


Venda de cervejas premium surpreende mercado
A pandemia trouxe mudanças no market share e acirrou a concorrência entre as cervejas mais caras Os segmentos de cervejas premium e de preços intermediários têm obtido melhor desempenho do que os rótulos mais baratos. Os resultados do segundo trimestre da Ambev e do primeiro semestre da Heineken reforçaram essa visão. Na Ambev, com marcas como Stella Artois, Corona e Beck’s, a divisão premium teve crescimento de 35% no segundo trimestre ante mesmo período do ano anterior. A marca Heineken, que tem o Brasil como um de seus maiores mercados, viu sua categoria saltar cerca de 25% nos primeiros seis meses do ano. Com a inflação de alimentos subindo e a renda disponível mais reduzida nas classes mais baixas, os produtos mais populares tendem a encontrar mais dificuldades. Na divisão da carteira desse consumidor, mais dinheiro acaba sendo direcionado a alimentos e outros itens essenciais. Nas classes mais altas, porém, há ainda uma poupança gerada pelo fechamento dos serviços durante a pandemia, impulsionando o consumo do que pode funcionar como uma espécie de indulgência…[+]
Maioria dos brasileiros comprou mais snacks na pandemia
Estudo da Mondelēz também revela como está participação do e-commerce nas vendas desta categoria A Mondelēz International realizou um estudo de tendências de consumo global que analisa o papel dos snacks na vida dos consumidores em todo o mundo. O relatório revela informações e dados proprietários sobre a mudança de comportamento do consumidor, incluindo hábitos alimentares, tendências de compras e a crescente importância do consumo consciente de snacks durante a pandemia do COVID-19. Para os brasileiros, consumir snacks durante a pandemia gerou momentos de conforto (44%), recompensa (36%) e alívio (34%). Além disso, 73% dos entrevistados disseram que uma alimentação balanceada pode sim incluir um pouco de indulgência e 71% afirmam que procuram snacks em porções controladas. “Os resultados de nosso relatório State of Snacking reforçam o papel fundamental que os snacks desempenham na vida dos consumidores brasileiros, a crescente importância deles durante 2020 e os momentos de conforto que o snack proporciona enquanto os indivíduos e famílias ficam em casa e continuam a enfrentar os desafios trazidos pela pandemia”, disse…[+]
Wine quer acelerar a venda de vinho nos supermercados
Experiência no mundo digital com 250 mil assinantes faz a empresa dar um novo passo no varejo brasileiro Depois de uma tentativa frustrada de abertura de capital, a empresa capixaba Wine, conhecida pelo seu clube de assinatura de vinhos, encontrou outras formas de financiar suas estratégias de crescimento. Com a emissão de R$ 120 milhões em debêntures em maio, a companhia comprou a operação da importadora de vinhos Cantu, que atende mais de 15.000 estabelecimentos no país, e agora está dedicada a expandir sua frente de atacado. Em entrevista ao EXAME IN, Alexandre Magno, diretor de relações com investidores da companhia, disse que a Wine tem como meta que as suas frentes de assinaturas, varejo e distribuição sejam responsáveis cada uma por um terço do faturamento. Hoje, o Clube Wine, tem 250.000 assinantes e é o grande carro chefe da operação, trazendo 54,2% da receita líquida de R$ 96,9 milhões da companhia no primeiro trimestre de 2021. Do lado de distribuição, a Cantu é a principal aposta. A Wine vai manter…[+]
Pandemia muda visão dos consumidores sobre sustentabilidade
Desperdício de alimentos e uso inteligente de embalagens se tornam mais importantes na tomada de decisões de consumo Nos últimos meses, os consumidores não apenas ficaram mais atentos às questões ligadas à sustentabilidade, como também passaram a dar mais valor a temas que não tinham tanto destaque antes da pandemia. Por isso, marcas da indústria e do varejo que queiram aumentar a fidelidade dos clientes precisam entender que aspectos geram mais respostas positivas junto aos consumidores. “A visão do consumidor sobre sustentabilidade mudou radicalmente nos últimos 18 meses”, afirma Rick Stein, vice-presidente de alimentos frescos do Food Marketing Institute (FMI). Para o executivo, alguns aspectos, como o aumento da importância da origem dos produtos, já tinham surgido antes da crise, enquanto outros têm muito a ver com o período de home office e isolamento social. “As pessoas passaram a perceber quanta comida jogam fora e o volume das embalagens que ocupam as lixeiras”, diz. Ao mesmo tempo, a insegurança trazida pela crise aumentou a preocupação com o uso mais racional dos…[+]
Indústria de alimentos mantém lenta trajetória de retomada
Pesquisa mensal da Abia aponta vendas reais com alta de 0,5% entre janeiro e maio no mercado interno Nos cinco primeiros meses de 2021, a indústria de alimentos manteve a trajetória de gradual retomada de atividade, movimento iniciado no segundo semestre do ano anterior. As exportações continuaram sendo o principal destaque, mantendo a taxa de crescimento, enquanto as vendas no mercado interno, influenciadas pelo ritmo de expansão mais moderado da economia do país no primeiro trimestre, passaram por uma fase de acomodação. De acordo com pesquisa mensal da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia), no mercado interno, as vendas reais da indústria de alimentos ficaram relativamente estáveis de janeiro a maio, com alta de 0,5% ante o mesmo período do ano anterior. “Este desempenho foi influenciado pela lenta retomada das vendas do canal food service (alimentação fora de casa), diante das restrições à circulação de pessoas e aos horários de funcionamento dos estabelecimentos e uma acomodação nas vendas do varejo alimentar”, explica o presidente da Abia, João Dornellas. O dirigente…[+]
Carrefour analisa fusão global
Grupo conversa com a segunda maior varejista alimentar francesa O Grupo Carrefour está aberto a avaliar acordos de fusão de sua operação global com outros grupos varejistas, e essa discussão vem evoluindo na alta esfera da companhia. A possibilidade de uma negociação ganhou força maior na empresa desde que uma proposta de aquisição pela canadense Couche-Tard — que trouxe atenção maior do mercado internacional ao grupo francês — foi por água abaixo, em janeiro deste ano. O Valor apurou que, dentro desse contexto, há conversas em andamento entre o Carrefour e a também francesa Auchan, disseram três fontes a par do assunto. A Auchan é a segunda maior varejista alimentar francesa, com 32 bilhões de euros em vendas anuais, atrás apenas do próprio Carrefour, com receita de quase 79 bilhões de euros em 2020. Não há segurança, porém, de que um avanço no desenho de uma operação possa ocorrer já, pela complexidade societária. Há entre 200 e 300 de sócios na associação da família Mulliez, que controla a Auchan — e…[+]