10 jan

Supermercados e atacarejos lideraram o crescimento do varejo em 2024

O setor de varejo alimentar brasileiro apresentou um desempenho robusto em 2024, com destaque para os segmentos de supermercados e atacarejos. Dados recentes do IBGE revelaram que, no acumulado até outubro, as vendas de hipermercados e supermercados cresceram 5,2%, superando o ritmo do varejo geral, que registrou alta de 4,4%. Esse crescimento é atribuído a diversos fatores, incluindo a recuperação gradual da economia, o aumento da massa de rendimento real e a expansão do mercado de trabalho. O aumento do poder de compra dos consumidores tem sido impulsionado pelas vendas no varejo alimentar, refletindo-se nos resultados positivos dos supermercados. Paralelamente, o segmento de atacarejo continua expandindo sua participação no mercado. Combinando características de atacado e varejo, os atacarejos atraem tanto consumidores finais em busca de preços mais competitivos quanto pequenos comerciantes que se abastecem nesses estabelecimentos. Em 2024, redes como Assaí e Atacadão registraram avanços inovadores em suas receitas, consolidando-se como players relevantes no setor. A competitividade entre supermercados e atacados tem se intensificado, fazendo com que ambos os formatos adotem estratégias inovadoras para fidelizar…[+]
10 jan

Saiba quais são as perspectivas do varejo alimentar em 2025

Simplificação da gestão com a reforma tributária, digitalização e sustentabilidade devem dar o tom à operação do setor este ano Assim como qualquer segmento envolvendo o comércio, a trajetória do setor depende das expectativas de evolução da economia brasileira ao longo de 2025. Algumas projeções, porém, já permitem vislumbrar os caminhos que serão percorridos neste ano pelo varejo alimentar. Segundo Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (IBEVAR), as condições presentes levam a estimar uma expansão do PIB entre 2% e 2,5% em 2025 – e essa perspectiva é uma boa notícia. “Nós esperamos um crescimento entre 2% e 4% do setor de supermercados. É preciso observar, entretanto, que persistem muitas dúvidas sobre o controle da inflação, tendo em vista a pouca disposição do governo em cortar despesas. As reações recentes mostram isso”, explica. De acordo com Claudio, o aumento da pressão inflacionária gera basicamente dois movimentos que reduzem o potencial de crescimento das vendas. “O primeiro, e…[+]
09 jan

Supermercados ultrapassam atacarejos em faturamento no decorrer de 2024

O café foi um dos itens que teve o maior aumento nos preços em 2024 O faturamento dos supermercados superou o dos atacarejos regionais em 2024. Enquanto o primeiro cresceu 5,3%, o modelo de cash & carry avançou 3,9%. Dentre os principais motivos para essa diferença entre os modelos de negócio estão o maior repasse de preço e leve crescimento das vendas unitárias nos supermercados.  Os dados pertencem ao Radar Scanntech, e para se ter uma ideia, enquanto os supermercados tiveram uma elevação de 5,3% em valor e de 0,6% em unidades, os atacarejos regionais ficaram com um aumento de 3,9% e queda de 0,1%, respectivamente. Já em relação ao preço por unidade, os supermercados avançaram 4,7%, contra os 4% dos atacarejos.  A pesquisa também avaliou a movimentação das cestas, e verificou um aumento nos preços da mercearia básica alavancado pelas categorias de café, óleo e leite. Os dois primeiros itens citados acumulam também os maiores aumentos em 12 meses, e seguem com variações…[+]
08 jan

Confira dicas práticas para reduzir o turnover e aprimorar a retenção no seu varejo

O turnover é um dos maiores desafios do setor, e pode custar entre 30% e 150% do salário anual de um funcionário, considerando os custos financeiros de recrutamento, treinamento e perda de produtividade. A saída de colaboradores também pode afetar a moral da equipe, aumentar a carga de trabalho dos que permanecem e prejudicar a coesão da cultura organizacional. Em 2023, o índice de rotatividade de colaboradores em supermercados atingiu 58,2%, segundo levantamento da Future Tank, consultoria econômica da Asserj (Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro). Isso significa que, na média, a cada ano mais da metade dos colaboradores é trocada nas empresas. No Estado do Rio de Janeiro esse índice é de 37,9%, enquanto em São Paulo é de 52,8%. Já em Minas Gerais e no Espírito Santo os índices são superiores à média nacional com 68,1% e 70,1%, respectivamente.  Segundo a especialista Ana Gusmão, diretora de práticas de gente da Falconi, alguns dos principais fatores que influenciam esse problema são o desalinhamento…[+]
08 jan

