O setor do comércio, no qual estão inseridos os supermercados, foi responsável por mais de 50% do volume financeiro contratado, somando mais de R$ 105,8 milhões em contratos, com 57% do número de contratos finalizados em 2021. Assim, o setor de comércio tem sido o maior demandante de recursos para financiamentos empresariais e compõe importante elo da cadeia de negócios da economia em Goiás.
Tendo em vista a importância do setor supermercadista para a economia goiana, a Associação Goiana de Supermercados (Agos) solicitou junto ao Secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, a criação de uma linha de crédito formulada ao setor supermercadista. No final de março, a Agência de Fomento de Goiás (GoiásFomento) enviou resposta à Agos.
Linhas – A GoiásFomento informou que dispõe de sete linhas de créditos (GoiásFomento Giro, GoiásFomento Investimento, GoiásFomento Eficiência Energética, GoiásFomento Turismo Capital Fixo, GoiásFomento Turismo Aquisição de Bens, GoiásFomento Turismo Giro Puro, GoiásFomento FCO) que atende o setor. Cada uma com detalhes específicos, sendo que três delas englobam o setor de turismo, com duas formas de garantia (CG1 e CG2). Os recursos para investimento contemplam energia solar, capital de giro e veículos, linha de financiamento de desenvolvimento dos setores comercial e de serviços, no FCO Empresarial. Os limites de créditos variam entre R$ 300 mil a R$ 2 milhões, dependendo do caso.
Juros – Conforme explica o economista da Valorimex, parceiro da Agos, Ildefonso Camargo Júnior, as taxas de juros oscilam entre 1,47%a.m. a 2,88%a.m., a 5%a.a. + Selic ou a partir de 8,5%a.a, dependendo de cada uma das linhas, e a forma de pagamento chega até 15 anos, caso do FCO, com carência até 03 anos; a linha FUNGETUR para investimento, com carência até 5 anos, prazo total de 20 anos.
“Cada uma das linhas se encaixa a um perfil, por isso, caso a caso deve ser analisado. No caso das linhas voltadas para turismo, por exemplo, é necessário que as empresas entrem no site do Ministério do Turismo e realize o cadastro no Cadastur”, adianta Ildefonso.
Documentos – Para ter acesso ao crédito, a documentação do empresário deve estar completa e em conformidade com a lei, lembrando que, a partir da entrada do processo junto a GoiásFomento, o prazo para regulamentação dos documentos gira em torno de 5 a 8 dias. “A partir desse prazo, o processo é cancelado”, adverte.
Fonte: Assessoria de Comunicação Agos/Comunicare