecimentos comerciais e 820 e centros logísticos, e que carrega, desde a sua constituição, a defesa inegociável da formalização dos negócios no país, vem se manifestar sobre o aumento do ICMS por parte dos estados.
Conheça as empresas associadas: Americanas SA, Assaí, Bob´s, C&A, C&C Casa e Construção, Cacau Show, Caedu, Calvin Klein, Carrefour, Cencosud, Centauro, Cybelar, Dafiti, Decathlon, DPaschoal, Drogaria DPSP, Espaçolaser, Estée Lauder, Ferreira Costa, Frigelar, Gouvêa Ecosystem, GPA (Grupo Pão de Açúcar), Grupo Avenida, Grupo Boticário, Grupo Casas Bahia, Grupo Soma, Habib´s, Inbrands, Itapuã Calçados, Kalunga, Leo Madeiras, Leroy Merlin, Livraria Cultura, Lojas Bemol, Lojas Cem, Lojas Leader, Lojas Pompéia, Lojas Quero-Quero, Lojas Renner, Magazine Luiza, Magnum Tires, Marisa, McDonald´s, Mundo do Cabeleireiro, Nagem, Natura & Co, Netshoes, Óticas Carol, Pague Menos, Pandora, Panvel Farmácias, Pernambucanas, Petlove, Petz, Polishop, Raia Drogasil, Ráscal, Restoque, Ri Happy, Riachuelo, Roldão, Sephora, Sodimac, Telhanorte/Tumelero, Tok&Stok, Via Veneto – Brooksfield, Vivara e Zara.
Fonte: Apras