“80% dos expositores falaram sobre inteligência artificial, e este é o segundo ano desta tecnologia”, disse Eduardo, frisando a sua importância
Na última terça-feira, 20, no Teatro B32, em São Paulo, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) realizou o Pós-NRF’24. Evento único e exclusivo para aqueles que não puderam comparecer ao NRF’s Big Show realizado em janeiro em Nova York, ficarem por dentro de tudo o que foi apresentado na Big Apple.
O presidente da SBVC e sócio-diretor da BTR Consultoria, Eduardo Terra iniciou a sua palestra mencionando que o grande assunto da última NRF foi a Inteligência Artificial, tema esse que norteou fortemente o evento estadunidense e frisou a sua importância e o quão recente ainda ela é.
“80% dos expositores falaram sobre inteligência artificial, e este é o segundo ano desta tecnologia. Lembrando que, no ano passado, estávamos há um mês de ChatGPT lançado, mas parece que tem uma década”, salientou Terra.
Além dessa tecnologia, comentou-se muito no evento sobre inflação, retail media, robôs, ESG e liderança. E mais, o Eduardo Terra fez questão de pontuar o aprendizado que ele absorveu destes tempos em que visitou o evento estadunidense: “Nem tudo que passa pela NRF chega no varejo brasileiro, mas tudo que chegou no varejo brasileiro passou pela NRF”, comentou Terra.
Resiliência do Varejo
“Este tema está relacionado com o que aconteceu na pandemia, no pós-pandemia e agora, com vários desafios de mudança”, explicou Eduardo Terra. A única certeza de que o varejo tem e uma lição a se tirar destes últimos cinco anos é que o setor passou por fortes emoções e se transformou rapidamente, seja pela pandemia, pela forte e rápida digitalização, instabilidades políticas locais e globais. E a pergunta feita é: o varejo se mostrou resiliente?
Explosão da IA
A explosão de dados que vivemos hoje fez com que a IA ganhasse tanta prioridade. “Dados é a matéria-prima, para que a partir de outras questões, a gente produza inteligência para um determinado fim”, diz Terra.
E onde a IA pode ser aplicada? Praticamente em toda a agenda do varejo, seja em precificação; crédito e cobrança; expansão; compras e estoque; atendimento ao cliente; sortimento; alocação de equipes; promoções e CRM e mídia.
Varejo Hiper automatizado
Por que esta nomenclatura? Com a configuração atual, que nos leva a pensar que o varejo não será um setor com mão de obra extensiva. E surge a pergunta: e os empregos? Entende-se que os empregos estão mudando, mas não irão desaparecer. É uma questão de se adaptar a novos tempos e estruturas. Na realidade, a falta de mão de obra é a resposta para esta questão, e a substituição destas pessoas por robôs é a solução. Porque, como visto nos Estados Unidos, há falta de mão de obra porque muitas pessoas não querem mais executar algumas funções repetitivas, por isso a substituição por robôs.
Fonte: SuperHiper