


Brasil pode crescer em proteína para ‘flexitarianos’
Responsável pelo segmento de Global Foods da gigante americana de alimentos ADM diz que empresa investe no Brasil por causa do potencial exportador no mercado de alimentos alternativos à carne A gigante americana de alimentos ADM, que faturou US$ 64,3 bilhões em 2020, está interessada na proteína vegetal como alternativa à carne. E o Brasil pode ter um papel preponderante neste setor, diz a brasileira Letícia Gonçalves, que preside o segmento de Global Foods da companhia. Segundo a executiva, que está fora do país há 16 anos e já comandou empresas como a Monsanto, o mercado de proteína vegetal cresce 14% anualmente e deve chegar a US$ 30 bilhões por ano em 2030. Mais do que o movimento vegano, a ADM vê consumidores potenciais nos chamados “flexitarianos”, os que não abrem mão de um churrasco, mas querem reduzir o consumo de carne no seu dia a dia. Em entrevista ao GLOBO, ela observa que a Covid aumentou a preocupação dos consumidores com a origem dos alimentos. A ADM…[+]
Indústria reage e aumenta a intenção de lançamentos para este ano
Pesquisa da Associação Brasileira de Automação demonstra que a indústria de transformação planeja retomar o desenvolvimento de novos produtos em 2021 O Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial para o mês de junho apresentou queda de -0,8% na comparação com o mês anterior no dado livre de efeitos sazonais. Comparado ao mesmo mês do ano anterior, o índice apresenta aumento de 24,5%. No acumulado de 12 meses o índice apresenta crescimento de 13,1%. Na análise de Virginia Vaamonde, CEO da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, “o primeiro semestre de 2021 apresentou crescimento de 18,5% com relação ao mesmo período do ano passado, dando continuidade a tendência de retomada gradual na intenção de lançamento de produtos. Ainda não é possível afirmar a recuperação das quedas sofridas em 2020, mas o indicador caminha nesse sentido”. A intenção de lançamentos no setor alimentício cresceu 5,3% em junho sobre maio. Em doze meses, elevação foi de 21,9% e no acumulado do ano 20,7%, O segmento de bebidas registrou uma queda de 28,8%…[+]
Adoção de self checkouts bate recorde na pandemia
Mais de 175 mil equipamentos foram instalados em supermercados em 2020, um crescimento de 25% sobre o ano anterior A pandemia acelerou a adoção de tecnologia e o uso de opções com menos interação humana. Com isso, no ano passado mais de 175 mil equipamentos de self checkout foram vendidos para supermercados em todo o mundo, 25% mais que em 2019, segundo dados da empresa de consultoria RBR. De acordo com o levantamento, 55% desses terminais são totalmente cashless, aceitando somente cartões e pagamentos por celulares. Aparentemente, essa não é uma moda passageira: a RBR estima que, em 2026, haverá mais de 1,5 milhão de equipamentos de self checkout instalados em supermercados. A tecnologia também vem encontrando espaço em outros segmentos do varejo, como farmácias e lojas de conveniência. O maior crescimento na adoção de terminais de autoatendimento no varejo está na Ásia (especialmente na China), em que as compras de equipamentos avançaram 33% em 2020. Mesmo em mercados em que o dinheiro ainda predomina, como Japão e Alemanha, a utilização…[+]
Brasileiro em casa consome 10% a mais de alimentos orgânicos
A procura por produtos sem agrotóxico aumentou com as vendas online e a digitalização dos serviços no varejo de todos os formatos Produtores e varejistas são unânimes ao afirmar que o consumo de alimentos orgânicos é um comportamento que veio para ficar. Dados do Ministério da Agricultura apontam que o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos cresceu 10% no ano passado. Com mais tempo em casa, as pessoas cozinham com maior frequência, cuidam melhor das refeições inclusive, para reforçar a imunidade com esses produtos . A elevação do consumo tem estimulado os micro e pequenos negócios do setor. Para 2021, o segmento trabalha com aumento entre 20% e 30% nas vendas em todo o país. Vale ressaltar que os preços mais acessíveis também ajudaram no aumento dos negócios. O analista de competitividade do Sebrae, Luiz Rebelatto, explica que o mercado de produtos orgânicos já vinha crescendo, antes da pandemia, e acabou sendo impulsionado pelas mudanças provocadas com as medidas de restrição de circulação. “A Covid-19 fez…[+]
Boom do e-commerce: um ano de crescimento e aprendizado
A pandemia obrigou os supermercadistas a se reinventarem e muito mais consumidores conheceram, na prática, o conceito de multicanalidade, que veio para ficar Passado pouco mais de um ano desde o início da pandemia da covid-19 no Brasil, o e-commerce no setor supermercadista continua muito bem e com tendência de crescimento constante. Se no início do maior desafio sanitário do Brasil, em fevereiro de 2020, os varejistas tiveram de agir rapidamente para ampliar investimentos em seus canais de vendas on-line e na logística de distribuição, agora não conseguem se ver sem este importante canal de comercialização. E que abre, inclusive, a possibilidade de expansão em formas antes inimagináveis. A rede Pague Menos, por exemplo, que tinha atuação em parte do interior de São Paulo, com 29 lojas físicas em 16 municípios – principalmente nas regiões de Campinas e Piracicaba –, viu no e-commerce a possibilidade de estender suas vendas para todos os 645 municípios do Estado. E isso no espaço de menos de um ano, quando nem sequer trabalhava com e-commerce. Conforme conta o…[+]
Agos é fonte em matéria de capa da Revista SuperVarejo
“Perdas e desperdício de alimentos” foi pauta comentada pelo presidente Gilberto Soares A edição 233 de junho da Revista SuperVarejo, da Associação Paulista de Supermercados (Apas), trouxe em sua matéria de capa a manchete “Perdas: Fique de olho nos erros que podem afundar seus resultados”, assinada pela jornalista Heloisa Noronha. E o presidente da Associação Goiana de Supermercados, Gilberto Soares da Silva, foi uma das fontes consultadas. Dados da 20ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro de Supermercados, feita pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) em parceria com a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), apontam que as perdas no setor somaram R$ 6,9 bilhões em 2019, o que corresponde a 1,82% de seu faturamento bruto (R$ 378,3 bilhões). Os dados preocupam o segmento e negócios de todos os portes só têm a ganhar ao identificar de onde partem e quando ocorrem as perdas, a fim de solucionar as causas e reduzi-las. Segundo a Abrappe, medidas que foram tomadas para controlar a propagação da…[+]