


Estoques dos supermercados são os menores em dois anos
“Estão aprendendo a entender a demanda principalmente pelo uso de tecnologia” Dados divulgados pela Neogrid (NGRD3), empresa especializada em cadeias de suprimentos, indicam que índice geral de rupturas (produtos que faltam nas prateleiras) teve ligeira queda em junho e ficou em 11%, comparado aos 11,5% de maio. “As varejistas não estão mais comprando por oportunidade, mas sim por necessidade. Diversas indústrias têm limitado os volumes e, por isso, os descontos concedidos têm sido mais criteriosos”, afirma Robson Munhoz, diretor da Neogrid. Ele afirma que as varejistas estão aprendendo a calcular a demanda do ponto de vista do consumidor. “É um ensaio mais apurado sobre o que de fato vende”, diz. “Estão aprendendo a entender a demanda principalmente pelo uso de tecnologia”, indica. Além disso, o vice-presidente institucional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, disse que a entidade tem estimulado os associados a negociar mais intensamente com a indústria para entender os aumentos de preços e identificar determinadas altas injustificáveis. “Não identificamos falta de produtos em razão da maior negociação de supermercados…[+]
Consumo aumenta, mas fica abaixo da expectativa dos supermercados, diz associação
O consumo dos lares brasileiros cresceu 2,02% de janeiro até o mês de maio. É o que aponta o levantamento feito pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No entanto, a expectativa do setor era um pouco maior, como explica o presidente da entidade, Marcio Milan. “Nós tínhamos uma expectativa um pouco maior. Os nossos objetivos e o nosso planejamento, ele contempla um crescimento no ano de 2022 de 2,8%, mas o mês de maio foi impactado pelo mês de abril”, comenta. O mês de maio registrou uma queda de 3,47% em comparação a abril, isso porque, em decorrência da Páscoa, o mês de abril teve uma alta no consumo. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o consumo teve uma leve alta de 0,39%, no entanto a alta inflação impactou e tem impactado o poder de compra do brasileiro. Para Milan, o Auxílio Emergencial é o que tem ajudado a população a conseguir equilibrar as contas. “Muito atrelado ao Auxílio Brasil, que agora tem a previsibilidade, e os 17 milhões de consumidores que recebe isso mensalmente, eles tem a certeza que vão receber…[+]
Substitutos de carne vermelha têm maior procura nos supermercados no 1º semestre
Alta de preços impulsiona demanda por frango, ovos e ultraprocessados, opção condenada por nutricionistas O primeiro semestre de 2022 marcou a mudança no perfil do carrinho de compras dos consumidores brasileiros nos supermercados. Com a alta de preços, o momento foi de uma maior procura pelos produtos substitutos. Ovos, linguiça e frango apresentaram um aumento de presença na lista de compras, em relação ao mesmo período de 2021. Esses itens ocupam agora o espaço anteriormente destinado à carne vermelha, com consumo mais restritivo por conta do aumento de preços provocados pelo câmbio e pela inflação. Os dados são de um levantamento da consultoria Horus feito exclusivamente para a CNN, a partir de uma base de dados com cerca de 500 milhões de notas fiscais. Os ovos foram o item com maior crescimento de procura: 1,2 ponto percentual, e estão presentes em 5,7% das compras – mesmo com alta no preço médio unitário, que passou de R$ 0,49 para R$ 0,54. O primeiro semestre de 2022 marcou a mudança no perfil do carrinho de compras dos consumidores brasileiros…[+]
Saiba como anda o Varejo de Alimentos no Brasil Central
Região cresce com lojas de todos os formatos, mas serviços Premium precisam se destacar para encantar os clientes O setor supermercadista apresentou expansão em Campo Grande em modalidade específica. De acordo com levantamento da Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados (Amas), foram abertos nos últimos cinco anos 11 novos atacarejos em Campo Grande. O número é alto, segundo a organização, levando em consideração o tamanho da Capital. Segundo especialistas consultados, a tendência é repetida Brasil afora, principalmente em cidades com regiões independentes, como é o caso de Campo Grande. A inflação também influencia na procura por opções mais baratas. Para não perder consumidores, os supermercados precisam focar em públicos mais específicos e oferecer diferenciais, como sushi, cartas de vinho e frutas importadas, por exemplo. Em estudo realizado pela Radar Scanntech Brasil foi revelado que, no mês de abril, o fluxo de consumidores em supermercados e atacarejos regionais voltou ao cenário pré-pandemia. A junção de atacado e varejo em um mesmo espaço é uma tendência em todo o País. [+]
Supermercados aperfeiçoam estratégias para driblar a inflação
Grupo realiza evento oferecendo desconto médio de 26% nos itens da cesta básica Negociação com fornecedores tem sido uma válvula de escape para os supermercados amenizarem o repasse da alta de preços aos consumidores. Nesta linha, o Grupo Imec, dono de supermercados e também dos atacarejos Desco Super&Atacado, está apostando em uma ação que batizou de “Batalha contra Inflação”. O lançamento dela coincide com a segunda metade do mês, quando, tradicionalmente, o cliente já aperta os gastos, bem observou à coluna o CEO Leonardo Taufer. – Temos discutido muito internamente sobre como podemos atenuar os impactos da inflação dos alimentos na mesa dos nossos clientes. Convidamos os fornecedores para embarcarem nessa ação em prol dos clientes – diz o executivo. Segundo ele, o Imec garantiu aos fornecedores de que todo o desconto seria repassado ao consumidor. Além disso, Taufer informa que a rede de supermercados reduziu as margens para que o efeito sobre os preços fosse maior. Pela simulação, uma compra de R$ 611,85 sairia por R$ 485,58, com descontos bem concentrados em…[+]
Supermercados estimam que 50% de renda adicional de novos auxílios pode ir ao setor
A associação que representa os supermercados no Brasil estima que cerca de 50% a 60% dos recursos extras disponibilizados às famílias por meio dos auxílios aprovados na PEC dos Benefícios poderão ser destinados ao setor, ainda que os dados sejam preliminares. “A gente acredita que algo em torno de 50%, 60%, desse valor viria para o consumo dos lares”, disse Márcio Milan, vice-presidente institucional e administrativo da Abras, nesta quinta-feira a jornalistas. Os cálculos não estão finalizados, e levam em conta, segundo ele, todos os benefícios acoplados à Proposta de Emenda à Constituição (PEC), como os aumentos do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás e a criação de auxílios a caminhoneiros e taxistas. Milan também mencionou o fato de bares e restaurantes estarem abertos, o que não ocorreu no auge da pandemia da Covid-19, o que deve gerar demanda adicional destes estabelecimentos. A Abras manteve a estimativa para 2022 de crescimento de 2,8% no consumo dos lares, indicador elaborado pela entidade e que contempla as vendas de todos os formatos…[+]