


Debate sobre venda de remédios em supermercados e pela internet coloca R$ 20 bilhões em disputa
Venda de remédios sem prescrição, por exemplo, representam 31% do mercado nacional e está no centro de uma briga de gigantes Os Medicamentos Isentos de Prescrição – conhecidos como MIPs e que são encontrados facilmente nas prateleiras de farmácias e de drogarias – são protagonistas de duas discussões no Congresso Nacional e na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Atualmente, os produtos só podem ser vendidos por farmácias, mas a possibilidade também é pleiteada por gigantes do e-commerce e representantes de supermercados de olho em um mercado que rendeu R$ 20 bilhões no Brasil somente em 2021. A discussão no Congresso está focada na tramitação de dois projetos de lei: PL 1.774/2019 e PL 1896/2021. Ambos permitem a venda de MIPs por outros estabelecimentos comerciais, além das farmácias. O texto foi bem recebido pela ala liberal do Legislativo, mas enfrenta resistência de setores da indústria farmacêutica e, especialmente, do Conselho Federal de Farmácia (CFF). Isso porque esse tipo de abertura comercial representa uma perda significativa da reserva de mercado das farmácias. A venda desses remédios – que…[+]
Hiperlocalidade impulsiona compra em varejo de vizinhança
Sendo a primeira opção para as compras semanais, os mercados de bairro visam a hiperlocalidade como estratégia de negócio; especialista da Linx analisa cenário e comenta tendência No início da pandemia, 75% dos brasileiros demonstraram preferência por consumir mais de comércios próximos de casa em vez de optar por grandes centros, de acordo com um estudo da Kantar. E confirmando a tendência do “varejo de vizinhança” não apenas no Brasil, uma pesquisa da WD Partners Research e da McKinsey revelou que 88% das pessoas pretendem comprar mais do comércio local nos próximos anos. Sendo assim, dentre as principais tendências que cresceram durante a pandemia, a hiperlocalidade é uma delas, conceito que, para o varejo, consiste na ideia de proporcionar a melhor jornada possível para aqueles que habitam espaços específicos (bairros, cidades etc.). Além disso, uma pesquisa feita pela Inteligência de Mercado Globo sobre o cenário do varejo alimentar em 2021 apontou que, para os consumidores, o top 3 dos atributos mais relevantes para os mercados de vizinhança, são, respectivamente:…[+]
Redução de imposto de arroz e feijão não deve chegar aos supermercados
É a segunda vez que o governo adota a medida para aumentar a oferta dos produtos no País e tentar frear a inflação Entrou em vigor na quarta-feira (1º) a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) proposta pelo governo federal para alguns produtos. Entre os alimentos, foram reduzidas as alíquotas de importação sobre o arroz, o feijão, a carne e outros produtos básicos. A principal intenção do governo é aumentar a oferta dentro do País para tentar conter a escalada da inflação. Conforme analistas, essa redução não deve chegar às gôndolas dos supermercados, porque o Brasil é autossuficiente na produção da maioria dos alimentos. Desde a semana passada, os produtos citados tiveram redução de 20% da taxa de importação. Foram incorporados 10% de queda na alíquota que se somam aos 10% já inseridos em novembro de 2021. Um levantamento feito pelo Correio do Estado junto ao Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de Mato Grosso do Sul mostra que o impacto da primeira ocasião de redução dos…[+]
Agos é uma das apoiadoras da Abrappe em Goiás
A Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) lança oficialmente, no dia 14 de junho, na ACIEG, em Goiânia, a sua Regional Goiás, que tem como coordenador Rodrigo Nascimento, do Grupo Novo Mundo. No dia 6 de junho, o assessor de assuntos institucionais da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Francisco de Araújo Lopes, esteve com Rodrigo, já que a associação é uma apoiadora desse movimento de prevenção de perdas no varejo brasileiro. O varejo brasileiro acumulou em 2020 mais de R$ 23 bilhões. Essas perdas são divididas em duas categorias: perdas conhecidas (produtos sem condições de venda) e perdas não identificadas (furtos). Na comparação dos 15 setores pesquisados, quatro formatos de supermercados (hipermercado, convencionais, vizinhança e conveniência) são responsáveis pelos maiores índices de perdas do varejo brasileiro. O estudo faz o levantamento em 15 segmentos – Atacados e Atacarejos, Calçados, Construção/Lar, Drogarias, Eletro/Móveis, Esportes, Livrarias/Papelarias, Lojas de Departamento, Magazines, Moda, Perfumarias, Supermercados. Fonte: Assessoria de Comunicação Agos/Comunicare [+]
Indústria láctea injeta recursos na sustentabilidade ambiental
Com práticas responsáveis, a marca pioneira em colocar no mercado “produtos zero lactose”, renova seus protocolos em prol da natureza Mais do que a qualidade e o sabor, a Piracanjuba se preocupa cada vez mais em ofertar opções que são produzidas com responsabilidade ambiental. Só no ano de 2021, 10,7 milhões foram investidos em novos projetos sustentáveis. E continua em 2022, exemplo disso é que, nos próximos meses, será implementada a troca de todo o papel branco das caixas de embarque pelo modelo pardo. A produção de papel reciclado demanda um menor consumo de recursos naturais em relação ao papel de fibra virgem: 50% de economia de água e 33% de contenção no uso de energia elétrica. Além disso, a cada tonelada produzida de papel reciclado, evita-se o corte de 20 a 24 árvores. “Falar de ações ambientais na rotina de produção é assunto constante nas pautas. Temos várias iniciativas ambientais e, por isso, queremos avançar na questão da governança que, para nós, é transparência e apresentação de resultados. Por isso, os investimentos…[+]
Dentro de 2 anos, brasileiro vai ter mais opções de peixe à mesa
Planta de 25 mil m2 vai tornar a proteína mais acessível ao brasileiro, incentivando o consumo em busca da saudabilidade O velho provérbio “mar calmo nunca fez bom marinheiro” combina bem com algumas lideranças da indústria de alimentos. Em meio a um maremoto de desafios, há companhias mirando em expansão e renovação para ganhar fôlego, clientes e mercado. Essa é a aposta da Frescatto Company, uma das três maiores empresas de pescado no Brasil em faturamento — foram R$ 820 milhões no ano passado. Apesar da pressão vinda de altos custos de produção, dificuldades logísticas, carga tributária e do achatamento do poder de compra dos consumidores, a companhia acaba de anunciar investimento de R$ 40 milhões na construção de uma nova fábrica. As obras no terreno de 30 mil m2, em Duque de Caxias (RJ), devem iniciar dentro de três meses, com previsão de estar em plena operação na metade de 2024. A nova unidade, mais moderna, terá 25 mil m2 de área construída e substituirá a atual, erguida nos anos 1980. O…[+]