


O preço da carne sobe de patamar, e para ficar
Oferta interna de proteínas é maior, mas elevação de custos de 44% em 12 meses mantém valores em alta O preço da carne mudou de patamar, e os consumidores devem se acostumar com essa evolução. Vão continuar pagando mais. O recado vem de Ricardo Santin, que vive o dia a dia desse setor. Ele é presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), entidade que congrega produtores e exportadores do setor. “Estamos sendo veículos de um aumento do qual não somos a causa. Essa alta se deve à elevação dos custos de produção”, afirma. O aumento não ocorre por falta de proteínas para os consumidores, apesar da intensa disputa do mercado externo com o interno, mostra a ABPA. Produção e consumo internos de carnes de frango e de suínos sobem neste ano, uma tendência que também deverá ocorrer em 2022. O setor de ovos acompanha. A produção, no entanto, está sendo feita com custos bem mais elevados, sem perspectivas de retorno. Milho e soja…[+]
Nova desvalorização eleva a competitividade da carne suína frente à bovina ou de frango
Esta relação de preços das três proteínas, que faz com que o consumidor possa optar por uma delas segundo o seu bolso, gera uma concorrência e até mesmo uma disputa nas gôndolas dos supermercados A queda no consumo interno da carne suína e a menor demanda da indústria por carcaças estão puxando para baixo os preços no mercado. Mas, segundo o CEPEA, há um movimento de alta os preços das carnes bovina e de frango, inclusive esta sendo a mais barata entre as três. Esta relação de preços das três proteínas, que faz com que o consumidor possa optar por uma delas segundo o seu bolso, gera uma concorrência e até mesmo uma disputa nas gôndolas dos supermercados ou do açougue. Neste momento, a carne suína está ganhando mercado e está elevando a competitividade no setor frente suas concorrentes. Fonte: Canal Rural [+]
Preços internos do arroz em oscilação
Compradores ainda estão resistentes em pagar os valores pedidos, alegando dificuldades no repasse dos custos Os preços internos do arroz em casca vêm oscilando, ora pressionados pela flexibilidade de alguns orizicultores e pela menor procura, ora sustentados pela firmeza de outros vendedores quanto aos preços pedidos. Mas, de modo geral, as quedas prevalecem. Do lado da demanda, segundo colaboradores do Cepea, compradores ainda estão resistentes em pagar os valores pedidos, alegando dificuldades no repasse dos custos. De acordo com os dados do boletim informativo do Cepea, para os setores atacadistas e varejistas, tem pesado a pressão do consumidor final. Com isso, parte das beneficiadoras tenta adquirir a matéria-prima a preços menores. Assim, entre 21 e 28 de setembro, o Indicador ESALQ/SENAR-RS do arroz 58% grãos inteiros (média ponderada e pagamento à vista) recuou 0,7%, para R$ 74,31/sc de 50 kg nessa terça-feira, 28. No campo, o cultivo da nova safra (2021/22) começou de forma pontual no Rio Grande do Sul, enquanto em Santa Catarina, a semeadura está mais adiantada, passando de 50% da…[+]
Supermercado é a maior preocupação dos brasileiros, aponta pesquisa
Segundo o Paraná Pesquisas, 49,5% dos entrevistados disseram que esse é o fator que mais tem impactado o orçamento; combustíveis vêm em segundo lugar A alta dos preços nos supermercados é o fator que mais tem gerado impacto no orçamento do brasileiro, segundo levantamento do instituto Paraná Pesquisas feito entre os dias 23 e 27 de setembro: 49,5 dos entrevistados apontam isso como o principal problema atual nas contas domésticas. Em segundo lugar, vem outro tormento cada vez mais crescente na cabeça dos brasileiros: o preço dos combustíveis – 18,3% apontaram isso como preocupação. Na sequência, aparecem as contas de água, luz e gás (11,6%) e as despesas com saúde (9,8%). Outros 6,6% apontaram todas as questões anteriores como preocupação e 1,8% citaram outros problemas. Os preços dos alimentos e dos combustíveis foram exatamente os dois vilões da inflação de agosto, segundo o IBGE. Os alimentos e bebidas subiram 1,39% e responderam por 0,29 ponto da inflação total de 0,87% — ou seja, um terço do…[+]
Preço do arroz já caiu 8%, mas café, frango e açúcar não param de subir
Inflação dos alimentos no supermercado está ainda em 15%, mas agora com novos vilões Depois de uma explosão no ano passado, as altas nos preços dos supermercados chegaram a esboçar um alívio nos primeiros meses deste ano – mas durou pouco. Tão logo produtos que subiram muito em 2021, como o arroz e o óleo de soja, começaram a ensaiar alguma queda nos preços, outros já começaram a subir, e o resultado é que encher o carrinho continua difícil do mesmo jeito. Os “vilões” da carteira apenas mudaram de lugar. Entre algumas das maiores altas deste ano, estão o café, que já está 22% mais caro desde janeiro, e o açúcar, que subiu 33%. A margarina já subiu 21%, o frango 20% e, as carnes, na média, 10% – sendo que o patinho subiu 14%, o filé mignon 15% e, o acém, quase 16%. O preço do arroz, que saltou 76% no ano passado, caiu 8% desde o começo deste ano. O óleo de soja, que avançou nada menos do que 103% em 2020, agora estacionou, e sobe…[+]
Com preço da carne em alta, produção de ovos bate recorde e Brasil já produz 22,5 dúzias por habitante
Demanda chinesa e dólar alto elevaram valor da carne bovina. País tem mais boi que gente Em meio à disparada nos preços da carne na pandemia, a produção de ovos de galinha bateu recorde em 2020 e chegou a 4,8 bilhões de dúzias, aumento de 3,5% em relação à 2019. Com esse resultado, o Brasil já produz 22,5 dúzias por habitante. O número é recorde na série histórica, iniciada em 1974. Os dados são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) 2020, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. O dólar alto pressionou o preço dos insumos pecuários, como a ração, o que refletiu no preço da proteína animal. A demanda chinesa pelas carnes bovina e suína também contribuíram para a alta, levando o brasileiro a optar pelo ovo para economizar com alimentação. A Região Sudeste respondeu por 43% de toda a produção nacional de ovos. São Paulo seguiu como o maior estado produtor, responsável por 25,6% do total produzido no país. Mariana Oliveira, supervisora da pesquisa do IBGE, lembra…[+]