Em Destaque, Educação, Notícias · 19 novembro 2020

Segundo o Ph.D Fábio Almeida com base em uma pesquisa da USP sobre sucessão familiar, aqueles que usam uma boa técnica de 30 a 35% são assertivos ao passar os negócios para os filhos.

A Associação Goiana de Supermercados – Agos, realizou nesta quarta-feira (18), na sede da Agos no setor Sudoeste, a Palestra de Sucessão Familiar: Desafios, ferramentas e casos práticos. O palestrante é o Doutor Ph.D em Finanças e Contabilidade pela Winconsin University/USA, Fábio Almeida . A palestra teve o intuito de transmitir para os jovens alguns ensinamentos importantes que geralmente são aprendidos com os pais, quando os filhos têm a vontade de seguir no negócio familiar. Neste contexto a associação pensa em criar um comitê Agos Jovem, voltada para os filhos dos supermercadistas, suscitando neles um espírito empreendedor e de interesse em seguir os passos dos pais.

O presidente da Agos, Gilberto Soares, participou do evento que marca uma nova era entre a juventude supermercadista. O presidente veio acompanhado do seu sucessor Lázaro Jorge Soares para assim darem início a Agos Jovem. Estavam presentes no evento mais de 20 supermercadistas de Goiânia e região metropolitana, é claro acompanhado dos seus filhos sucessores.

Fábio explica sobre a sucessão familiar e suas técnicas, seja para a gestão de patrimônio, dos sucessores, seja para a área tributária na qual será passada a sucessão ( ITBI, ITCMID e os demais conhecimentos tributários). Na palestra foi explanado todo o ritual de passagem do bastão, que quanto mais cedo iniciar, melhor, a não ser que o sucessor não queira participar da gestão da empresa, mas, é quase natural que o patriarca queria que ele participe da gestão dos negócios.

Para transmitir o posto para os herdeiros é preciso observar as ferramentas que ajudam com que a transição fique mais fácil, como o modo de organização das empresas, para que não se passe um bastão de forma atrapalhada, as melhores formas de acordo para as famílias, seguindo os protocolos familiares, acordo de cotista que os filhos podem entrar.

Para Fábio a forma de sucessão é diferente de acordo com o tamanho da empresa, mas cada um vai aplicar a sua particularidade. “Nem sempre o que serve para o vizinho serve para mim, cada um vive um contexto. Alguns precisam ajustar como está a formalidade do negócio, a gestão da empresa, observar os protocolos. Grande ou pequena a empresa tem que olhar as suas particularidades, mas todos têm sua forma certa de sucessão, às vezes quanto menor melhor, até porque envolve menos gestão econômica”, afirma Fábio.  Não é excludente a convivência de pais e filhos nos negócios e para isso, como cada um tem suas características, tem que está tudo pactuado, afinal, uma coisa é ser parente outra coisa é ser sócio, a linha pode ser muito tênue.

O evento contou ainda com os parceiros Quality, Suco Prates, Viva Natural que trouxeram várias degustações e a Alianzo que proporcionou a palestra.