Sete tendências que vão impactar os supermercados em 2025

Relatório “Retail Trends to Watch 2025” mostra as tecnologias que podem transformar o ambiente de negócios neste ano O ano de 2024 foi desafiador para o varejo – como, por sinal, tem sido a regra. No mercado global, a inflação vem em um novo patamar desde a pandemia, uma vez que tensões políticas causam incertezas e dificultam a acomodação dos preços. Em toda parte, do Brasil à China, os consumidores estão mais cautelosos em seus gastos, tentando maximizar seu orçamento ao buscar formatos como o atacarejo. Esse cenário também predomina nos supermercados americanos. Segundo o relatório “Retail Trends to Watch 2025”, elaborado pela Placer.ai, boa parte dos consumidores tem buscado marcas mais baratas e cortado gastos supérfluos. O preço, porém, não é o único fator de mudança de comportamentos: a busca por saúde e bem-estar tem impulsionado de academias a restaurantes naturais (incluindo a área de hortifruti e o foodservice dentro dos supermercados). Para a Placer.ai, 7 temas dominarão o desenvolvimento…[+]
03 jan

Como será o varejo supermercadista em 2030?

Líder de produtos de consumo para Américas da Bain & Co mostra que o setor está próximo de passar por transformações profundas Em 2030, o consumidor entrará em supermercados bem diferentes dos atuais. Serão lojas com muito mais tecnologia embarcada, que conseguirão entender a fundo as necessidades de seus clientes e gerarão receita de maneiras bem diferentes das de hoje. Essa é a avaliação de Jorge Rujana, líder de produtos de consumo para as Américas da Bain & Co. Falando para as principais lideranças do varejo supermercadista brasileiro na ABRAS’24 food retail future, que aconteceu em setembro em Campinas (SP), o executivo apresentou um panorama que aponta para grandes mudanças em um curto espaço de tempo. “Estamos começando a viver uma convergência nos supermercados, em que varejistas tradicionais aprendem a atuar de forma digital, ao mesmo tempo em que empresas de tecnologia se tornam varejistas”, afirma Rujana, descrevendo um cenário que assume tons diferentes em cada país, mas está presente em cada startup…[+]
03 jan

Vendas no varejo crescem 3,4% no Natal, aponta índice da Cielo

Estudo da Cielo mostra que o comércio físico teve resultado superior ao e-commerce As vendas do varejo no Natal, apuradas entre os dias 19 e 25 de dezembro deste ano, cresceram 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). As vendas presenciais cresceram 3,4% enquanto o e-commerce registrou alta de 2,9%, diz a pesquisa. Os setores que apresentaram as variações mais positivas, de acordo com a Cielo, foram: Supermercados e Hipermercados (+6,0%), Drogarias e Farmácias (+5,8%), Óticas e Joalherias (+5,7%), Turismo e Transporte (+4,1%), Alimentação – Bares e Restaurantes (+3,9%), Cosméticos e Higiene Pessoal (+3,3%) e Varejo Alimentício Especializado (+3,2%). O único setor a apresentar variação negativa foi Vestuário e Artigos Esportivos (-0,3%). Em relação ao Natal, Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo, afirma que o resultado ligeiramente superior do Varejo físico em relação ao e-commerce demonstra a importância das vendas presenciais na data. “Apesar das vendas pela…[+]
02 jan

Varejo alimentar cresceu 5,4% em 2024

O faturamento do ano foi de R$ 1,27 trilhão O varejo alimentar brasileiro caminha para encerrar o ano de 2024 com um crescimento de 5,4%, alcançando a marca de R$ 1,27 trilhão em faturamento. Segundo dados da Scanntech, plataforma de soluções tecnológicas, o desempenho reflete a resiliência e relevância do setor, que representa 10,84% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, estimado em R$ 11,721 trilhões para o ano. “Nos últimos meses, vimos uma desaceleração no crescimento de volume devido ao descolamento da inflação, que se tornou o principal fator do aumento no faturamento. Esta dinâmica deverá se manter no início de 2025, considerando a continuidade do cenário inflacionário impulsionado por commodities afetadas por fatores climáticos, variações cambiais e pelo equilíbrio de demanda e oferta no mercado interno e externo”, avalia Thomaz Machado, CEO da Scanntech. A diferença entre o crescimento da renda média nominal e da inflação resulta na variação do poder de compra dos consumidores. Após estabilidade do primeiro…[+]