


Faltam garrafas para cerveja e gôndolas têm menos opções
A variedade de embalagens de cerveja nas gôndolas dos supermercados caiu, e a culpa pode ser, por contraditório que pareça, da alta produção da indústria. “Há um problema estrutural. Sempre que o ritmo de produção de cerveja passa dos 14 bilhões de litros por ano, falta vidro”, diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Cerveja (Cervbrasil), Paulo Petroni. Com isso, na hora da compra, o consumidor está com opções mais limitadas – o que, em última instância, pode prejudicar as vendas do produto. O índice de ruptura da Neogrid – indicador que mede a falta de produtos nos supermercados brasileiros – passou de 11,9% na categoria de cerveja, em agosto, para 15,3%, em setembro. De acordo com Robson Munhoz, diretor de operações da Neogrid, esse indicador não aponta, necessariamente, que falta cerveja nas gôndolas, mas que não se encontram determinadas linhas ou marcas. “Ainda há ‘soluço’ de matéria-prima para a indústria e ela está revendo seu portfólio. Algumas fábricas não estão recebendo a embalagem de 310 ml, por exemplo, e tomam a decisão de…[+]
Varejo discute como reduzir a conta de luz na prática
Live Supermeeting ABRAS mostrou como as empresas podem ser mais eficientes no consumo de energia. Veja os exemplos do GPA e do Supermercado Avenida O custo de energia é uma das principais despesas de um supermercado e, diante dos atuais desafios hídricos, que podem gerar muitos transtornos no fornecimento de energia em todo o País, com sérios impactos nas operações varejistas, este tema ganha ainda mais relevância. Justamente por isso que a 11ª Live Supermeeting ABRAS, realizada nesta quinta-feira (28) e transmitida ao vivo pelo canal da entidade no Youtube, teve como tema “Como os supermercados podem ser mais eficientes e reduzir custos com energia”. O vice-presidente de Vendas e Marketing da ABRAS, Celso Furtado, abriu o evento dando às boas-vindas aos convidados e plateia virtual. Neste encontro, participaram: Flávio Souza, diretor comercial de soluções energéticas CPFL, e os varejistas Claudio Vicente Barbosa, diretor de Manutenção, Utilidades E Facilities do GPA (SP), e André Teixeira de Carvalho, gerente operacional dos Supermercados Avenida (SP). Alexandre Leite, CEO Advisor, desempenhou o papel de moderador. A primeira fala…[+]
Sancionada sem vetos lei que prorroga até 2032 incentivo fiscal para atacadistas
Nova lei amplia de 5 para 15 anos a transição para o fim de incentivos fiscais concedidos unilateralmente, sem aval do Confaz O presidente Jair Bolsonaro sancionou sem vetos a Lei Complementar 186/21, que prorroga até 2032 os incentivos fiscais concedidos pelos estados e pelo Distrito Federal no âmbito da guerra fiscal resolvida pela Lei Complementar 160/17. O texto foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28). A chamada “guerra fiscal” foi caracterizada pela concessão unilateral de isenções e benefícios fiscais relacionados ao ICMS pelo Distrito Federal e por parte dos estados que buscaram atrair investimentos. Entretanto, esse tipo de incentivo deveria ser aprovado de forma unânime pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o que não aconteceu. Para resolver a questão, a Lei Complementar 160/17 estipulou prazos de transição para o fim desses incentivos – cinco anos no caso dos atacadistas comerciais. Oriunda do Projeto de Lei Complementar (PLP) 5/21, do deputado Efraim Filho (DEM-PB), a norma sancionada amplia para 15 anos a transição para os atacadistas…[+]
Agos participa de posse do novo secretário da SIC
O presidente da Agos, Gilberto Soares, registrou presença na cerimônia de posse do novo secretário da Indústria, Comércio e Serviços do Estado de Goiás (SIC), Joel Braga Sant’Ana, no dia 26 de outubro. Em seu discurso, o secretário afirmou que seu compromisso é com o Setor Produtivo e com a geração de empregos, visando recuperar a economia goiana pós-pandemia. O governador Ronaldo Caiado enfatizou que espera do novo secretário uma atuação plural com todo o Setor Produtivo e com as diversas entidades de classe, sem privilegiar uma ou outra categoria. A Agos foi lembrada como instituição relevante, uma vez que o setor supermercadista cumpriu e continua cumprindo seu papel de garantir abastecimento à população durante toda a crise sanitária. Fonte: Assessoria de Imprensa da Agos – Comunicare [+]
Alta no preço das carnes faz hábito alimentar dos brasileiros mudar
Dados levantados pela CNN mostram aumento da procura por carnes bovinas menos nobres, além de aves, suínos e ovos O aumento do preço da carne bovina tem feito os consumidores brasileiros se adequarem à realidade financeira atual do país. No lugar das tradicionais carnes de primeira, muitos têm recorrido aos produtos considerados menos nobres: o frango, ovos, carne de porco e partes menos demandadas do boi, como acém, lagarto e músculo. De acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a procura por carnes dianteiras, consideradas de segunda, superou a demanda por partes mais nobres do boi, em agosto deste ano, nos açougues e hipermercados do país. As carnes dianteiras foram procuradas por 34,6% dos brasileiros, enquanto as de primeira foram demandadas por 28,8% da população. Já no acumulado deste ano, as carnes de segunda foram duas vezes mais consumidas do que as carnes de primeira pela população brasileira. Nos últimos 12 meses, dados da Abras mostram que a procura por frango congelado foi 38,1% maior do que as…[+]
Pressão sobre os preços pode durar até o final de 2022, diz chefe do FMI
Diretora do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, acaba de refazer suas previsões O FMI indicou dias atrás que esperava que a inflação caísse a partir de meados de 2022, mas agora a instituição parece antecipar um fenômeno mais duradouro no mundo. “Temos que estar muito atentos ao que está acontecendo com a inflação”, disse Georgieva em declarações ao canal CNBC, observando o aumento da demanda e os problemas de logística devido à escassez de mão de obra, principalmente de caminhoneiros. “Isso inevitavelmente está causando pressão sobre os preços e esperamos que essa pressão continue até meados do próximo ano, talvez até o final de 2022”, acrescentou. Até agora, o Fundo considerou a alta inflação um fenômeno transitório, vinculado à recuperação global da recessão histórica em 2020 devido à pandemia de Covid-19. Esta análise é compartilhada por muitos economistas, mas há preocupações crescentes devido ao aumento dos preços da energia. Em 17 de outubro, Georgieva indicou que ainda havia consenso entre os especialistas em finanças…[+]