


Para evitar desperdício de alimentos, há novas regras para vegetais embalados
Dispensa, pelo Ministério da Agricultura, já era prevista por norma da Anvisa Produtores não precisam mais informar prazo de validade em vegetais frescos embalados, de acordo com portaria publicada nesta segunda-feira pelo Ministério da Agricultura. A dispensa já era prevista por norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tem como objetivo evitar o desperdício de alimentos. Segundo o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Leal, anualmente toneladas de frutas são perdidas no Brasil em razão da expiração do prazo de validade, sem que, no entanto, estejam impróprias para o consumo. “A validade afixada nas embalagens não guardava relação com a qualidade do produto, uma vez que o próprio consumidor é capaz de observar se um produto hortícola está apto ou não ao consumo apenas pelo aspecto visual”, disse em nota. Até a publicação da portaria, os produtos com prazo de validade vencido tinham que ser descartados e não podiam ser destinados a outros fins, como doação. Os comerciantes eram autuados pelos órgãos de defesa do consumidor quando encontravam…[+]
Conheça a região onde o consumo das classes C e D cresceu acima da média nacional
Pesquisa da Superdigital, focada em inclusão econômica, detalha como o brasileiro distribui sua renda apertada No Paraná, maio apresentou uma alta no consumo das classes C e D de 3,5% ante abril, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander focada em inclusão econômica. O aumento ficou acima da média nacional que subiu 2%. O bom resultado foi puxado pincipalmente por gastos com lazer e viagens, diferente de outros estados que cresceram impulsionados pelas compras em Lojas de Roupas, em decorrência da comemoração ao Dia das Mães. Os paranaenses gastaram com Diversão e Entretenimento (43%), Companhias Aéreas (25%), Transporte (18%), Serviços (15%), Drogaria/Farmácia (13%), Automóveis e Veículos (12%), Combustível (10%), Lojas de Roupas (8%), Prestadores de Serviços (7%), Lojas de Artigos Diversos (6%) e Restaurante (5%). As quedas foram observadas nos setores de Rede Online (-11%), Hotéis e Motéis (-8%) e Telecomunicação (-4%). O Paraná teve o melhor resultado da região Sul. Na pesquisa, exceto o Nordeste, onde o consumo recuou 2,4%, as…[+]
Goiânia tem a menor prévia da inflação no País
Boa notícia: após 16 altas consecutivas, Goiânia registrou a primeira queda na prévia da inflação para julho e a menor do País com -0,98%. Foi puxada pelas reduções nos custos de transporte (-3,78%) e habitação (-3,56%). O resultado da pesquisa do IPCA-15, divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (26/7), revela que as variações negativas destes dois grupos refletem a redução das alíquotas de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicações. Em Goiânia, o ICMS da energia elétrica caiu de 29% para 17%, reduzindo a tarifa em 12%, a queda mais expressiva do País. No mesmo sentido, os combustíveis (veículos) tiveram uma redução de 10,8% em julho, segunda queda consecutiva e também a quarta no ano. Contribuíram para a queda nos combustíveis as reduções nos preços da gasolina (-11,9%) e do etanol (-9,7%). O diesel apresentou alta de 6,7% em julho, conforme o IBGE. Efeito ICMS O economista Luiz Carlos Ongaratto credita o resultado principalmente ao grande peso da redução das alíquotas do ICMS. “Como Goiás tinha uma alíquota elevada, principalmente quando…[+]
Inflação e renda informal impactam a cesta de consumo
Com inflação acumulada em 17% nos últimos 27 meses e renda informal crescendo 103% (média mensal de R$ 327 em 2020 para R$ 662 em 2021), está cada vez mais desafiador para o brasileiro manter o mesmo patamar de consumo. O valor desembolsado com uma cesta de 120 categorias compostas por alimentos, bebidas, limpeza doméstica e higiene e beleza cresceu 13%, porém o volume levado para casa diminuiu 5%. Isso porque o preço médio dos produtos aumentou 14%, mais do que o crescimento em faturamento do mercado. As informações são do Consumer Insights 2022, relatório produzido pela Kantar, líder em dados, insights e consultoria. Dentro desse contexto, se alimentar fora de casa é ainda mais desafiador e, para compensar a alta de preços e suprir o desejo de comer fora de casa, o consumidor tem negligenciado as refeições completas, que ficaram 21% mais caras principalmente na hora do almoço, com um tíquete médio de R$ 43,94. A visita aos estabelecimentos para os almoços neste primeiro trimestre caiu 25% em comparação…[+]
Embalagens de biscoito refletem a indulgência e bolso do cliente
Pacotes tamanho família deram lugar a categoria individual e indústria traça tendências e expectativas Nesta quarta-feira (20) é o Dia do Biscoito e a ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados) divulga as informações do desempenho da categoria, referente ao ano de 2021. O levantamento realizado pela consultoria Nielsen, apontou que a indústria de biscoitos atingiu R$ 22,6 bilhões e 1,51 milhão de toneladas de produtos, aumento de 12% em faturamento e retração de 1% em volume de vendas na comparação com 2020 (R$ 20,2 bilhões e 1,53 milhão de toneladas), respectivamente. A busca pelo sabor e indulgência são os principais responsáveis pela retomada no consumo, impulsionando o alimento em momentos de socialização. “O movimento de estocagem de alimentos, compras em maior volume com pacotes ‘tamanho família’ de biscoitos que observamos no início da pandemia em 2020 deu lugar a embalagens menores em 2021 por conta de preço unitário mais barato”, explica Claudio Zanão, presidente-executivo da ABIMAPI. Mantendo o patamar de um milhão e meio de…[+]
Alta da inflação reduz variedade de produtos nos supermercados
Um sinal da pressão inflacionária, conforme a pesquisa, é a queda nas vendas dos supermercados em unidades Com o impacto da inflação sobre as vendas, os supermercados reduziram estoques e, consequentemente, a variedade de produtos disponíveis nas gôndolas nos últimos meses.É o que indica pesquisa da Neogrid, empresa especializada em serviços de inteligência artificial para cadeias de suprimentos.Na passagem de maio para junho, o chamado índice de ruptura até teve uma ligeira baixa, de 11,5% para 11%. O nível, contudo, ainda é considerado elevado pela Neogrid.Na prática, o índice de 11% significa que, em uma lista com 100 itens, 11 não foram encontrados pelo consumidor nas gôndolas em junho.A pesquisa analisa informações de 40 mil lojas espalhadas pelo Brasil, conforme Robson Munhoz, diretor de sucesso do cliente da Neogrid.O índice de ruptura não chega a apontar desabastecimento. Sinaliza somente faltas pontuais de itens nas gôndolas, que podem estar associadas aos estoques mais baixos.“O índice vem oscilando, mas ainda é considerado alto. No mês anterior, havia sido de 11,5% . Quando fica em 11%, acende um alerta”, afirma Munhoz.Segundo ele, é…[+]