


Supermercados estimam que 50% de renda adicional de novos auxílios pode ir ao setor
A associação que representa os supermercados no Brasil estima que cerca de 50% a 60% dos recursos extras disponibilizados às famílias por meio dos auxílios aprovados na PEC dos Benefícios poderão ser destinados ao setor, ainda que os dados sejam preliminares. “A gente acredita que algo em torno de 50%, 60%, desse valor viria para o consumo dos lares”, disse Márcio Milan, vice-presidente institucional e administrativo da Abras, nesta quinta-feira a jornalistas. Os cálculos não estão finalizados, e levam em conta, segundo ele, todos os benefícios acoplados à Proposta de Emenda à Constituição (PEC), como os aumentos do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás e a criação de auxílios a caminhoneiros e taxistas. Milan também mencionou o fato de bares e restaurantes estarem abertos, o que não ocorreu no auge da pandemia da Covid-19, o que deve gerar demanda adicional destes estabelecimentos. A Abras manteve a estimativa para 2022 de crescimento de 2,8% no consumo dos lares, indicador elaborado pela entidade e que contempla as vendas de todos os formatos…[+]
Preferência por alimentos saudáveis sofre pouco com a inflação, diz Greenpeople
Capacidade de produção da companhia passou de 120 mil litros por ano em 2015 para 2,1 milhões de litros no ano passado A busca por uma alimentação saudável tem crescido no mundo e também no Brasil e nem mesmo o cenário de inflação tem afugentado os consumidores, defendeu Leonardo Moretzsohn, CEO da Greenpeople, empresa que produz sucos naturais prensados a frio. “A inflação atinge indiscriminadamente toda a população, mas de maneira diferente. O nosso produto, se olharmos para os extratos de renda, ele está mais focado nos extratos A e B. A inflação não é tão dramática e impactante quanto em outros segmentos. Os alimentos saudáveis estão ligados a um estilo de vida. E o estilo de vida tende a ser preservado mesmo em período de inflação”, defendeu. A demanda tem crescido. Em 2015, no início dos negócios, a empresa tinha uma capacidade de produção de 120 mil litros por ano, número que atingiu 2,1 milhões de litros no ano passado, patamar que deve se repetir neste ano. “Pretendemos, com…[+]
Indulgência alimenta crescimento de dois dígitos em indústria de guloseimas
Mercado brasileiro acaba de entrar no top 10 global da multinacional que busca novos doces para os países tropicais A indústria de alimentos tem se apoiado bastante no conceito de indulgência, quando o consumidor busca satisfação e conforto na comida, o que aumenta em tempos mais difíceis. Setores como o de chocolate crescem bastante baseados nesse comportamento. Em 2020, durante a pandemia, a frequência de compra cresceu 9,3%, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab), realizada pelo Instituto Kantar. Justamente se apoiando no conceito de conforto da comida que o Grupo Ferrero — nascido há exatos 80 anos na Itália — busca crescer no País e chegar a 15% dos lares. E considerando o segundo semestre agitado economicamente (inflação e desemprego ainda em dois dígitos), politicamente (eleições) e esportivamente (Copa do Mundo), o cenário é promissor. A Ferrero inaugurou sua fábrica no Brasil em Poços de Caldas (MG) em 1997. Responsável pela produção das marcas Nutella, Kinder Chocolate, Rocher e partes do Tic Tac, ela…[+]
Consumo nos Lares cresce 2,02% até maio, aponta indicador da ABRAS
Queda da inflação em maio refletiu em menor variação nos preços da cesta de alimentos O Consumo nos Lares mantém a trajetória de crescimento e acumula alta de 2,02% de janeiro a maio – resultado alinhado às projeções do setor supermercadista que prevê crescimento de 2,80% no ano, aponta o indicador nacional de consumo da Associação Brasileira de Supermercados. Em maio, o consumo registrou queda de -3,47% na comparação com abril. De acordo com análise da entidade, o recuo se deve, principalmente pelo impacto positivo e natural de abril causado pela Páscoa no consumo, e pelo reflexo da inflação nos alimentos, que reduz o poder de compra da população. Na comparação com o mesmo período de 2021, o consumo teve alta de 0,39%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A expectativa é de que a redução do ICMS sobre os combustíveis, que impacta o frete, a queda do desemprego, os novos recursos que devem…[+]
Inflação nos mercados sobe 1,33% em junho; em 12 meses, alta é de 20%
Inflação desacelera pelo segundo mês consecutivo, mas dado inédito revela que brasileiro ainda tem consumido menos carne bovina O IPS (Índice de Preços dos Supermercados) calculado pela APAS/Fipe, registrou alta de 1,33% em junho e de 20,01% nos últimos 12 meses . A desaceleração do índice de inflação foi verificada por conta da deflação de alguns produtos com peso relevante no consumo das famílias, muito em virtude da maior oferta desses itens nas gôndolas, decorrência do baixo consumo nacional e dificuldades de exportação. Simielaborados (efeito substituição) Um dos efeitos da desaceleração dos preços dos alimentos está no comportamento dos consumidores, que tem substituído itens do consumo da proteína animal. Dados coletados pela Boltis, empresa de inteligência que analisa as informações coletadas por meio dos cupons fiscais processados pelos supermercados, na comparação entre o primeiro quadrimestre de 2022 e o mesmo período do ano passado, a carne bovina apresentou retração de consumo de 7% em 2022, muito em decorrência do aumento de preço em 9% no período estudado. Assim, para manter o consumo de proteína…[+]
Como faturar com a gestão de resíduos no seu supermercado?
Empresas de Varejo de Alimentos combatem o desperdício e ainda buscam inserir a eficiência energética em seus processos A cada ano, o Brasil produz cerca de 80 milhões de toneladas de lixo. Um terço desse volume vai parar nos lixões a céu aberto ou nos aterros sanitários espalhados pelo país. Cerca de 90% dos resíduos descartados inadequadamente poderiam ser reaproveitados. Porém, por falta de políticas públicas e coleta seletiva, o país reutiliza menos de 4% desse total, segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Na outra ponta, dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) revelam que 127 milhões de toneladas de alimentos são jogados fora por ano na América Latina. No Brasil, de acordo com a Embrapa, 41 mil toneladas de alimentos vão parar no lixo todos os dias. O desperdício começa na colheita, quando 10% da produção se perde; passa pelo manuseio e transporte, com perdas de 50%; centrais de abastecimento (30%); e chega aos supermercados e à casa das pessoas (10%), segundo…[+]